A presidente do INSS, Elisete Berchiol, perdeu completamente o respeito e o comando dos seus pares na autarquia, que não a perdoam por ter efetuado descontos dos dias parados da greve dos servidores de sua própria carreira.
Chamada de traidora até mesmo no décimo andar do bloco "O", Elisete está tendo que sair escondida do edifício-sede e até para sair do corredor onde está seu gabinete é montado uma operação de "segurança" para evitar constrangimentos.
Servidores já não se importam em ofendê-la e xingá-la em tom alto, publicamente, para quem quiser escutar. Carro de Som parado em frente ao INSS dirigindo pesadas críticas e ofensas à presidente do INSS mostram que ela perdeu o respeito da "tropa". Recentemente o Diretor do RH foi cercado no restaurante do edifício por grevistas e submetido a constrangedora reclamação e para evitar maior dissabores acabou pagando a conta de todos os servidores que "penduraram" na conta dele suas refeições alegando não ter dinheiro devido ao corte.
Para aumentar a raiva, circula nas listas um memorando do Ministério da Saúde que, na contra-mão de Elisete, determinou a não-suspensão do pagamento até ulterior decisão:
Gabas, que já não contava com a simpatia da casa, está sendo contaminado por esse sentimento e já começa a aparecer junto nas ofensas.
Mesmo que reverta a decisão de corte de ponto, Elisete não tem mais condições de presidir o INSS e quiçá voltar a atender em alguma chefia. Será execrada sem piedade.
Gabas tem duas opções: ou corta Elisete ou cairá junto. A reunião com o MPOG segunda-feira é uma última tentativa de segurar os dois na casa, mas o fato consumado é que o governo já identificou que não há nenhuma chance deles resolverem o impasse criado no INSS.
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