A hora e a vez do INSS na Lava Jato. Será que o Juiz Sérgio Moro vai conseguir lavar a previdência social à jato?
Contratos suspeitos de consignação em folha efetuados pelo MPS/INSS e o MPOG com empresa de empresário envolvido na Lava Jato jogam a autarquia no colo do Juiz Sérgio Moro. Na época da celebração dos contratos, em 2010, Carlos Gabas era o ministro. Empresário admite ter pago propina de 10 milhões de reais a Vaccari Neto para obter a assinatura dos contratos. Carlos Gabas foi contador de Vaccari Neto na Bancoop até 2009, quando o ex-tesoureiro do PT era presidente da cooperativa e essa nova revelação poderá ter efeitos devastadores no grupo que há 10 anos comanda a previdência social no Brasil.
Previdência Social entra na mira da Lava Jato. Ministro Gabas, amigo de Vaccari Neto, está na berlinda.
Segundo informações do delegado Márcio Anselmo, integrante da força-tarefa da Lava Jato, existem suspeitas de que a Consist Informática teria efetuado pagamento de propina para a obtenção de contratos nos dois ministérios
Os investigadores da Operação Lava Jato vão começar a investigar a possibilidade de que ocorreram desvios de recursos e pagamento de propina em contratos executados pelos ministérios do Planejamento e Previdência. A informação é do jornal O Globo, desta segunda-feira (10).
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Márcio Anselmo, um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, o empresário Pablo Kipersmit, presidente da Consist Informática, disse, durante depoimento prestado na semana passada, que pagou à Jamp de Milton Pascowitch R$ 10,7 milhões para obtenção de contratos de assessoria no Ministério da Previdência. Kipersmit foi uma das pessoas presas durante a 17ª fase da Lava Jato, ocorrida na semana passada.
“O contrato foi de fachada, e Pascowitch teria facilitado os contatos da Consist com a Previdência. O que nós sabíamos, no entanto, é que a Consist tinha relações com o Ministério do Planejamento. Por isso, estamos tentando mapear a origem do dinheiro da Consist”, disse o delegado ao jornal O Globo.
Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) e a PF acreditam que a Consist foi escolhida, por meio de dispensa de licitação, para gerir o sistema de pagamentos consignados de servidores federais. Essa escolha ocorreu em 2010, após acordo entre o Ministério do Planejamento e Gestão com a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada (Sinapp). A escolha teria sido facilitada após pagamento de R$ 10,7 milhões ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Atualmente, a Lava Jato já detectou desvios de recursos no Ministério da Saúde e principalmente nas estatais controladas pelo Ministério de Minas e Energia, como a Petrobras e a Eletrobras.
A entrada da Lava Jato no MPS/INSS pode ser o início de outro escândalo de desvio de verbas públicas, dessa vez tendo como alvo os Fundos de Pensão Estatais, controlados com mãos de ferro pelos companheiros do Sindicato dos Bancários de São Paulo desde o início do governo petista em 2003, conforme este blog já revelou em: http://www.perito.med.br/2015/07/hora-de-lavar-jato-os-fundos-de-pensao.html
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