A trairagem está rolando solta no Reino dos Inssanos. Tal qual a França pré-revolucionária, a cadeira real está sendo alvo de intensa cobiça, e o grupo que parecia unido para suceder a dinastia gadelhiana está se desfazendo diante de notícias de traições e conspirações em seu próprio núcleo.
Os aristocratas dos Cinco Condados Regionais, que antes pareciam unidos para emplacar um sucessor para a Casa Real de Brasília, estão agora rachados em seu projeto de sucessão real.
Dois chefes de condados se uniram e estão capitalizando apoio para sucederem o trono inssano, ao contrário do que havia sido pactuado no Tratado de Lindóia, assinado com sangue pelos dignatários meses atrás.
Diante de tanta infidelisdade, o líder dos aristocratas, Lorde Oliva, Senhor das Terras do Mordor e chefe do Condado dos Bandeirantes, corre o risco de ter seu objetivo guilhotinado pela traição do chefe do Condado do Pantanal, Canavial e Matas Virgens, o Conde Champignon, que se aliou ao chefe do Condado dos Guararapes, o Conde Luan Santana, para assumir a cadeira Real após derrubar Gadelha e isolar Lorde Oliva no exílio.
Os líderes da conspiração não estão sozinhos. Apesar de aparentemente ser uma união sem nenhum nexus, a segurança do grupo conspirador está alicerçada com financiamento de setores produtivos do Reino, interessados em fornecer ao Gabinete Real e seus protetorados o que há de mais moderno em logística, equipamentos mobiliários e de vigilância. O Duque de Arteline tem sido o interlocutor desse apoio dos setores produtivos.
Conde Champignon inclusive já teria se articulado com a quadrilha de Lularápio e seus 40 ladrões para fornecer quadros para ocupar as cadeiras do Reino, de forma a tranquilizar a aristocracia de que sua ascensão não causaria ruptura de poder. Consta que 3 mercenários e vigaristas dessa tropa já estariam articulados para assumir o Ministério de Doenças e Saúde do Reino.
Mesmo diante de tamanha fervura, o donatário da cadeira, Leonardo Gadelha, irá passar os próximos dias em Paris, em missão oficial do Reino Inssano em terras francesas. Tal qual Maria Antonieta, ele corre o sério risco de ir à Champs Elysees comer um brioche e perder a cabeça no meio do caminho.
Mas como em Paris, tudo é festa, pode ser que essa viagem seja apenas uma forma do elegante donatário dar uma espécie de "saída à francesa" do Reino Inssano, evitando maiores exposições. Está aberta a batalha.
Au Revoir, mon cher ami!
rsrsrsrs, genial!
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