A análise do atual organograma do INSS não deixa dúvidas da verdadeira invasão estrangeira que o INSS enfrenta desde que o Deputado André Moura (PSC-SE) tomou para si as indicações para cargos desta autarquia, que originalmente pertenciam ao seu partido, PSC, na divisão política do Novo Governo.
Apesar de só ter atrapalhado o Governo e de não ter garantido a entrega dos votos necessários para a Reforma da Previdência, Moura já conseguiu emplacar 35 cargos dentro do INSS, do Presidente Francisco Lopes até faxineiros, incluindo uma bailarina que será a coordenadora de carreiras da DGP.
A bailarina é o símbolo da (indi)gestão de Moura dentro do INSS: Ao ser alocada para coordenar as carreiras do INSS, não sabemos se é para dar o baile nos servidores ou se é apenas o canto do cisne da reforma da previdência que Moura não conseguiu aprovar na Câmara dos Deputados.
Conforme as planilhas em anexo, além dos 35 cargos já ocupados, o potencial de ocupação chegará a mas de 60 cargos apenas na alta direção do INSS. A única diretoria composta apenas de servidores do INSS, atualmente, é a DIRSAT. Até universitários de 20 anos estão ocupando cargos na Diretoria Central do INSS.
Moura já tem mais cargos no INSS do que votos para a Reforma da Previdência. Difícil encontrar algum deputado com tantos cargos na máquina pública como ele, atualmente. A Reforma não veio esse ano, dificilmente virá ano que vem. A única reforma da previdência existente é a feita pelos peritos do INSS nas revisões e melhora dos fluxos de trabalho.
Pelo revelado ontem pela ANMP, os planos de Fran-Moura são a ocupação total do INSS. Vamos permitir isso?
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