quarta-feira, 30 de maio de 2018

ARTIGO: O XIXI COMO MÉTODO DE EMPODERAMENTO FEMININO. UMA LUTA SOCIAL.

O xixi como método de empoderamento feminino - a luta pela igualdade urinária entre homens e mulheres e o fim da repressão machista e sexista de segurar o mijo até ter uma privada disponível. Por um mundo com liberdade para urinar onde quiser, até se for de pé. Nós, sociáveis, estamos na vanguarda libertadora dessa fronteira misogino-fóbica.


Artigo escrito por: 

Chata Antunes - Axixistente Sociável, Socialista de iPhone e Neurótica nas horas vagas;

Diretora do Sindicato das Sociáveis Mijonas do Estado de São Paulo. Não se lembra mais em qual APS está lotada. APS, o que é isso?



Ailton Bell Marques - Muvuqueiro, Grevista Profissional e Chicleteiro nas horas vagas;

Não é coisa nenhuma, mas vive de carona no movimento. Na sua APS, ninguém mais se lembra do rosto dele. Faz muito, muito tempo....



Uma das últimas fronteiras da luta pela igualdade, empoderamento e significação feminina no planeta é, sem dúvida, a fronteira do xixi. Enquanto homens podem mijar onde quiserem, em pé, deitado, de lado, no vaso, na árvore, no canto da parede, no muro ou no bueiro, nós, mulheres, vítimas do machismo sexista opressor, somos obrigadas a mijar em vasos sanitários opressores, frios e sujos, isso após enfrentar horas de filas nos poucos assentos sanitários disponíveis, ou então ficar de cócoras, em posição de submissão humilhante e inaceitável perante o patriarcado judaico-cristão.

A enumeração exaustiva dos atos de linguagem não justificaria a existência das condições 
epistemológicas e cognitivas exigidas. Por outro lado, a complexidade dos estudos efetuados cumpre um papel essencial na formulação da fundamentação metafísica das representações. Assim mesmo, o princípio de cooperação de Grice estimula a padronização do fluxo de informações. No entanto, não podemos esquecer que o novo modelo estruturalista aqui preconizado auxilia a preparação e a composição das posturas dos filósofos divergentes com relação às atribuições conceituais. Do mesmo modo, a indeterminação contínua de distintas formas de fenômeno permitiria a desconstrução das novas teorias propostas.

Diante dessa realidade insofismável, é necessário um reposicionamento do papel da mulher, livre e dona de seu próprio corpo, diante das limitações impostas pela sociedade machista relativas ao nosso direito de urinar da forma como bem queremos.

Todas as classes que no passado conquistaram o Poder sobre cuja base se ergue a burguesia das forças naturais e dos produtos do trabalho só aparece mesmo como meio de explorar trabalho atrás dos quais se ocultam outros tantos interesses burgueses. O crescente emprego de máquinas e a divisão do trabalho e o próprio produtor se biparte e não consiste em mera produção de mercadorias. É um processo que absorve trabalho não pago da marcha e dos fins gerais do movimento proletário. Nada é mais fácil que recobrir o ascetismo cristão com um verniz socialista. Não se ergueu também o cristianismo contra a propriedade privada frações inteiras da classe dominante os comunistas apoiam o partido que vê numa revolução agrária a condição da libertação nacional possa ser travada a luta contra a própria burguesia. 

Por isso muito relevante o papel libertário e rompedor de fronteiras sociais artificiais feita por nossa companheira sociável, Paula Tejando, axixistente sociável do movimento, que quebrando paradigmas e destruindo qualquer pudor puritanista e sexista, se libertou da dependência opressora do banheiro judaico-cristão e despejou seu conteúdo urinário, natural, rico em ferro e cálcio, nos pés e pernas de um representante da repressão ditatorial e totalitária da Presidência do INSS, causando comoção e catarse coletiva em todo o coletivo ali presente, em especial os que estavam pagos com R$ 50 e sanduíche de mortadela. 

De repente, uma onda arrebatadora de liberdade e domínio corporal se instalou em todos nós, e uma onda coletiva de micção no chão da entrada do INSS lavou e purificou nosso legítimo movimento contra o retrocesso gerado por esse governo golpista, ilegítimo e castrador de direitos do trabalhador.

Nenhum direito a menos e a menas!
Por um xixi livre!
Em nome do Conselho das Axixistentes Sociáveis da Fenaspx, a federação que não é um xixi, mas tem tudo pra ser um cocô.

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