Greve de médico do INSS atrasa 700 mil períciasMesmo com a paralisação, a recomendação é de agendar consulta, formalizando a data de início do processo e não ter mais prejuízos
Publicação: 20/10/2015 09:18 Atualização:
Mais de 700 mil perícias do INSS em todo o Brasil estão atrasadas por causa da greve dos peritos, que completa 46 dias hoje. O número é da Associação Nacional de Médicos Peritos (ANMP), cujo presidente, Francisco Cardoso, esteve ontem em Pernambuco.
Aqui, ele garante que a adesão é de 100%. Ao todo, o estado tem 200 peritos que, por exigência do Superior Tribunal Federal (STF), precisam manter apenas 30% dos serviços funcionando. Para quem precisa do atendimento, a recomendação é não deixar de agendar a perícia através da Central 135, pois o requerimento marcará a entrada do processo, o que evita perdas financeiras no caso de pagamentos retroativos.
As reivindicações da categoria são a formalização da jornada de 30 horas, o fim da terceirização dos peritos e a reposição salarial. “O impacto é muito grande. Temos no mínimo 80% de adesão em todo o país. Mas nosso compromisso efetivo foi o de manter 30% do quadro dos médicos no âmbito de cada gerência. Muitos não estão sendo atendidos por falta de gestão da própria instituição INSS”, diz o presidente da ANMP.
Segundo Cardoso, o principal pleito é sobre a jornada de 30 horas, que já ocorre, mas precisa ser oficializada para não virar moeda de troca ou motivo de intimidação. “O que a categoria quer é regulamentar o que existe na prática para evitar pressões internas por causa da gratificação que corresponde a jornada de 30 horas. Ela deve ser um direito e não uma meta.”
Até o momento, entretanto, nem há previsão para o fim da paralisação e nem há novas negociações marcadas entre os peritos e o Ministério do Planejamento, que está à frente da questão e já teve acesso à pauta de reivindicações da ANMP.
Por sua vez, o INSS informa que vem tomando todas as medidas possíveis para minimizar os impactos da greve. Em nota oficial, o instituto orienta a população não atendida a remarcar as perícias e afirma que considerará a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento para se evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados.
Hoje, o Brasil tem 4,5 mil peritos no INSS responsáveis por sete milhões de laudos por ano, numa média de 1,5 mil laudos por agência/mês. Ainda de acordo com a ANMP, o déficit da categoria é de, pelo menos, dois mil peritos.
Aqui, ele garante que a adesão é de 100%. Ao todo, o estado tem 200 peritos que, por exigência do Superior Tribunal Federal (STF), precisam manter apenas 30% dos serviços funcionando. Para quem precisa do atendimento, a recomendação é não deixar de agendar a perícia através da Central 135, pois o requerimento marcará a entrada do processo, o que evita perdas financeiras no caso de pagamentos retroativos.
As reivindicações da categoria são a formalização da jornada de 30 horas, o fim da terceirização dos peritos e a reposição salarial. “O impacto é muito grande. Temos no mínimo 80% de adesão em todo o país. Mas nosso compromisso efetivo foi o de manter 30% do quadro dos médicos no âmbito de cada gerência. Muitos não estão sendo atendidos por falta de gestão da própria instituição INSS”, diz o presidente da ANMP.
Segundo Cardoso, o principal pleito é sobre a jornada de 30 horas, que já ocorre, mas precisa ser oficializada para não virar moeda de troca ou motivo de intimidação. “O que a categoria quer é regulamentar o que existe na prática para evitar pressões internas por causa da gratificação que corresponde a jornada de 30 horas. Ela deve ser um direito e não uma meta.”
Até o momento, entretanto, nem há previsão para o fim da paralisação e nem há novas negociações marcadas entre os peritos e o Ministério do Planejamento, que está à frente da questão e já teve acesso à pauta de reivindicações da ANMP.
Por sua vez, o INSS informa que vem tomando todas as medidas possíveis para minimizar os impactos da greve. Em nota oficial, o instituto orienta a população não atendida a remarcar as perícias e afirma que considerará a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento para se evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados.
Hoje, o Brasil tem 4,5 mil peritos no INSS responsáveis por sete milhões de laudos por ano, numa média de 1,5 mil laudos por agência/mês. Ainda de acordo com a ANMP, o déficit da categoria é de, pelo menos, dois mil peritos.
Um comentário:
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