Mesmo assim, centenas de casos anuais de agressões a servidores, ao patrimônio e furtos são registrados anualmente pelo instituto. Como o gasto com folha de pagamento é separado da conta de despesas, o gasto com segurança representa atualmente 50% do custeio anual do INSS.
Graças à desastrada e irresponsável gestão do tesouro nacional em seu primeiro mandato, a presidente da república ordenou nesse novo começo uma contenção agressiva de gastos em todos os setores.
Como o INSS não pretende cortar nenhuma mordomia de gestores e ocupantes de DAS, como carros, celulares, auxílios moradia ilegais, viagens de avião, etc, sobrou mais uma vez para o baixo clero. A partir de amanhã, superintendentes farão reuniões com seus comandados para anunciar as medidas tomadas pela presidente Elisete Berchiol, um verdadeiro "mimo" para os servidores que incluirá:
- Drástica redução do aparato de segurança diurno e extinção da vigilância noturna
- Redução violenta de diárias e passagens para os servidores
- Apelo para a "boa vontade" dos servidores em aceitarem viajar a trabalho sem receber diária ou pesquisa externa, incluindo perícias.
- Não será permitido fazer perícias externas e depois lançar no sistema. Não serão pagas.
Com isso, milhares de seguranças serão demitidos, muito mais que os que foram demitidos pelas montadoras de carros. Além disso, milhares de prédios ficarão sem vigilância, expondo o patrimônio dos trabalhadores (inss) a toda sorte de invasões, roubos e depredações, milhões de processos físicos ficarão sob risco de violação.
Nas APS, a redução de vigilantes e o fim da vigilância noturna causará danos aos horários dos colegas da tarde e aumentará a sensação de insegurança durante os trabalhos.
Um dos argumentos usados na reunião foi a de que "a redução não causará impacto pois quando tem violência o segurança não se envolve". A cretinice desse argumento é tamanha que merece uma resposta:
1) Primeiro que não é verdade. Diversos casos de violência dentro do INSS foram resolvidos pelos seguranças e sou testemunha disso.
2) Segundo que o argumento é falacioso, pois a mera presença de seguranças em número adequado já confere um caráter de ostensividade que inibe a maioria das tentativas de atos violentos. Ao reduzir esse contingente, aumenta o risco de eventos de forma exponencial pois, em menor número , o segurança também terá mais dificuldade em agir.
3) Terceiro que o argumento em si mostra o total desprezo que a Presidente do INSS e o Ministro Comissário tem para com os servidores do INSS, para quem ainda tinha ilusões.
Mas isso não é novidade para quem lê este blog. Recomendamos que os servidores se recusem a trabalhar diante de sensação de insegurança e não aceitem qualquer oferta cínica de "colaboração" por parte de quem está se lixando para a sua segurança.
A presença de seguranças é fundamental, ela inibe a ação dos covardes e prevalecidos.
ResponderExcluirE tem mais, os seguranças são observadores, estão sempre observando e "lendo" a postura corporal das pessoas. Não se deve confundir segurança com porteiro.
Idéia irresponsavel essa de economizar com a segurança...
Eu já fui vítima de três tentativas de agressões por "marginais requerentes", embora tenha faixa preta em três artes marciais e 1,95 M de altura, os seguranças foram de extrema importância para minha integridade física. Essas medidas merecem uma greve dos peritos.
ResponderExcluirduvido que irão retirar seguranças das aps pois isso seria a gota dágua para uma greve geral dos servidores que já estão de saco cheio desses desmandos.
ResponderExcluirAguardemos...
Greve no INSS? Acho difícil... Os novatos descontentes só pensam em sair, 10 mil só pensam na incorporação da GDASS para se aposentarem e o restante diz amém para tudo procurando até justificativas para o indefensável.
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