O vazamento seletivo de parte dos nomes de políticos envolvidos na Operação Lava Jato (Escândalo do Petrolão) caiu como uma luva à presidente Dilma Rousseff, que agora ficará mais forte e livre para recusar certos lobbies indesejados, como o de Renan Calheiros e o de Henrique Eduardo Alves, a quem particularmente nutre um frondoso desprezo. Seletivo pois existem mais nomes, que surgirão no momento oportuno. Aparentemente quem vazou parte da lista o fez para agradar a mandatária, pois só inimigos políticos dela, dentro e fora do PT, foram "revelados" com exceção da ex-poderosa Gleisi Hoffmann.
Agora ela tem a desculpa perfeita e Henrique Alves está fora do Ministério de Dilma. Nem a previdência, que ele não queria, vai sobrar. Como ele também está fora da Câmara dos Deputados, após tentar uma vaga no governo do RN sem sucesso (em parte por causa do próprio PT que o traiu e apoiou o rival), restará ao ex-futuro ministro tocar a vida em Natal.
Com isso o nome do próximo ministro fica ainda mais incerto, uma vez que até a data de hoje o PMDB está insistindo para trocar a previdência por qualquer outro ministério da Esplanada.
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