Publicado no Diário Oficial da União de 22/11 a nomeação de Rogério José Rabelo para o cargo de Auditor-Geral do INSS, cargo vago há meses desde a queda coletiva ocorrida no meio do ano.
Servidor de carreira da CGU, entrou no serviço público federal em 1992 como Auditor Federal de Finanças e Controle junto à Secretaria do Tesouro Nacional, onde permaneceu de 1992 a 1996. Entre 1997 e 1998 foi Chefe da Regional da antiga Secretaria Federal de Controle Interno em Goiás e Tocantins. Entre 1998 a 2006 foi Chefe da Regional da CGU* em Minas Gerais, onde garantiu a segurança anti-corrupção dos governos Eduardo Azeredo e Aécio Neves, que o agraciou em 2006 com a Medalha da Inconfidência. Rogério também ganhou a Comenda Ambiental de São Lourenço em 2013.
Corre a lenda que o "mensalinho tucano" em Minas Gerais só foi "mensalinho" graças a firme atuação do chefe da Regional. Senão teria sido um "mensalão" como foi o do PT.
Corre a lenda que o "mensalinho tucano" em Minas Gerais só foi "mensalinho" graças a firme atuação do chefe da Regional. Senão teria sido um "mensalão" como foi o do PT.
Entre 2006 a 2008 foi Diretor de Desenvolvimento Institucional da CGU, onde preveniu com eficácia qualquer ação de corrupção tentada sobre estatais como Petrobrás, Banco do Brasil, Eletrobrás e companhia. De 2009 a 2017 esteve cedido à Empresa Brasileira de Comunicações (EBC), onde ocupou diversos cargos, sendo o mais recente o de Auditor-Chefe da EBC, função que exercia até ser dispensado para ser empossado Auditor-Geral do INSS.
Após impedir a corrupção nos governos Eduardo Azeredo, Aécio Neves, Lula e Dilma e de ter exterminado a corrupção no ECAD e na Lei Rouanet, Rogério chega calibrado para moralizar o INSS. Sua conduta frente aos casos Diovana e Natália dirá a que ele veio.
* Em 2001 a Secretaria Federal de Controle Interno, ligada ao Ministério da Fazenda, se uniu com a Ouvidoria-Geral da União, ligada ao Ministério da Justiça, criando a Corregedoria-Geral da União, através da MP 2143-31. Em 2003 a Corregedoria-Geral da União foi transformada na Controladoria-Geral da União (atual CGU).
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