sábado, 29 de dezembro de 2018

ESCÂNDALO IBICT: PAGUE R$ 8 MILHÕES POR UM SERVIÇO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUPORTE MAS RECEBA UMA BIBLIOTECA DIGITAL COM UMA MARIOLA DE TROCO. INSS ESTÁ VIRANDO UMA CASA MAL ASSOMBRADA DE TANTO CONTRATO FANTASMA.

Na foto, a nova paisagem do Prédio Central do INSS - A Casa Mal Assombrada.

Vaidade é um horror. Em maio desse ano o então presidente do INSS, Francisco Lopes, foi flagrado pagando R$ 4 milhões à empresa RSX por um software fantasma acompanhado de garrafas de vinho. Caiu. Mais tarde verificou-se que a própria empresa era de fachada.

Reprodução da manchete de O Globo de 16.05.2018 - softwares feitos com uvas Chardonnay, Malbec, Cabernet Sauvignon e Syrah...

O atual presidente, Edison Garcia, aparentemente ficou com inveja desse feito e resolveu dobrar a meta: pagou R$ 8 milhões ao IBICT (vide site) por um "serviço de planejamento estratégico e de políticas públicas com atuação direta na concepção ou no suporte do INSS Digital" porém o que foi entregue pelo IBICT foi uma "biblioteca virtual" (que nem constava no contrato) e uma "pesquisa sobre a metodologia do INSS Digital" feita em "12 unidades do INSS". 

Na foto, Edison Lopes, quer dizer, Fran Garcia, quer dizer, Fran Fran e Edison Garcia. Disputa pelo contrato mais furado gera guerra de vaidades.

No evento de entrega das "chaves" do serviço de planejamento estratégico e suporte que virou uma pesquisa com biblioteca virtual, o IBICT ainda teve a cara de pau de dizer que, após um ano e meio recebendo dinheiro do INSS, não havia nada pronto e entregaria posteriormente os resultados da pesquisa. Restaram o café e a mariola distribuída no evento.

Vejam o convite do INSS para o evento:

 E vejam o que o próprio site do IBICT publicou: 



Em algum momento, o "serviço de planejamento estratégico e de políticas públicas com atuação direta na concepção ou no suporte do INSS Digital" virou "pesquisa e estudo da biblioteca digital de procedimentos do INSS digital". Bem diferente, não? 


Só que esse truque não convenceu a CGU, que segundo documento obtido com exclusividade, está cobrando do INSS onde está o tal serviço de planejamento e suporte:


 
E agora, Presidente? 

O INSS está virando uma casa mal assombrada. É INSS Digital sem digitais - fantasma - , é software de segurança fantasma (Fran Fran), é processo nas nuvens que assombram os segurados e os auditores da União e agora temos um serviço de planejamento estratégico e de suporte do INSS Digital IGUALMENTE fantasma.

É muito fantasma para uma autarquia só. Soubemos que diante dessa nova realidade, a Divisão de Auditoria passará a se chamar Divisão de Caça-Fantasmas e a Corregedoria vai virar Central de Exorcismo.

 Na foto acima, a nova equipe de auditores do INSS.

 Na foto acima, o novo Corregedor-Geral do INSS em atuação.

 No flagrante, servidor da DIROFL após assinar a liberação de pagamento de mais um contrato demoníaco.

Neste flagrante feito com câmeras captadoras de espectroplasma, da esquerda para a direita: o software da RSX, o serviço do IBICT e à direita, o INSS Digital.

A equipe de Bolsonaro terá muito, mas muito trabalho em 2019.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

MEIA VOLTA URGENTE


Soubemos que após o vazamento dos planos de mudanças na IN 28 (que favoreceriam sobremaneira os bancos) a Presidência do INSS ficou a deriva e foi obrigada a rever seus planos.

Constatado que o projeto adernou e naufragou após a bordada recebida por este torpedeiro digital, o Capitão Pirata - comandante supremo da nau previdenciária - voltou atrás e numa meia volta brusca, determinou outro padrão de mudanças na IN 28, mais dura e restritiva ao sistema bancário.

Não havia como continuar depois da exposição solar a que foram submetidos. O jeito foi pegar no timão e dar meia volta no Prevbarco. 

Porém continua como exclusivo deste blog a notícia de que a IN 28 sofreria mudanças ao apagar das luzes. Por isso foi necessário iluminar esse processo. 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

NO APAGAR DAS LUZES, A DÍVIDA SERÁ PAGA? ESSE SIM SERÁ O VERDADEIRO APAGÃO DO INSS.


Informações dão conta de que até o dia 31/12 será publicada no DOU alterações na IN 28, que trata dos consignados, de forma a entregar para os bancos a chave da porteira dos empréstimos junto aos beneficiários do INSS.

Um grupo secreto sediado no gabinete da Presidência do INSS, sem consultar a área técnica, está elaborando alterações na IN 28 de forma a facilitar de toda a sorte para os bancos a gestão dos empréstimos consignados, com todo o ônus a cargo da autarquia. Tem até Coordenador importante da DIRBEN, muito querido pelos administrativos, que está em São Paulo fazendo a ponte da Febraban com o INSS em Brasília.

Na prática, os bancos estão definindo as penalidades contra eles mesmos. Atendidas as alterações pedidas pela FEBRABAN e pela ABBC, será uma abertura sem precedentes de todas as porteiras com enorme risco de prejuízos para a autarquia, que segundo fontes teria que até mesmo indenizar os bancos em caso de encerramento de benefícios de segurados com empréstimos contraídos. 

Soubemos que representantes da alta cúpula previdenciária ficaram reunidos hoje até de noite elaborando as mudanças, com direito a frases do tipo "Ou é agora ou nunca. Não sabemos quem estará aqui semana que vem".  

A imprensa vem veiculando há meses um "apagão" no INSS para 2019, com a aposentadoria de 40% dos servidores ativos. Isso na verdade é um falso apagão. Com cada vez mais processos automatizados e com o avanço da gestão de sistemas, a maior parte desses servidores aposentáveis não causará paralisia nas atividades. Uma mera mudança do sistema de gestão do INSS resolverá essa questão.

O verdadeiro apagão do INSS é o que foi feito pela turma do Deputado André Moura desde 2016, que poderá ser culminado com esse verdadeiro ato de ataque contra a autarquia. Este blog já vinha denunciando essa questão do INSS e bancos desde a denúncia do Sistema ECO, ainda em 2017.

Já anunciado para Presidente da CEB (Companhia Energética de Brasília) em 2019, o atual Presidente do INSS, Comodoro Edison Garcia, prometeu dar um choque de gestão na empresa e levar para lá toda sua expertise adquirida no INSS. Não sabemos se isso foi um anúncio ou uma ameaça, pois se concretizado o fato, os brasilienses que se preparem para 4 anos de muitos apagões de energia na cidade.

Apagão em Brasília será comum a partir de 2019 - Gestão do INSS será levada à CEB.



Na foto acima, brasilienses se desesperam com anúncio de Edison Garcia na CEB e correm aos mercados para comprar velas, fósforos, lampião a gás e lanternas. Estoque já acabou no plano piloto.

Soubemos que uma das primeiras medidas a ser anunciadas para 2019 será o consignado energético, onde o cidadão levará ao banco apenas a conta de luz paga e, com o histórico de consumo, receberá um empréstimo com quitação das parcelas diretamente na conta de luz. Se não pagar, basta cortar a energia.

Não faz sentido uma medida dessas, de mudanças na IN 28, nos últimos dias de governo. Se for efetivada tal medida, só poderá significar uma coisa: pagamento de dívida. Resta saber o que constará nessa "nota fiscal" apresentada.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

INSS SEM DIGITAL - O JOGO DAS SETE SACANAGENS E 5 MILHÕES DE PROCESSOS REPRESADOS



O INSS Digital era para ter sido um projeto inovador no serviço público federal com a finalidade de  modernizar o atendimento ao cidadão de forma a dar celeridade à análise e concessão de seus requerimentos, segurança jurídica ao INSS e economia de toneladas de papel por ano, desobrigando a Superintendente do Sul Kathia Braga - a Super Chamex - a ter que ficar comprando papel para todo o INSS conforme denunciado aqui em 2017 (vide aqui e aqui).

Lançado aos mares de forma atabalhoada pelo então Presidente Gadelha, em 2017, viu-se rapidamente que essa embarcação não tinha leme, a proa estava pela metade e o casco cheio de furos. Além disso, ficou sem timoneiro, pois Leonardo Gadelha - ao perceber as furadas em que tinha se metido -  pulou fora da nave para atravessar o perigoso mar eleitoral paraibano, onde morreu na praia em outubro recente, faltando 400 votos (metros) para chegar ao paraíso.

Para salvar a embarcação, trouxeram o inexperiente sommelier e instalador de NET de Brasília, Francisco Lopes, o Lawrence do Cerrado. Indicado pelo Vice-Almirante André Leandro, da Dataprevbarco, empresa especializada em sucatas navais e reciclagem de astúcias, Lopes aloprou no comando do Timão. Empreendendo uma verdadeira caça ao tesouro, Lopes usou a embarcação para tentar amealhar o máximo de baús de ouros, pratas e pedras preciosas possíveis, mas acabou tropeçando numa adega e foi catapultado do navio, acusado de pagar 8 milhões por um disquete vazio acompanhado de uma cesta de vinhos de má qualidade. Junto com Lopes caíram seus imediatos Ilton Fernandes - Capitão de Corveta - e o marinheiro Ariel.

Diante do iminente naufrágio, o Almirante André Moura - que em breve ficará desempregado -, atual comandante supremo da Bacia do Poxim, destacou seu melhor quadro naval para tentar impedir o naufrágio da mega-embarcação: Edison Garcia, o Comodoro. Além de fluente em cinco línguas, expert em cartas náuticas e especialista em direito marítimo, Edison Garcia era o Comodoro do prestigiado Yatch (5 letras) Clube (5 letras) de Brasília, detentor de um dos litorais mais vastos do Brasil, com 40.000 pescadores em seguro-defeso durante a piracema do Lago Paranoá, que dura o ano todo.

Edison Garcia, com a ajuda fiel de seus comandados Agnaldo Curado - o escrivão -, Luis Collyer Pontes - o cara da NET-, Saulo Milhomem - o espertão -, Sidnei Cottet - o bombeiro - (todos nomeados pelo Almirante André Moura) , e dos superintendentes do INSS : José Carlos Oliveira (Kassab e Alckmin), Paulo Cirino (Quintão e Cunha), Kathia Braga (Mauro Mariani e PT) , André Fidelis (PT, Lula, Dilma, Garibaldi) e Marcos de Brito (PSB, Gonzaga Patriota), empreenderam uma operação de guerra para manter de pé a Nau do INSS Digital, que agora é vendido como exemplo de gestão mas na verdade é um conjunto de sacanagens com o cidadão, o servidor e o País.

A primeira sacanagem do INSS DIGITAL é que ele foi feito de forma atabalhoada, sem projeto executivo, sem planejamento estratégico, sem estudo de impacto, sem infra-estrutura, sem previsão de custos, estimativa de resultados, apenas usando o mantra "girar a chave". Como se "vira a chave" de um projeto desses sem a mínima estrutura, com link de 512K para toda uma agência, sem sistema eletrônico que processe os pedidos, armazene os dados e organize a fila de processos, sem servidores treinados, sem registro físico ou digital do andamento do processo? O resultado só poderia ser o desastre atual do projeto, com 5 milhões de processos represados (físico + nuvem), sem prazo de solução. A tal "nuvem" onde ficariam os processos está em local incerto e indefinido, e dizem que parece uma daquelas "cumulus nimbus".

Foto rara da nuvem do INSS DIGITAL, na última vez que foi vista, em data indefinida e local incerto.

A segunda sacanagem do INSS DIGITAL é que ele vem sendo usado de forma politiqueira com Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com Prefeituras e OAB, que terceirizam mão de obra para digitalizar os processos físicos, o que na prática é a terceirização do trabalho do INSS nas mãos de grupos de interesse representados em detrimento do cidadão comum. Hoje em dia se você não está representado por um político, um advogado ou um sindicato amigo dos superintendentes, é praticamente impossível conseguir que seu processo seja tramitado de forma adequada e no tempo devido. Ou seja, o INSS DIGITAL sequestrou o serviço previdenciário nas mãos dos amigos dos amigos (não confundir com a facção criminosa ADA - amigos dos amigos - do Rio de Janeiro).

A terceira sacanagem do INSS DIGITAL é com a CGU e o TCU, pois estão sendo ludibriados em um projeto sem nenhum planejamento, que travou a autarquia, que está gastando milhões em compras de scanners e equipamentos de outsourcing sem nenhum benefício ao segurado e ao País.

A quarta sacanagem é com o MPOG e o Governo pois o INSS DIGITAL não está entrando na conta de tempo de andamento dos processos e da Idade Média do Acervo (IMA), nem da contagem da gratificação dos servidores (IMA-GDASS) pois simplesmente não há REGISTRO da entrada desses processos nos sistemas corportivos, muito menos como localiza-los de forma organizada, falseando o IMA-GDASS, beneficiando todos os servidores ao mesmo tempo que o cidadão está há mais de um ano esperando algum resultado.
Nem com lupa se acha os processos no INSS SEM DIGITAL

A quinta sacanagem é com o servidor da APS, pois ele acaba sendo o muro das lamentações dos usuários e segurados, revoltados com a paralisação do andamento dos pedidos de processos, enquanto que servidores eleitos e iluminados são premiados com uma verdadeira farra de diárias em grupos de trabalho nas superintendências ou resorts de luxo para, em tese, trabalhar exclusivamente na análise dos processos que estão nas nuvens. Mas se o processo está na nuvem, porque o INSS paga diária para juntar servidor em um local específico??

A sexta sacanagem é com o estagiário. O programa de estágio do INSS era para fazer o jovem trabalhador aprender rotinas de um ofício ou ter alguma experiência no tema em que passou o estágio, mas o INSS, de forma absolutamente irregular, está colocando esses jovens para serem mão de obra forçada escaneando documentos o dia todo.

A sétima sacanagem é com o cidadão segurado. Na prática, o INSS DIGITAL funciona assim: o cidadão vai na APS pedir um benefício: um estagiário escaneia os documentos dele e manda para a nuvem via sistemas internos. Não é gerado número de protocolo nem senha de acompanhamento. O processo fica orbitando na nuvem sem estar registrado em nenhum sistema corporativo, por isso não impacta na nota da gratificação dos servidores. A não ser que você seja amigo dos gerentes ou superintendentes, dos sindicatos amigos ou constitua um advogado, a chance do cidadão ver seu processo finalizado de maneira correta é quase zero. O cidadão não é informado de nada, nem do resultado. E quando este ocorre, normalmente é indeferindo o pedido.

Além disso existe uma sacanagem extra: preocupados com auditorias que começaram a surgir, grupos de trabalhos começaram de forma oculta a indeferir de ofício pacotes de centenas ou milhares de processos nas nuvens, sem dar ciência ao cidadão, tirando dele a chance e oportunidade de pedir recurso da decisão. Porém aparentemente este processo foi freado após denúncias.

Quando se vai apurar as responsabilidades desta verdadeira ZONA e falta de respeito com o segurado, surpresa: não há nenhuma digital no processo, ninguém sabe quem foi responsável pelo que...
  É o verdadeiro INSS SEM DIGITAIS.

Existe um mote nos grupos de combate a crimes financeiros que é: SIGAM O DINHEIRO. No caso do INSS DIGITAL, sugerimos: SIGAM OS SCANNERS.