quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

SÉRGIO CARNEIRO - A ÚNICA UNANIMIDADE DA GREVE

A greve dos peritos vai passar de 150 dias e vem polarizando opiniões na sociedade. Os grevistas voltaram ao atendimento em estado de greve e estão ditando o atendimento, o INSS diz que não pode mas não consegue impedir o movimento, os peritos estão rachados com o INSS, o INSS quer destruir a carreira, cada um foi para um lado diferente, se um fala A o outro responde B, mas pelo menos em uma coisa INSS e peritos concordam: NINGUÉM AGUENTA MAIS SÉRGIO CARNEIRO NA DIRSAT.

Infelisete já foi flagrada dizendo que "não suporta mais o Sérgio", Gabas foi visto dizendo "me arrependi muito da indicação, me venderam gato por lebre", os peritos, bem, apenas fizeram um abaixo assinado onde 3.000 pediram em 36h a demissão de Sérgio.

Sua fiel escudeira, Dóris Leite, até ela, não suportou seu chefe e pediu as contas, aposentou mesmo gostando de trabalhar em Brasília. A sua substituta assumiu apenas pois lhe prometeram que Sérgio não iria durar muito.

Ninguém aguenta mais a ineficiência, a falta de resultados, as idéias estapafúrdias, os sucessivos projetos inviáveis, um diretor que é amplamente rejeitado por seus pares, que nada produziu, gastou muito dinheiro em viagens e palestras inúteis que não serviram para absolutamente nada.

Até mesmo seus apoiadores da medicina do trabalho, como os colegas da Fundacentro, lhe tiraram apoio após verem projetos de "novo modelo" que iria derrubar as notificações de acidentes de trabalho.


Sérgio, o Carneiro, disse em videoconferência que descobriu que seu novo modelo com Ax1 automático não iria funcionar. Jura? Depois de 3 anos descobriste isso? Esse blog já havia dito isso antes mesmo do senhor tomar posse, quando ficamos sabendo de suas "idéias progressistas".


As assistentes sociais, com exceção de algumas pelegas, também não suportam mais o Sérgio falando da equipe multiprofissional formada por "médicos" e pelos "outros". "outro" é a pqp, uma conhecida assistente sociável soltou dias desses em um evento em Belo Horizonte.

Sérgio Carneiro conseguiu ser antipático até no curso pós-concurso, pago pelo INSS, quando não quis contato com os novos colegas dizendo que só estava ali "por obrigação", com um ar de superioridade de quem flutua na nuvem da ignorância e do desconhecimento. Não entende nada de perícia, não sabe o que é incapacidade, nunca periciou ninguém numa APS de forma rotineira, mal entrou e foi içado para o MPOG, onde construiu o SIASS, cujas letras finais e as tabelas de prazos de afastamentos lembram a "SS" do passado.

O diretor Carneiro vive dizendo que precisa "mudar o modelo", que seria "medicalocêntrico", "ultrapassado", mas o modelo atual que ele propõe é 100% médico: Precisa de um perito médico no Ax1, precisa de atestados médicos de assistentes no PP automático e de outro Perito Médico, otário, no fim pra acabar com a farra. É médico que não acaba mais, e os outros, claro, em casos selecionados.

Quando cair, o que não deve demorar, ninguém vai sentir a falta. Deve voltar para a Prefeitura de São Paulo, para ajudar Haddad, o maníaco da bicicleta, a acabar de vez com o que sobrou da capital paulistana.

O INSS se aventura em modelos alternativos desde 2010, nunca conseguiu nada, apenas congelar a carreira dos peritos médicos, destruir a motivação dos peritos e explodir a fila e o rombo na previdência.

Carneiro é apenas mais uma "Rainha da Inglaterra" desse sistema: Não manda nada, não produz nada, apenas consome dinheiro público e desfila nos bailes nobres da alta sociedade da burocracia pública. Quando desfila na DIRSAT, os corredores sussuram: "É a ovelha-rainha do INSS, Salve a Rainha!"

Carneiro, a única unanimidade do INSS. Ninguém o quer mais por perto.

RETORNO DAS FÉRIAS COM CHARGE HUMORADA

Voltei de férias e inicio postando essa Charge do Maurício Ricardo bem humorada sobre a greve dos peritos.


Cotidiano - Desabafo no governo: Perito grevista do INSS faz desabafo!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

INFELISETE FOI INFORMADA DE SUA DEMISSÃO

Há poucos dias a subcomissária Infelisete, presidente do INSS, foi informada de sua demissão sumária do cargo.

Sobre seus ombros pesaram o esfacelamento do INSS e as greves dos administrativos e a atual greve dos peritos ao qual ela não consegue resolver pois só sabe bater e a cada pancada só aumenta o ódio e a determinação dos peritos.

Só não sairá agora para não dar louros aos peritos em greve mas mesmo assim se a greve continuar mais um tempo nem essa benesse ela terá mais.

Sem ter como segurar sua pupila, o comissário Gabas lavou as mãos.

sábado, 2 de janeiro de 2016

ALÔ LAVA JATO: INDICAÇÃO DE CONQUISTA PARA POSTALIS FOI DO COMISSÁRIO GABAS.

Conforme esse blog já adiantou, a indicação de Antonio Carlos Conquista para a vaga de "manager" da POSTALIS foi da lavra do comissário Gabas, o mesmo que controla as investigações que a Previc deveria fazer.

Quando foi defenestrado da GEAP por graves falhas gerenciais, pra dizer o mínimo, Conquista ficou um tempo como assessor especial do Ministério da Pesca, vaga cavada por Gabas para ajudar a esconder o companheiro.

Uma vez limpado o horizonte, o comissário Gabas conseguiu emplacar o amigo na POSTALIS.

Agora vamos à matéria da Folha de São Paulo:

PF vê rombo de R$ 5 bi em fundo de pensão dos Correios

A Polícia Federal descobriu um rombo de R$ 5 bilhões no Postalis, o Instituto de Seguridade dos Correios. O valor é resultado da análise de investimentos feitos pelo instituto nos últimos quatro anos.
O relatório, que aponta mau uso das contribuições dos servidores dos Correios, foi entregue em 15 de dezembro à Justiça Federal no Rio.
O documento lista os negócios e responsabiliza 28 pessoas, entre diretores e ex-diretores do Postalis, além de empresários e executivos do mercado financeiro.
A PF aponta indícios de gestão temerária, crimes contra o sistema financeiro e organização criminosa.
O Postalis é considerado o terceiro maior fundo de pensão do país, atrás só do Petros, da Petrobras, e do Previ, do Banco do Brasil.
Os negócios suspeitos aconteceram, de acordo com a PF, na administração de Alexej Predtechensky, conhecido como Russo, e na atual gestão de Antônio Carlos Conquista.
Predtechensky foi indicado pelo PMDB e Conquista, pelo PT. Apesar das suspeitas, não se comprovou até o momento se dinheiro do Postalis foi parar nas mãos de políticos dos dois partidos.
A partir de depoimentos e análises de documentos, a PF concluiu que os dois gestores tinham conhecimento sobre a aplicação "temerária" dos recursos do Postalis.
CONFLITO DE INTERESSES
Russo e Conquista firmaram, segundo a PF, contratos com instituições de consultoria de risco que davam o aval para a aplicação do dinheiro dos contribuintes.
Entre os grupos contratados para gerir as aplicações do Postalis e indicar o que seria o melhor investimento estão o banco BNY Mellon e a Risk Office, apontada como a maior gestora de riscos da América Latina.
Os investigadores identificaram "conflito de interesses", já que os executivos dos gestores de aplicação do fundo atuavam tanto no Postalis como em alguns planos adquiridos.
Investigadores analisam por que tanto o banco BNY Mellon como a Risk Office, assim como os gestores do Postalis, "não questionam a baixa rentabilidade dos fundos aplicados ou adotam medidas para o saque do dinheiro aplicados", diz o relatório.
A investigação da PF no Rio teve início em dezembro de 2013, a partir de denúncias de irregularidades na emissão de debêntures do Grupo Galileo, em 2011, mantenedor da Universidade Gama Filho, da ordem de R$ 100 milhões.
"Os dirigentes deixam de aplicar recursos dos planos sem observar segurança, rentabilidade e transparência. Houve uma falta de controle dos gestores", afirmou a PF.
OUTRO LADO
O Postalis disse, via assessoria, que o presidente Antônio Carlos Conquista prestou esclarecimentos à Polícia Federal sobre os investimentos do fundo de pensão dos funcionários dos Correios.
O Postalis afirmou que Conquista prestou esclarecimentos "a respeito do Fundo Brasil Sovereign II- Fidex, cujos aportes ocorreram entre 2005 e 2008, antes da sua nomeação à presidência, que ocorreu em 2012".
Ainda segundo sua assessoria, o Postalis já obteve algumas vitórias judiciais contra o banco BNY Mellon. A nota afirma ainda ter obtido uma carta fiança no valor de R$ 250 milhões. O fundo de pensão afirmou que a Risk Office não presta mais serviços ao Postalis.
O ex-presidente do fundo Alexej Predtechensky não atendeu a reportagem.
O banco BNY Mellon explicou que a companhia vem "cooperando plenamente com as autoridades brasileiras para esclarecer os fatos relacionados ao Postalis".
À PF, Marcos Jacobsen, presidente da Risk Office, disse que a empresa realiza "relatórios informativos, não participando de reuniões no comitê de investimento do Postalis, nem como analista".