A postagem sobre a compra de café na GEx Teófilo Otoni a R$ 25.500,00 por prazo de seis meses causou polêmica na internet previdenciária ontem.
A preço tão caro, julgamos que seria Nespresso a marca escolhida, mas não. É pior ainda: soubemos que foram comprados 3.000 pacotes de 500 g de café (sem marca declarada) a R$ 8,50 a unidade (preço de referência no mercado similar).
3.000 pacotes de 500 g de café são 1.500 kg de café, ou seja, 1,5 tonelada de café para a Gerência Teófilo Otoni.
Cada grama de café deve ser diluído em 15 ml de água para gerar um bom café. Mas vamos supor que o pessoal goste de café bem forte, então faremos 1 g para 10 ml de água.
1.500 kg são 1.500.000 de gramas.
10 ml de água por grama dá 15 mil de litros de café para a turma de Teófilo Otoni.
Supondo que esse mar cafeinado será distribuído para um total de 15 unidades (entre APS e outras), que 6 meses dão 132 dias úteis (6x22) e que cada unidade tenha 15 servidores em média, teremos portanto a quantidade de 505 ml de café por servidor por dia, ou seja, meia garrafa-térmica para cada um todos os dias.
A média nacional de ingesta de café, segundo a ABIC, é de 200 ml por dia, ou seja, o pessoal em Teófilo Otoni toma 2,5 vezes a média nacional. Todo mundo, todos os dias.
A média nacional de ingesta de café, segundo a ABIC, é de 200 ml por dia, ou seja, o pessoal em Teófilo Otoni toma 2,5 vezes a média nacional. Todo mundo, todos os dias.
Onde será que vai caber tanto café.....
Com a palavra, a logística.
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