quarta-feira, 30 de maio de 2018

ARTIGO: O XIXI COMO MÉTODO DE EMPODERAMENTO FEMININO. UMA LUTA SOCIAL.

O xixi como método de empoderamento feminino - a luta pela igualdade urinária entre homens e mulheres e o fim da repressão machista e sexista de segurar o mijo até ter uma privada disponível. Por um mundo com liberdade para urinar onde quiser, até se for de pé. Nós, sociáveis, estamos na vanguarda libertadora dessa fronteira misogino-fóbica.


Artigo escrito por: 

Chata Antunes - Axixistente Sociável, Socialista de iPhone e Neurótica nas horas vagas;

Diretora do Sindicato das Sociáveis Mijonas do Estado de São Paulo. Não se lembra mais em qual APS está lotada. APS, o que é isso?



Ailton Bell Marques - Muvuqueiro, Grevista Profissional e Chicleteiro nas horas vagas;

Não é coisa nenhuma, mas vive de carona no movimento. Na sua APS, ninguém mais se lembra do rosto dele. Faz muito, muito tempo....



Uma das últimas fronteiras da luta pela igualdade, empoderamento e significação feminina no planeta é, sem dúvida, a fronteira do xixi. Enquanto homens podem mijar onde quiserem, em pé, deitado, de lado, no vaso, na árvore, no canto da parede, no muro ou no bueiro, nós, mulheres, vítimas do machismo sexista opressor, somos obrigadas a mijar em vasos sanitários opressores, frios e sujos, isso após enfrentar horas de filas nos poucos assentos sanitários disponíveis, ou então ficar de cócoras, em posição de submissão humilhante e inaceitável perante o patriarcado judaico-cristão.

A enumeração exaustiva dos atos de linguagem não justificaria a existência das condições 
epistemológicas e cognitivas exigidas. Por outro lado, a complexidade dos estudos efetuados cumpre um papel essencial na formulação da fundamentação metafísica das representações. Assim mesmo, o princípio de cooperação de Grice estimula a padronização do fluxo de informações. No entanto, não podemos esquecer que o novo modelo estruturalista aqui preconizado auxilia a preparação e a composição das posturas dos filósofos divergentes com relação às atribuições conceituais. Do mesmo modo, a indeterminação contínua de distintas formas de fenômeno permitiria a desconstrução das novas teorias propostas.

Diante dessa realidade insofismável, é necessário um reposicionamento do papel da mulher, livre e dona de seu próprio corpo, diante das limitações impostas pela sociedade machista relativas ao nosso direito de urinar da forma como bem queremos.

Todas as classes que no passado conquistaram o Poder sobre cuja base se ergue a burguesia das forças naturais e dos produtos do trabalho só aparece mesmo como meio de explorar trabalho atrás dos quais se ocultam outros tantos interesses burgueses. O crescente emprego de máquinas e a divisão do trabalho e o próprio produtor se biparte e não consiste em mera produção de mercadorias. É um processo que absorve trabalho não pago da marcha e dos fins gerais do movimento proletário. Nada é mais fácil que recobrir o ascetismo cristão com um verniz socialista. Não se ergueu também o cristianismo contra a propriedade privada frações inteiras da classe dominante os comunistas apoiam o partido que vê numa revolução agrária a condição da libertação nacional possa ser travada a luta contra a própria burguesia. 

Por isso muito relevante o papel libertário e rompedor de fronteiras sociais artificiais feita por nossa companheira sociável, Paula Tejando, axixistente sociável do movimento, que quebrando paradigmas e destruindo qualquer pudor puritanista e sexista, se libertou da dependência opressora do banheiro judaico-cristão e despejou seu conteúdo urinário, natural, rico em ferro e cálcio, nos pés e pernas de um representante da repressão ditatorial e totalitária da Presidência do INSS, causando comoção e catarse coletiva em todo o coletivo ali presente, em especial os que estavam pagos com R$ 50 e sanduíche de mortadela. 

De repente, uma onda arrebatadora de liberdade e domínio corporal se instalou em todos nós, e uma onda coletiva de micção no chão da entrada do INSS lavou e purificou nosso legítimo movimento contra o retrocesso gerado por esse governo golpista, ilegítimo e castrador de direitos do trabalhador.

Nenhum direito a menos e a menas!
Por um xixi livre!
Em nome do Conselho das Axixistentes Sociáveis da Fenaspx, a federação que não é um xixi, mas tem tudo pra ser um cocô.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

CÃES ADESTRADOS SERÃO CONVOCADOS PARA ENSINAREM SOCIÁVEIS A MIJAR NO CANTO CERTO

Chocados com a cena dantesca proporcionada hoje no prédio da Direção Central (DC) do INSS, quando uma sociável mijou nas pernas e nos pés de um segurança que a impediu de invadir o prédio, diversos servidores do INSS decidiram levantar fundos para patrocinar um treinamento coletivo de bons modos para essas servidoras inssanas.

A ideia é convocar cães adestrados de circos e teatros para ensinar as sociáveis como mijar corretamente, no canto correto, sem urinar no pé alheio, além de outros truques.


Num primeiro evento-teste, foi constatado que algumas habilidades não precisarão ser treinadas, pois as sociáveis se mostraram experts em truques como se fingir de morta, deitar, rolar e correr atrás do pedaço de pau (algumas não quiseram e respeitamos isso). 

Mas de fato fazer xixi no lugar certo, tomar banho e não latir em público são habilidades que precisarão ser treinadas com afinco.


TINHA MORTADELA NO PROTESTO. FENASPS AGORA SE CHAMARÁ FENASPX

Soubemos que no protesto-fake de hoje realizado por sociáveis no INSS em Brasília, pelo menos metade dos ativistas eram pessoas contratadas pela Fenasps para fazer volume. Receberam R$ 50 reais e um sanduíche de mortadela.

Ao lado foto exclusiva do blog que mostra o estoque de sanduíches que estava sendo distribuído aos falsos servidores do INSS contratados para fazer arruaça, provocar a segurança e tentar alguma cena de agressão para vitimização na mídia esquerdista já de prontidão para registros.

Postagem da Mídia Ninja, ONG ligada ao PT, confirmou que no grupo que tentou invadir o INSS hoje haviam "militantes de movimentos sociais", nome bonito para pessoas pagas para usar bonés, camisas e bandeiras em passeatas.




Mas diante da espetacular notícia na sociável mijona, a Fenasps decidiu que vai trocar seu nome para FenaspX, onde o "X" representa a inclusão de uma linguagem neutra de gênero, dentro das políticas de igualdade social defendidas pela entidade e, ao mesmo tempo, representa o XIXI da sociável, que será usado agora como método padrão de luta de classes.

Sociável mijona...

BAIXARIA NO PRÉDIO CENTRAL - SOCIÁVEL FAZ XIXI NO PÉ DO VIGILANTE. SÃO AS SOCIÁVEIS MIJONAS.

Sob o falacioso pretexto de protestar contra o “desmonte da previdência” e contra o “aparelhagens político” do INSS, o qual nunca reclamaram nos 13 anos de PT, sociáveis ligadas à uma federação pelega e sem carta sindical, logo clandestina, tentaram invadir o prédio da DC na data de hoje.

Rapidamente descobriu-se que na verdade o protesto era contra os peritos médicos e sua representante, a ANMP. As sociáveis, que não trabalham e ganham GDASS às custas do suor dos analistas e técnicos do INSS, proferiram discursos de ódio, misoginia e ameaças de morte à presidente interina do INSS, além de chamarem os peritos de palavrões impublicáveis.

Impedidas de subir nos andares pela segurança, começaram um tumulto que lembrava o galinheiro recebendo a ração do dia. Era tanta pena e tanto palavrão voando que observadores externos duvidavam se tratar de servidoras públicas.

Porém a cereja do bolo (solado) foi uma sociável que simplesmente urinou na perna e no pé de um segurança, causando a indignação de todos. Após esse comportamento animalesco, as sociáveis foram devidamente expulsas do Hall de entrada do INSS, restando a elas imitarem os radicais do Hezbollah queimando imagens e figuras com o nome da ANMP.

O xixi da sociável em um trabalhador humilde que estava cumprindo seu dever mostra o baixo nível dessas servidoras, mostra o grau de ódio e sectarismo das mesmas e que elas tratam os outros que julgam ser “inferiores” como animais, aliás desculpa, animais não mijam um nos outros.

O blog espera que o segurança faça queixa e que a mijona seja exonerada do cargo. O blog também recomenda que no próximo “protesto” que elas usem fraldas, pois além de evitar novos episódios animalescos como esses, as mesmas se encaixam bem na idade mental desse grupelho.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

FRANCISCO LOPES, O PINÓQUIO.

Depois de ser pego na mentira pelo Jornal O Globo a respeito de um contrato irregular com uma empresa de fachada (o próprio dono da empresa assume isso na reportagem) e de ter pago adiantado R$4 milhões sem ter recebido nada em troca (o próprio ex-presidente assume isso na reportagem) e depois de ser pego mentindo em suas fantasiosas justificativas pós pé-na-bunda E depois de ser pego mentindo de novo ao ser flagrado em caso de nepotismo cruzado, o inacreditável Fran Fran apronta mais uma.

Imediatamente após a matéria sair no Jornal, soltou nota dizendo que já tinha CANCELADO o contrato e iria abrir investigação. Que nada, fez nada disso. O contrato estava ativo, nenhum ofício determinando o cancelamento foi feito e apenas hoje, após a auditoria interna iniciada pela atual gestão do MDS e do INSS, foi descoberto que o que ele havia dito, não era verdadeiro. Evidente que foi dada a ordem imediata de suspensão do contrato e apuração das responsabilidades de Francisco Lopes, o trapalhão da TI.

Conforme saiu na mídia hoje a tarde, ele mentiu de novo e acabou assumindo a falsa informação dada semana passada, mas tentando se justificar com argumentos "técnicos".

Quais serão as próximas mentiras de Francisco Lopes que a auditoria interna do INSS irá descobrir?

OPERAÇÃO ABAFA DEU PAU.

Fontes denunciaram que o “02” do INSS, Ilton Fernandes, acompanhando do Coordenador da DIRBEN Saulo, teriam ido no INSS esse final de semana.

Soubemos também que houve uma tentativa infrutífera de se instalar, às pressas e sem o conhecimento das áreas, uma versão similar do software fantasma “adquirido” da empresa RSX Vinícola, para tentar simular o recebimento do produto, que não houve. Mas não deu certo e o sistema não conseguiu ser instalado adequadamente, abortando a missão aloprada.

A urgência se dá pois o contrato já teria sido pago, sem o INSS receber nada. No jargão da área: deu pau.

O que deu pau foi muito mais que um sistema pirata....

Atualização: O Coordenador Saulo Milhomen, da DIRBEN, escreveu a este blog negando a informação, abaixo reproduzido na íntegra:

"Nao entendo pq gostam tanto de citar meu nome. Nao fui ao inss no fds e nao tenho NADA a ver com isso. Parem de usar meu nome com mentiras, enquanto estao inventando historia, estamos trabalhando, desde 2014. Nao fiquem tentando me vincular a nada. Deixa eu voltar pro meu trabalho que nao sou pago pra ficar inventando historia em blog.Infelizmente nao da pra assinar.
Um dia voces vao conseguir (ou nao) construir algo bom como temos feito.
Saulo"



O Blog sempre dá o direito de resposta a quem pede, mas confia na fonte e mantem a postagem.

DINASTIA REAL INSSANA EM CRISE

Atualmente o INSS faz parte do Reino Unido do Caranguejo , formado pelo Ducado da Dataprev, Protetorado da Funai, pelo Território da ABDI e pela própria Federação Inssana (INSS).

No INSS, a Casa Imperial é outorga dada a Famiglia dos Magalhães, a mesma que controla o Ducado da Dataprev. O Duque Leandro de Magalhães nomeou para a Federação Inssana o déspota Francisco Lopes, o aloprado.

Lopes, o nepotista, quis expandir as áreas vinícolas da Federação para além das colinas do bloco O , acabou sendo pego e caiu em desgraça.

O sucessor imediato da coroa é Ilton Fernandes, o capuchinho de ouro. Porém o mesmo está enfrentando forte resistência da corte pois foi flagrado colhendo uvas fora do horário comercial e está foragido no Ducado da Dataprev.

Dada a provável queda de Ilton, o segundo na linha sucessória da coroa já está sendo preparado. Trata-se de Guilherme, da auditoria, a quem caberá manter a linhagem atual na Federacao Inssana e cuidar das uvas já plantadas.


terça-feira, 22 de maio de 2018

FRANCISCO LOPES FLAGRADO EM NEPOTISMO CRUZADO. CADÊ A CORREGEDORIA DO STJ??

Francisco Nepotismo Cruzado Lopes, ex-presidente do INSS, demitido após ser flagrado numa maracutaia de encher a cara, foi denunciado por nepotismo cruzado.

Segundo a Veja, Lopes combinou com um antigo colega do STJ, Hussein Kalout, atualmente na SAE, de cada um empregar um parente do outro.

Assim que assumiu, Kalout empregou o filho de Lopes, Gustavo Bandeira Lopes (que bandeira heim?) e Francisco Lopes ficou de empregar Fátima Kalout, irmã de Hussein.

Para isso, Lopes ia demitir uma das servidoras mais qualificadas do INSS do seu gabinete. Só que deu errado, pois como o MDS havia retirado os poderes de nomeação de Fran Fran, a nomeação dependia do próprio MDS, que não publicou pois a indicada não era servidora da casa.

Com isso, o esquema deu errado e Hussein demitiu o filho de Lopes no mês seguinte (que bandeira, de novo...)

Ou seja, este é o caráter o Presidente (ex) do INSS. Pensem nisso quando ele voltar a tentar explicar o inexplicável. Desse senhor só esperem esse tipo de postura.

Pelo visto o MDS tinha total razão em tirar as prerrogativas de nomeação do Francisco Lopes. Parabéns ao Ministério. Preocupação acertada. Para quem achava que era perseguição....

Agora, senhor Hussein Kalout, não tem vergonha nessa cara não?

O que acontece no STJ? Essa galera é toda de lá.... cadê a corregedoria do STJ?

httphttps://veja.abril.com.br/blog/radar/filho-de-ex-presidente-do-inss-conseguiu-cargo-no-governo-junto-com-o-pai/

Https://veja.abril.com.br/blog/radar/secretario-especial-de-temer-protagoniza-caso-de-nepotismo-cruzado/


AUDITORIA A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

O clima anda de muita tensão na auditoria-geral do INSS. O auditor Rabello está especialmente tenso e nervoso. Com certeza deve-se a perspectiva de trabalho que virá devido ao caso Francisco Lopes. Pois nós temos certeza que o auditor-geral:

* Não conspirou com Lopes para protegê-lo e viabilizar seus negócios.
* Não atuou como longa manus de Lopes junto a outras coordenações e diretorias.
* Jamais usou a auditoria para servir como filtro anti-vazamento e protetora dos atos de Fran Fran.
* Não participou da criação inédita de um GT paralelo à CGPGE com fins de elaborar relatório paralelo de gestão de forma a favorecer os contratos de Lopes - Ilton.
* Não alterou o relatório final desse mesmo GT quando o mesmo apontou questões delicadas sobre as transações envolvendo Lopes - Ilton.
* Nunca procurou coordenadores e gestores com intuito de pressioná-los em nome de Lopes.
* Jamais se colocou como intermediário para achar “soluções” para “garantir” o silêncio de quem denunciava o então presidente do INSS.
* Não alterou relatório de parecer tecnico do GT da Auditoria referente o Relatorio de Gestão.

Como sabemos que NADA disso ocorreu, o estresse deve ser só trabalho mesmo....

segunda-feira, 21 de maio de 2018

NOVA MANIFESTAÇÃO DE SERVIDORES CONTRA PERMANÊNCIA DO DIRETOR DA DIRAT

Hoje tivemos nova manifestação de servidores do INSS, apoiados por centenas de servidores, contra a permanência de envolvidos no escândalo da adega e de indicados do padrinho do ex-presidente  Francisco Lawrence Barbosa Lopes.

A manifestação foi pacífica e também rechaçou a patética tentativa de uma federação sem carta sindical, que apoiou Lopes, de agora tentar “tomar conta do movimento” na maior cara de pau.

Os atos dos últimos dias mostram que se continuar sob a égide do atual líder político, o INSS vai explodir.

Amanhã outro grande ato está prometido.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

MAGALI ARAÚJO SERÁ A CHEFE DO POLO DIGITAL DA SR1

Ora ora que surpresinha....

Soubemos que Magali de Araújo, a ex-ditadora do Ipiranga, será oficialmente convidada a assumir a chefia do pólo digital da SR1.

Para quem não se lembra, após passar anos causando o terror na APS Ipiranga, onde era a dona do feudo e sempre chegava pontualmente às 10:15 para trabalhar, Magali foi literalmente expulsa ano passado pois ninguém mais aguentava a dona. Ela perdeu o apoio que tinha quando entrou dar um golpe de mestre e assumir a Gex SP Centro, mas fracassou.

Depois de ser exorcizada da Ipiranga, foi assombrar o prevbarco, de onde disse que sairia para se aposentar. Queria ficar meses no barco mas o INSS teve problemas pois a cada fiscalização do IBAMA dava trabalho convencer que ela era servidora e não uma espécie protegida da Amazonia.

Claro que voltado a São Paulo foi alojada numa ADJ e agora será chamada para ser chefe do polo digital de SP. Quando chefe do Ipiranga, era comum os estagiários levarem processos inteiros de manhã cedo para serem fotocopiados em uma xerox discreta na rua do lado, sempre acompanhados por procuradores, o que mostra que ela sempre foi uma pioneira na digitalização de processos e na parceria público-privada.

O polo digital é o local ideal para ela pois como está paralisado, ela não terá muito trabalho. E mostra uma enorme capacidade da SR em renovar lideranças.

FRENTE FRIA DO SUL PERDEU FORÇA

A revelação neste blog dos planos de substituir Samuel na Gex SP Centro por mais um gerente executivo forjado na Gex SP Sul causou uma crise institucional tamanha que a decisão foi revertida: mesmo a contragosto do Sheik da Santa Ifigênia, Lorde Oliva, Samuel continuará mais um tempo na Centro.

Por outro lado, a corrente de ar tropical formada que ia levar água e prosperidade de São Paulo para Brasília foi interrompida por uma massa de ar seco vinda de Aracaju.

PROTESTO DE SERVIDORES PARALISA DIREÇÃO CENTRAL DO INSS

NESTE exato momento uma inédita mobilização de servidores de todas as matizes, analistas, técnicos, peritos, assistentes sociais, com e sem cargos de confiança, paralisa a entrada do bloco O, sede do INSS.

Todos reunidos pelo fim da corrupção, fim do loteamento de cargos do INSS por pessoas que participaram dos esquemas de malfeitos denunciados recentemente, pelo fim da ingerência partidária de determinada sigla junto ao INSS.

Os servidores cansaram de assistir ao pilhamento institucional por grupos particulares. As denúncias que derrubaram o aloprado Fran Fran foram o gatilho desse movimento, que só tende a crescer.

Em breve traremos fotos e vídeos do evento.

Perito.med apoia e deseja que esta onda atinja todas as repartições do INSS do país. Hora de dar um basta neste saque institucional promovido por grupos nefastos.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

FRANCISCO “4 MILHÕES” LOPES ACIONA PROCON PARA PROCESSAR COLUNISTA MERCENÁRIO. “PINTO É O CACETE”, TERIA DITO.

Ainda impactado com a demissão que achava que não ocorreria, Francisco Lawrence Barbosa Lopes, agora ex-presidente do INSS e ex-croque da previdência, resolveu atirar e seu primeiro alvo será um famoso jornalista a soldo de Brasília, mercenário das letras, ex-assessor de Collor, conhecido por “vender bem” suas matérias em sua coluna diária.

Torpedeado pela mídia nacional, Lopes recorreu aos préstimos desse comerciante de jornal para achar um espaço na mídia para se defender. Após pagar caro, lhe foi prometido que seria defendido e seus inimigos seriam expostos.

Só que na matéria, feita para defender seu “legado”, o vendedor de notícias chama o ex-presidente de “Francisco Pinto”, causando risadas histéricas em toda a esplanada e em todo o INSS. “Pinto foi o que ele sentiu hoje”, disse um servidor... “Fran “cisca” Pinto”, disse outro...

Bom, sabemos que Fran Fran não está feliz igual Pinto no lixo, e vai ao PROCON contra o mercenário por propaganda enganosa e entrega de produto defeituoso. Quer todo o dinheiro de volta e danos morais.

Em sua defesa, o coluni$ta disse que o que Fran pagou só cobria o primeiro nome, que ele deu calote na segunda parcela e ai meteu o Pinto nele.


A LIMPEZA SÓ COMEÇOU.



O aloprado sommelier Francisco Lawrence Leite Lopes não é mais presidente do INSS. Sua demissão foi publicada agora no DOU.

Lopes ainda tentou um último recurso, soltando nota mentirosa com apoio de um famoso colunista social de Brasília, ex-assessor de Collor, conhecido por “vender bem” suas matérias. Mas o gasto foi em vão.

Sai Fran Fran, ficam pelo menos 5 inquéritos policiais e uma dezena de processos, fora os que serão instalados.

Se acham que acabou, ledo engano. O fogo e fúria dos servidores de bem do INSS só começou e muita coisa vai ocorrer. A lista começou a correr.

Agora, isto não é o fim. Nem sequer é o começo do fim. Mas é, talvez, o fim do começo.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

VENTOS FRIOS SOPRANDO DO SUL

Soubemos que o atual gestor da Gex SP Centro, Samuel, levará cartão vermelho do Superintendente nos próximos dias. O indicado para ser o 13. Gerente da SP Centro será um servidor da Gex SP Sul.

Nos últimos tempos, a Gex SP Sul virou um celeiro de gerentes executivos. Além da própria gerência, de lá saíram os gerentes de São Bernardo do Campo e de Santo André. Se conseguirem a São Paulo Centro, será um domínio sem precedentes na SR 1.

Aparentemente já esta tudo organizado. inclusive a Gerente Executiva de Campinas, Priscila, já teria dado o aval para a movimentação.

AZEDOU O VINHO DO FRAN FRAN. O DEMITIDO NÃO POUPOU NEM O FILHO DO AMIGO

Fran Fran, o néscio, achava que com o contrato da adega tinha transformado água em vinho. Mas ele é tão ruim, tão lazarento, tão tapado, que o vinho virou vinagre.

Demitido, agora passará anos respondendo processos. O problema que não será apenas ele: todos seus amigos e comparsas serão arrastados pelo escândalo da adega.

Um caso em especial chama a atenção: Francisco Lopes empregou no INSS o filho de um colega de trabalho do STJ, chamado Ariel. Ariel é filho de Walter Disney, colega de TI do Lopes no STJ. Ariel é um garoto, coitado, recém formado em direito, sem experiência anterior em nada. Era só pra empregar o menino. Lopes deu um DAS 2 ao rapaz na CGPGE mas ele nunca bateu ponto lá , pois Lopes colocou Ariel na DIRAT para ajudar Ilton nesses contratos trambiqueiros....

Resultado: Ariel consta como um dos responsáveis pelo fatídico contrato com a RSX adega de vinhos que causou hoje a demissão do aloprado Fran Fran.

Ou seja: mal começou sua carreira e Ariel, filho de Walter Disney, que é colega de Fran Fran no STJ, irá responder processos diversos no MPF, CGU, TCU, Polícia Federal e corregedorias internas. Um
Jovem recém formado em direito, com oportunidades de concursos para delegado, procurador, promotor, juiz, agora vai ter sua ficha manchada por causa de uma pilantragem do amigo do papai.

Que tipo de gente faz isso com os amigos?

FRAN FRAN VIROU FRAUDE FRAUDE. EXIGE-SE SUA DEMISSÃO IMEDIATA.

Botaram água no vinho do Presidente do INSS, Francisco Lopes. A matéria do O GLOBO que revelou a fraude do software de adega pago antecipadamente mostrou a todos o que este blog sempre soube: que o referido gestor era especialista em TI (Te Indico) e pertencia a uma escumalha que estava assaltando os cofres públicos se utilizando de empresas de fachada.

Enquanto o INSS luta para combater as fraudes nos sistemas e os pagamentos indevidos, seu presidente, o aloprado Fran Fran, faz o caminho contrário e age no sentido de permitir malfeito em sistemas e pagamentos  indevidos.

Que imbecil adiantaria R$ 4 milhões a uma empresa por algo que ela ainda não entregou?
Que retardado anula os alertas técnicos e age para favorecer descaradamente um contrato que já nasceu fedendo a cadáver?

Fran Fran, o aloprado, não estava sozinho: todos sabemos quem que assina com ele esses contratos e / ou quem faz a chancela técnica dessa gestão imoral, a saber:

Ilton Fernandes, Nathalia (sim, ela mesma, a da DIRAT-TUR), Ariel e Ornon pela DIRAT/CGTIC
Alessandro Roosevelt, Saulo, Reinaldo e Maria da Conceicao pela DIRBEN
Alex Mansur (esse se deu bem e escapou a tempo) e toda Entourage de “meninos” que cercam Fran Fran, incluindo Paulo e Sérgio (ascom).
Rabello da Auditoria.

Alguns cúmplices caíram no meio do caminho, como o ex-corregedor e procurador Panquestor, envolvido no escândalo que derrubou meia diretoria em 2017.

Todos esses assim como vários DAS 2 e 3 dessas diretorias precisam ser varridos e todos responderem a PAD.

Por falar nisso, como vão os negócios do leilão da folha de pagamentos anterior a 2009? Deu tempo de finalizar o GT? É muito dinheiro envolvido, né?

Urge a demissão imediata de Francisco Lopes, o aloprado da adega, e de toda a malta que o cerca. Os servidores do INSS não aceitarão mais que esse néscio continue maculando a autarquia.

terça-feira, 15 de maio de 2018

APÓS DIA DE CÃO, FRAN FRAN DESABAFA: ESSE SOFTWARE É UM PORRE!!!

Abatido pela reportagem de O Globo, que revelou que o Presidente do INSS, Francisco Lopes, o Fran Fran, torrou 9 milhões de reais em um software feito por uma empresa de venda de vinhos dona de uma adega em Brasília, e que pagou antecipadamente a grana sem receber nada em troca, Fran Fran desabafou: esse software é um porre.

Lopes disse que a ideia era apenas desviar a grana, quer dizer, destinar a grana para a compra de um software que iria calcular o B51, ou seja, a aposentadoria por tempo de embriaguez.

Fran Fran disse que o programa foi feito na plataforma Lotus171 e que ele pagou tudo antes por pura distração, após uma rodada de um blend de uvas amadeiradas com taninos moderados e sabor encorpado degustado com o dono da empresa.

Uma vantagem é que por funcionar a álcool, o sistema estaria imune às constantes quedas de rede da
Dataprev.

Lopes confirmou que o negócio é completamente escuso, quer dizer, profuso, e que o princípio da ilegalidade foi completamente seguido à risca e passa a régua. Inclusive que a partilha, quer dizer, a planilha de gastos já estava feita.

Com o adiantamento, a empresa FalcatruAS Ltda terá até 2171 para entregar o sistema operacional plenamente operante.

Ele espera que o assunto “decanter” rapidamente e que possa continuar fazendo bons negócios para o INSS, o INSTITUTO NACIONAL DO SOMMELIER SOCIAL.

AUDITORIA DO INSS ESTÁ INDO NESSE MOMENTO INSPECIONAR A EMPRESA LARANJA - JÁ MANDOU RESERVAR 6 MALBEC

Notícia exclusiva: soubemos que a auditoria do INSS, cúmplice de Francisco Lopes, agora resolveu ir in loco na empresa laranja que na verdade é uma adega que vende vinho, bebidas e softwares fantasmas.

Agora? Adianta? Só se for para comprar vinho.... por favor tragam 6 malbec para combinar com a rabada que está na mesa do presidente Lopes.

A auditoria do INSS tem que ser demitida de cabo a rabo e processada. Já falaram que eles  modificaram o relatório de gestão para ser favorável a Fran Fran? Pois é...

Chega dessa escumalha no INSS.

FRANCISCO LOPES DESCENDO REDONDO NA POUCA VERGONHA. LAVA JATO NO INSS??

Reportagem de agora publicada no O GLOBO dá conta que Fran Fran, o sociopata que está destruindo o INSS, comprou por quase 9 milhões de reais um software desnecessário de uma empresa sediada numa loja de bebidas.

A matéria faz paralelo com esquemas da Lava Jato. Fran Fran desce quadrado na moralidade pública e não tem mais condições de ser presidente do INSS.

https://oglobo.globo.com/brasil/inss-faz-contrato-de-88-milhoes-para-compra-de-software-em-sede-de-distribuidora-de-bebidas-22682824

INSS faz contrato de R$ 8,8 milhões para compra de software em sede de distribuidora de bebidas

Francisco Lopes admitiu ter autorizado o gasto milionário sem sequer verificar a procedência da contratada

Patrik Camporez e Robson Bonin
15/05/2018 10:46

BRASÍLIA — Engradados de água mineral e prateleiras com garrafas de vinho. Uma funcionária que se reveza entre o atendimento do telefone e a organização do pequeno estoque de rótulos de tintos numa acanhada sala comercial, no térreo de um prédio residencial, em Brasília. É nesse cenário que funciona a RSX Informática LTDA, um estabelecimento que se parece com uma distribuidora de bebidas, mas que, no setor de pagamentos da gestão do presidente Michel Temer, está registrada como uma companhia especializada no desenvolvimento de softwares de última geração. Sem capacidade para tocar qualquer dos contratos que já conquistou no governo – como um dos sócios admite ao GLOBO –, a empresa faturou nos últimos anos cerca de R$ 10 milhões sem produzir um bit de informação. No mês passado, ela fechou um contrato de R$ 8,8 milhões para vender ao INSS um programa de computador e fornecer treinamento a servidores do órgão sobre como utilizá-lo. Depois de liberar R$ 4 milhões à empresa, sem obter nenhum serviço em troca, o presidente do INSS, Francisco Lopes, admitiu ter autorizado o gasto milionário sem sequer verificar a procedência da RSX.

– As diligências deveriam ter sido feitas antes da contratação? Isso eu concordo. Eu conversei com os meninos (assessores do gabinete) e perguntei se eles fizeram diligência na empresa. Eles disseram que não foram, porque outros órgãos já haviam contratado a mesma empresa. Eu determinei (após a apuração de O GLOBO) uma diligência no contrato, e que eles peçam o currículo de todas as pessoas que vão trabalhar no nosso contrato, se elas têm vínculo com a empresa e qual a capacidade técnica deles – disse o presidente do INSS.

A RSX Informática tem apenas dois funcionários – a mulher do estoque de vinhos e um técnico de informática – e está muito longe de possuir a capacidade operacional exigida pelo governo para honrar seus contratos. Para ganhar contratos no governo, ela vem se valendo de um “atestado de capacidade técnica” expedido pelo Ministério do Trabalho, segundo o qual, ela teria desenvolvido 66 produtos ao órgão. Procurado, o órgão não quis comentar os critérios utilizados para emitir o documento.

Na internet, para demonstrar expertise e impressionar possíveis clientes, a RSX apresenta em seu site uma lista de estatais, entidades de classe empresarial e órgãos públicos que teriam contratado seus serviços. A Petrobras e a Confederação Nacional da Indústria, por exemplo, seriam clientes. Procuradas, ambas as instituições negaram ter negócios com a RSX. “Não existem registros de contratos celebrados entre a empresa RSX Informática LTDA e a Petrobras”, disse a estatal, em nota. “Informamos que a Confederação Nacional da Indústria não firmou contrato algum com a empresa RSX Informática Ltda, tampouco a mesma consta do cadastro de fornecedores dos Departamentos Nacionais do Sistema Indústria”, afirmou, por meio de nota, a CNI. Um dos donos da RSX, Raul Maia admite não ter condições de produzir o que se comprometeu a entregar.

— A gente compra a licença e revende para o cliente. Além da intermediação, nossa função vai ser a execução do serviço. Nós somos distribuidores da solução – disse.

PRESIDENTE DO INSS IGNOROU ALERTAS

A ideia de contratar a RSX e pagar a bolada milionária pelo programa surgiu no gabinete do presidente do INSS, Francisco Lopes. Valendo-se de uma ata de preços, uma modalidade de compra do governo que dispensa licitação, Lopes determinou que a empresa fosse remunerada para construir o tal programa capaz de fazer varreduras no sistema do órgão e identificar vulnerabilidades de segurança.

Quando verificou o volume de recursos envolvidos no negócio e o tipo do programa de computador que seria comprado, a área técnica do INSS tratou de alertar o presidente para a falta de amparo técnico ao negócio, a possível inutilidade da compra para o órgão e o risco de desperdício de recursos públicos. Um relatório de 25 páginas assinado por oito técnicos apontou, entre outras questões, que não havia sido “identificada a necessidade de contratação do software”.

– O sistema foi adquirido sem prova de conceito, ou seja, sem mostrar tecnicamente qual o ganho, de fato, o programa traria para o INSS. Qual vantagem da compra para o instituto, que justifique o gasto de 8 milhões? – diz um servidor do INSS sob a condição do anonimato.

Alertado duas vezes para os problemas, o presidente do INSS resolveu agir. Não como os técnicos esperavam. Em vez de ampliar os estudos técnicos e interromper o processo de contratação da RSX, Francisco, segundo técnicos do INSS, teria retirado poderes dos órgãos encarregados de avalizar a contratação e determinado pessoalmente, com a ajuda de um servidor de sua confiança, a assinatura do contrato.

– O presidente do INSS não só ignorou os pareceres técnicos, como nomeou alguém para viabilizar a contratação – diz outro servidor do INSS que pede sigilo ao seu nome, para não sofrer retaliações.

Procurado pelo GLOBO, o presidente do INSS não soube dizer de onde saiu a ideia de contratar a empresa e também não explicou por que ignorou os alertas da área técnica para que não fechasse o negócio.

A atuação da empresa se enquadra em uma zona nebulosa da legislação. O fato de a empresa oferecer uma capacidade técnica e financeira que, na prática, não tem, porque sequer conta com um quadro de funcionários para desempenhar o serviço poderia, na avaliação de especialistas ouvidos pelo GLOBO, levar a questionamentos na Justiça. O fato de a empresa vender uma especialidade na área de informática que não tem, também pode ensejar acusações.

A prática da RSX lembra um caso famoso investigado na Operação Lava-Jato. Com a ajuda do então vice-presidente da Câmara, o hoje ex-deputado André Vargas (PT-PR), o doleiro Alberto Youssef montou um laboratório farmacêutico de fachada e ganhou um contrato de R$ 150 milhões de reais no Ministério da Saúde, para fornecer medicamentos ao SUS. Youssef e Vargas, assim como a RSX, não iriam produzir o produto que se comprometeram a fornecer ao governo. Eles apenas ficariam com uma parte do dinheiro, depois de subcontratar um laboratório de verdade para fazer o serviço.

O processo de contratação da RSX foi questionado pela área técnica em 9 de fevereiro de 2018, a partir de um parecer da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação. A repartição alertou o presidente do INSS para a “ausência completa de um modelo de gestão contratual” no negócio e indicou a necessidade de “aprofundar a avaliação sobre a real necessidade do software”. O parecer sugeriu ainda que a “conveniência e oportunidade de contratação” fosse avaliada pelo Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação do órgão. O objetivo dessa análise mais cuidadosa seria “eliminar a possibilidade de desperdício de recursos públicos e de prejuízo ao cumprimento dos objetivos institucionais” do INSS.

Em outras palavras, o trabalho dos técnicos ajudaria o gestor do INSS a tomar decisões corretas e seguras, antes de gastar R$ 8,8 milhões. Por algum motivo, o presidente do órgão decidiu desprezar essa rede de proteção. O contrato com a RSX foi assinado em 29 de março de 2018. O economista e secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, critica o uso indiscriminado da contratação por meio de adesão à ata, principalmente sem que se tenha real conhecimento da capacidade do fornecedor.

— A esplanada está repleta disso. Empresas ganham contratos milionários porque estão em Brasília, têm proximidade com o poder, mas são meras laranjas. São meros intermediários, que, por esse tipo de transação, devem ganhar um percentual.

Castelo Branco explica que, nessa situação, o governo acaba pagando mais caro porque está arcando com a comissão de um intermediário que não tem condição de exercer aquele trabalho.

— Em Brasília, tem empresas que têm uma salinha, uma pessoa com um telefone, e concorre a esses editais. Concorre a quase tudo. Mas na verdade quem presta o serviço é outra empresa maior.

EMPRESA NÃO PRODUZ NADA

O dono da RSX é o empresário Lawrence Barbosa, conhecido em Brasília por atuar no ramo gastronômico e de importação de vinhos. No site institucional, a empresa exibe fotos de um luxuoso edifício na área central da Capital Federal como sendo a sede da RSX. É o mesmo endereço que aparece no contrato com o INSS. No entanto, a sala está vazia há quase dois anos.

Questionado, Lawrence confirmou que a empresa atuaria na sala comercial vazia. Depois, ao saber que o a reportagem já havia estado no local, deu outro endereço onde funcionaria a “matriz”. No caso, o pequeno depósito de vinhos citado no começo da reportagem. O empresário não sabia, mas O GLOBO também já havia estado no local.

— Aqui só tem eu, que sou a recepcionista – disse a mulher, enquanto organizava algumas garrafas de vinho na sede da RSX.

Enquanto a recepcionista falava com a reportagem, outra mulher surgiu no local vestindo roupas de academia. Era Daiany Barbosa, mulher de Lawrence, que se identifica como vice-presidente da empresa de tecnologia. Questionada sobre os contratos públicos, ela recusou-se a responder e apressou o passo rumo o carro.

– Não sou a Daiany. Sou Roberta – disse, ao partir no veículo.

Vizinhos que presenciaram a cena, no entanto, confirmaram se tratar da vice-presidente da RSX e disseram que todos conhecem o estabelecimento apenas como uma “lojinha de vinho que passa a maior parte do tempo fechada”.

Lawrence não escondeu o nervosismo quando soube que o GLOBO havia estado no depósito de vinhos. Ele destacou um suposto sócio, Raul Maia, para mostrar as “instalações” da empresa. A conversa aconteceu em um terceiro endereço. Dessa vez, o local parecia com o escritório de uma companhia consolidada. Só que não atuava na elaboração de programas de computador. Com as paredes decoradas por fotos de regiões famosas da Europa pela produção de vinho, o escritório onde Lawrence alegou administrar os negócios da RSX é, na verdade, a sede de sua importadora de bebidas.

Depois de idas e vindas, o dono da RSX admitiu o óbvio. A empresa ganhou contratos milionários com o governo na área de informática sem possuir qualquer qualificação técnica para atuar na área, apenas forjando dados nas propostas enviadas aos órgãos federais. Assumidamente uma empresa de fachada, a RSX, segundo informações do Siafi, o sistema de pagamentos do governo federal, recebeu neste ano R$ 6,6 milhões de reais. Além de ter recebido R$ 4 milhões do INSS -- e ter outros R$ 4 milhões a receber --, a empresa faturou R$ 2 milhões da Funasa. Em 2015, a RSX recebeu de órgãos públicos outros R$ 3,7 milhões. Outro cliente da empresa, o Ministério da Integração Nacional ainda nada pagou, mas já emitiu notas de empenhos para repassar R$ 3,7 milhões a RSX.

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quinta-feira, 3 de maio de 2018

GUSTAVO DE TARSO, AFASTADO DO RPPS MAS MUITO ATIVO NO PS.

Na foto enviada por um leitor do blog que deu o flagrante: o Perito Médico Gustavo Magalhães Mendes de Tarso, do DF, ex-SST do DF, afastado do INSS pelo SIASS desde o início do ano por motivos de saúde mas dando plantão em pronto-socorro no Hospital Alvorada Brasilia, em 29 de abril desse ano. Detalhe: no plantão ele usa o jaleco de Perito Médico do INSS fornecido pela ANMP.

Um dos locais mais insalubres e estressantes para um médico trabalhar, sem dúvida, é o pronto-socorro de qualquer hospital. No PS o médico tem que ter plena aptidão física e mental, incluindo capacidade física compatível, para agir rápido e raciocinar rápido. Uma bobeada, uma lentidão e o paciente morre. Não há espaço no PS para médicos com problemas de saúde ou com impedimentos diversos que o impeçam de atuar com rapidez e destreza.

Por isso causou espécie o flagrante dado por um leitor desse blog que, por coincidência, encontrou o Perito Médico Gustavo de Tarso dando expediente como médico responsável em recente plantão na capital federal, em um hospital de renome. Todos em Brasília sabem que Gustavo de Tarso está afastado da Perícia Médica do INSS desde 09/11/2017, quando foi exonerado do cargo de Chefe do SST do Distrito Federal- posição que ocupou por quase dois anos- tendo sido o "longa manus" do complicadíssimo superintendente regional local, André Fidélis, conhecido à boca miúda como "infidélis".

 Além de se recusar a trabalhar na ponta, como se fosse algum tipo de perito especial, desde o início de 2018 vem usando-se de licenças médicas concedidas pelo SIASS do Ministério do Trabalho e Emprego em Brasília, famoso por não negar nada a ninguém para acobertar esquemas de ponto, para não trabalhar na perícia médica. 

Gustavo pediu prorrogação da licença ao SIASS, e foi novamente periciado pelo SIASS em meados de abril, tendo conseguido ser mantido afastado do trabalho pericial previdenciário mas exercendo medicina  assistencial no referido Pronto Socorro, (pasmem!) três vezes por semanas: aos domingos, terças e quintas- feiras! Curiosamente, manteve-se afastado sim da Perícia previdenciária, mas o jaleco de PERITO MEDICO - com o brasão da união orgulhosamente estampado no peito- não fugiu à luta, pois vem sendo usado em seus plantões como emergencista na Asa Sul.

É verdade que, em alguns casos, é possível que um perito médico afastado do INSS possa exercer outras atividades em outros vínculos, mas certamente são atividades muito diversas, que não envolvem conflitos, atendimento ao público, dentre outros. Porém, com toda sinceridade e conhecimento médico, é absolutamente incongruente um Médico alegar estar verdadeiramente incapaz para trabalhar na Perícia Médica do INSS, e o mesmo profissional estar apto a dar plantão em pronto-socorro.

Mas o que está por trás dessa história?

Trazido de um canto remoto do país em 2016, onde era um mero perito da ponta, e alçado chefe de SST do DF pelas graças de Fidelis, Gustavo de Tarso sempre atuou como fiel parceiro e cúmplice do superintendente- não apenas no trabalho mas na vida pessoal-  de maneira muito íntima, aliás. Além da vida íntima/pessoal, da qual não desceremos a detalhes, Gustavo - segundo relatos de testemunhas- atendeu vários pedidos especiais de Fidelis quando era chefe de SST. As perícias médicas feitas por ele entre 2016 e 2017 - enquanto estava em cargo de chefia- certamente deveriam passar por minuciosa auditoria- fica a dica. 

Fez amizade com todos os chefes administrativos, inclusive tendo sido convidado a festas de aniversários dos mesmos, como nessa fotografia do facebook de uma chefona de Brasília. Detalhe: Gustavo estava em pleno gozo de licença médica no dia da festa- afastado do INSS. Mas para beber e farrear, estava ótimo, pelo visto na foto abaixo.

Na foto, siga as setas: Gustavo dando um "joinha", garrafa de bebida na outra mão e a data do evento, na casa de uma chefete de Brasília, todos aliados e soldados de Fidelis, o Superintendente da SR 51. Tin Tin.

Gustavo, ambicioso, não se contentava apenas com a chefia de SST, queria ser o Diretor de Saúde do Trabalhador. Ele se aproximou da DIRSAT a partir de 2016, quando o novo governo assumiu, se mostrando prestativo e colaborador. Graças a isso, conseguiu ser indicado para vários grupos de trabalho, eventos, até mesmo a ANMP o colocou como membro suplente do grupo que reestuda a GDAPMP, conforme portaria publicada em 2016. Soubemos, por fontes, que cogitou-se levar Gustavo para o núcleo central da DIRSAT, com um DAS 4. Porém, a Casa Civil teria bloqueado o nome por alguma pendência não esclarecida dele em Tocantins. Algo relacionado com empresas.

Inconformado, Gustavo elaborou um plano alternativo, incensado por Fidelis e por inimigos da Perícia Médica, partidários do PT e gerentes que estavam descontentes com o protagonismo dos Peritos Médicos na atual gestão. 

Ele "montou" uma equipe, com peritos médicos petistas- e inimigos da categoria- criou um blog anônimo para difamar a ANMP e a DIRSAT e entregou a Fidelis a tarefa de "vender" sua equipe como apta a assumir a DIRSAT em caso de queda da atual gestão. Isso era necessário pois dada a importância da Perícia Médica atualmente, ninguém consegue prosperar na gestão previdenciária sem ter uma boa relação com os médicos. A ideia de anarquia na perícia assusta o Governo.

Gustavo então se colocou como fiador desse projeto de golpe e não escondia suas intenções a colegas mais próximos: "Eu quero sim, ser o DIRSAT, pois sou preparado para o cargo" - dizia ele. 

Com a lista na mão, um grupo de superintendentes (todos) tentou dar o golpe, derrubando Leonardo Gadelha e, por tabela, a DIRSAT, assumindo a presidência. Na DIRSAT, a ordem era desfazer todos os ganhos obtidos pela Perícia Médica e devolver os peritos ao controle dos administrativos, esvaziar a DIRSAT de poder e desfazer os atos pró-perícia médica. Seria um massacre. Além disso em seus planos megalomaníacos também constava a declarada intenção de assumir o poder da ANMP em 2020, imaginem só...

Coube a André Fidelis a missão de botar o tanque na rua. Porém o golpe fracassou. Aparentemente o tanque de Fidelis tinha o canhão muito pequeno, e a bala não tinha potência. O fato do motor ser a etanol também não contribuiu pois "engasgava" muito.

Expostos, o grupo fugiu, e se escondeu. A "Liga da (in)Justiça" dos Superintendentes se desfez mas Gustavo se manteve fiel a Fidelis: Após sua saída da chefia do SST/DF, o perito se escorou no ombro amigo dele para fugir do trabalho. Com a saída de Gadelha e a entrada do novo Presidente do INSS, Francisco Lopes - O "Fran"- Fidelis e Gustavo se agarraram nele como "boia de salvação" para sobreviverem. Afinal de contas, para quem está se afogando, jacaré é tronco.

Conforme prova a foto abaixo, o Presidente Fran até tentou ajudar - abrindo um processo para remoção de ofício do Gustavo - (atentem) durante a licença para tratamento de saúde no RPPS (01/03/2018) - olhem só... para seu próprio Gabinete, onde historicamente não trabalharam médicos peritos.



Infelizmente para ele, o Presidente era novo na casa, e não tinha o domínio do regulamento. Ele desconhecia que esse tipo de remoção não poderia ser feito pelo superintendente, mas valeu a tentativa... Então restava ao ex-chefe de SST ser removido para lotação em uma APS de Brasília. Até nessa hora Fidelis tentou ajudar seu querido pupilo: atrasando de propósito o cumprimento da remoção publicada no BSL, contudo nos relataram que uma ameaça de PAD ao Gerente de Brasília, Lucindo, fez a remoção ser efetivada.

Curioso... o que será que um Perito Médico faria no Gabinete do Presidente do INSS: medir a pressão? a glicemia? servir café e torradas com chá? Varrer o chão, limpar o tapete? Para um vassalo como Gustavo se mostrou: tudo é possível!

Gustavo até parece que gozava de boa fama entre seus colegas de Brasília, que achavam que ele fez uma razoável gestão na chefia de SST... Mal sabiam os colegas, que na verdade - pelos vários relatos consistentes- Gustavo é um pelego traíra, que sorri pela frente mas fala mal de todos pelas costas... 

Por exemplo: ironizava a situação de uma perita que estava afastada pelo SIASS mas trabalhava no SAMU (ora, e não é a mesma coisa que ele fez?); questionava a heterossexualidade de um perito previdenciário (ultrassonografista) que na gestão PT teve certo protagonismo; chamava de neurótica uma colega perita (pediatra) que tem parecer de restrição à demanda de trabalho por parte do SIASS; ridicularizava um colega perito (oftalmologista) com redução de horário, chamando-o de termos impublicáveis, etc... ou seja, Ninguém escapava à língua ferina do amigo íntimo de Fidelis.

Bom, creio que as autoridades já sabem como proceder diante dos fatos aqui narrados. Os peritos médicos tem o direito de conhecer a verdade acerca do caráter, e do "modus operandi" de quem ambiciona liderá-los no futuro e, principalmente, tem o direito de saber quem não hesitaria em tentar destruir os ganhos que a perícia médica previdenciária conquistou nesses últimos anos- visando alçar cargos passageiros- e ganhos políticos com os inimigos da categoria.

terça-feira, 1 de maio de 2018

A INDÚSTRIA DA INVASÃO DE IMÓVEIS EM SÃO PAULO E O INSS

Na madrugada de hoje o edifício Wilton Paes de Almeida, tombado pelo patrimônio histórico, desabou após uma hora e meia de um incêndio de grandes proporções. Inaugurado em 1966 para uma companhia privada de indústria de vidros, era um marco da modernidade e da arquitetura paulistana. Com a falência da empresa, passou para as mãos da União na década de 80 e foi sede da Polícia Federal de SP até 2001, quando foi esvaziado e abandonado. 

Entre 2009 e 2012, funcionou no térreo a APS Paissandu, da GEx SP Centro, que fazia apenas atendimento administrativo.Esse edifício ficava a poucos passos da sede da Superintendência do INSS em SP e ao lado dele fica um hotel muito usado por servidores do INSS quando vão trabalhar por convocação na capital. Apesar das notórias faltas de condições de trabalho, quando do fechamento, em 2012, os sindicatos pelegos paulistas (Sinsprev e Sinssp) protestaram contra o fechamento da APS Paissandu.

A APS Paissandu chegou a ser oferecida em 2006 aos ingressos do concurso de Perito Médico daquele ano, mas as obras atrasaram demais e o projeto de ter perícia ali foi abandonado. Devolvido pelo INSS para a SPU (Secretaria de Patrimônio da União), tentaram fazer ali um instituto da Unifesp, mas em 2015 ele foi invadido por um dito movimento social chamado MLSM (Movimento de Luta Social pela Moradia), uma dissidência do MTST, de Guilherme Boulos e uma das diversas siglas de "movimentos sociais" que há quase 20 anos promovem invasões sucessivas de edifícios, terrenos e moradias na cidade de São Paulo. 

A indústria das invasões de edifícios em São Paulo teve início na gestão de Marta Suplicy (PT-SP à época, 2001-2004). Com a conivência da prefeitura, grupos de esquerda organizados em "movimentos sociais" começaram a organizar e estruturar invasões a edifícios ou terrenos vazios, sempre em áreas nobres de São Paulo, em especial no centro da cidade, onde ficava o edifício que colapsou hoje.

Os líderes desses movimentos cooptam famílias de pobres, em especial estrangeiros, e cobram deles uma "mensalidade" para entrarem nas listas de invasões. Na data combinada, invadem a propriedade e largam as famílias nos locais em condições desumanas, sem nenhuma segurança, com ausência de higiene básica ou dignidade. Promovem ligações clandestinas de água e luz e passam a cobrar "taxa de manutenção", ou aluguel da invasão, dessas famílias. No local, mantem um "coordenador da invasão", que controla as cobranças, entradas de pessoas etc, nenhuma diferença com a prática de milícias. No edifício que caiu, a taxa variava entre 160 a 400 reais por mês, senão a família era expulsa do local. Denúncias dão conta de que em vários locais o narcotráfico se associa a essas invasões, transformando os locais em centros de distribuição de drogas, como era o caso do edifício que caiu, segundo o ex-prefeito João Dória.

A indústria alimenta os líderes hipócritas e demagogos que organizam as invasões apenas para que eles saiam mediante pagamento da prefeitura, e voltem a invadir outros, perpetuando o ciclo. Eles ganham com a extorsão às famílias cooptadas, com liberação de verbas da prefeitura para promover realocações e até mesmo ganhando dinheiro do Minha Casa Minha Vida para construir habitações. Tamanho poder catapulta politicamente esses líderes, que passam a ter espaço na mídia, em partidos políticos e se lançam candidatos até mesmo à presidência, como estamos vendo em 2018.

Não são apenas os líderes dos "movimentos sociais" que ganham com taxas, mensalidades, aluguéis e verbas públicas. Essa indústria também enche os bolsos dos proprietários de imóveis degradados ocupados: a maior parte desses prédios abandonados são de particulyares, que forçam a desapropriação para ganhar do Estado o dinheiro que jamais ganhariam vendendo o imóvel no mercado imobiliário.

Quando o imóvel é público, como esse que desabou, quem ganham são os políticos envolvidos nessas operações de desapropriações, que fazem uso político da situação. O INSS é o alvo principal dessa indústria em São Paulo. Calcula-se que, apenas em SP, o INSS tenha mais de 500 imóveis fechados, sem uso.

Em 2016, o então Ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, quis negociar os prédios do INSS no centro de São Paulo com o então prefeito paulistano, o petista Fernando Haddad. A ação claramente visava a promoção política de ambos. Subitamente vários prédios foram invadidos por movimentos sociais.

A lei dizia que o INSS só poderia se desfazer dos imóveis mediante venda direta com pagamento em dinheiro por parte do comprador. Sem dinheiro, o INSS, com a benção de Gabas, ia quitar com os imóveis através do Comprev (Compensação Previdenciária), sua dívida com a PMSP.
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O Comprev é um mecanismo previsto na Lei nº 9.796 de 05 de maio de 1999 que, em breve síntese, prevê a compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos casos de contagem recíproca de tempo de contribuição para efeito de aposentadoria. Na prática, o INSS tem que compensar a prefeitura de São Paulo quando um servidor de lá se aposenta pela PMSP usando tempo do RGPS.

Gabas e Haddad queriam fazer um acordo onde a dívida que o INSS tinha com a Prefeitura relativa ao repasse do Comprev fosse perdoada no valor dos prédios. Haddad pegaria os edifícios e faria campanha em cima deles.

Ou seja, um prédio que foi dado em pagamento por alguma empresa para ressarcir dívidas trabalhistas junto ao INSS que, ao ser vendido, deveria devolver o dinheiro aos cofres da União e ser revertido ao Fundo do RGPS, seriam "vendidos" bem abaixo do preço apurado pela Caixa Econômica Federal como imóvel de "destinação social" e pago pelo Comprev, que é justamente a devolução dos valores pagos pela prefeitura aos servidores que se aposentaram por lá. Na prática, a prefeitura "quitaria" o INSS e receberia prédios que valem centenas de milhões de reais. Que beleza, não?

A prefeitura destinaria o imóvel a venda pelo Minha Casa Minha Vida, usando os movimentos sociais como atravessadores, e o cidadão teria sido engando porque a unidade municipal (Prefeitura) não teria desembolsado nenhum centavo para comprar algo que seria revertido ao próprio povo, mesmo que em suave prestações.

E a unidade federal (INSS) não repassaria esse valor ao Fundo do RGPS pois além da falta de controle que existe nesse fluxo, permitindo irregularidades, como o dinheiro da prefeitura ao INSS viria via Comprev, as chances do dinheiro "se perder" em desvios para, por exemplo, campanhas eleitorais, era enorme. Ou seja, a operação faria a Prefeitura pagar uma vez por duas aquisições (perdão de dívida e compra de imóveis) e o caminho desse dinheiro ficaria perdido numa conta corrente da Prefeitura, não vinculada diretamente ao Fundo do RGPS. Isso em 2016, ano eleitoral, Imaginem...

Esse era o plano, segundo fontes. O Ministério chegou a avocar para si a gestão dos imóveis, que sempre foi das Gerências Executivas. Porém a operação não deu certo, graças a resistência de servidores honestos e comprometidos com o serviço público, pois o uso do Comprev para aquisição de imóveis era absolutamente ilegal, por si só.

Portanto temos Poder Público omisso que instrumentaliza movimentos sociais a promover invasões. Esses movimentos lucram com cobranças de taxas diversas e com verbas públicas, atendendo a demanda política do grupo político que o coordena. Os proprietários privados faturam pois conseguem se livrar do imóvel com dinheiro público a preços muito superiores praticados no mercado imobiliário. E gestores públicos também usam imóveis da União para promover políticas sociais, dispensações de licitações e gasto de verbas sem controle, criando um curral eleitoral para si.

A vida humana, nesse jogo, é um mero detalhe. Não se enganem.