O plano já previamente acertado do Comissário Gabas ir para os Correios está naufragando devido à inesperada (apenas para quem desconhece a previdência) rejeição de todos os partidos aliados à cadeira do MPS.
O MPS é o Ministério com o maior orçamento, disparado, e em igual número de problemas, o que faz a cadeira de ministro ser chamada de "cadeira elétrica".
O PMDB, atual dono, rejeitou oferta da Presidente e devolveu a pasta ao planalto. Mesmo insistindo, Dilma não conseguiu manter o PMDB no comando. Então se sucederam ofertas ao PSD de Kassab, PRB do Bispo Macedo, PP e até mesmo PCdoB, todos rejeitaram a pasta. Por fim sobrou o PDT, partido historicamente ligado ao tema, mas este também rejeita a previdência e quer manter a pasta do Trabalho.
Se o PDT conseguir vencer a guerra com a CUT e ficar no MTE, não haverá jeito a não ser manter o MPS na "cota" do PT e como nenhum Alto Comissário petista quer essa bomba, vislumbra-se a idéia de efetivar Carlos Gabas como Ministro da Previdência, cargo que já ocupou em 2010. Mesmo não sendo querido pelo chefe da Casa Civil, Mercadante, seria "o que tem pra hoje" segundo disse um assessor a uma fonte desse blog.
E não é só isso: Dilma decidiu esperar até fevereiro para saber se Henrique Alves será indiciado ou não na Lava Jato. Se não for indiciado, será "perdoado" e ganhará uma pasta, provavelmente a da Previdência mesmo, fazendo Gabas voltar a Secretário-Executivo como em 2011.
De qualquer maneira, a cadeira dos Correios já é considerada vaga e disputada a tapas pelos aliados.
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