Apenas o óbvio ululante que já escrevíamos há anos: Qualquer modelo de pagamento de benefício por incapacidade laborativa que prescinda da avaliação médica é inviável, insuportável, impraticável, uma utopia de pseudo-marxistas fracassados que tentam fazer na área social a luta de classes que não conseguiram no campo político-econômico.
Vilanizar o médico, desfazer do perito, congelar a carreira pericial e permitir seu desmonte com mais de 2500 exonerações em 4 anos, isso esses teóricos do caos sabem fazer. Mas na hora de botar em prática seus "conhecimentos", o resultado é o mais completo e absoluto fracasso, típico dos seguidores de Foucault, que pregou tanto a anti-medicina e o combate ao "biopoder" e acabou definhando numa cama de hospital em Paris, implorando que o biopoder conseguisse uma cura de sua doença.
O Congresso Nacional encheu o saco dessa postura titubeante do INSS e convocou os Grãos-Mestres da Previdência para falar sobre o problema. Durante anos a resposta foi o novo modelo, que ficou velho sem nunca ter sido. Mas na hora de apresentá-lo aos deputados e senadores....
Coube à coordenadora Doris Leite (como sempre nessas horas Sérgio Carneiro não assume) tornar público que não tem como o novo modelo sair do papel, tirando o perito do Ax1.
Assumiu que o NTEP e os acidentes de trabalho não podem ser avaliados pelo modelo de "recepção administrativa" conforme foi proposto e que é fundamental a correta fixação de DID, DII e análise de isenção de carência e que isso apenas o perito médico pode fazer.
Declarou impossibilidade de se ter controle do sistema sem o perito no comando e que a proposta atual para o novo modelo já não considera mais atestado eletrônico, concessão automática e leva a
"recepção administrativa" para um segundo plano, onde equipe multiprofissional iria atuar nos benefícios de longa permanência ( acima de 3 anos).
Ainda disse que mesmo a equipe multi sendo apoio às decisões periciais, quem transmite o laudo é o perito e ele participará de todas as intervenções, ou seja, o discurso anti-médico de Sérgio Carneiro foi para o ralo.
Ela ainda declarou publicamente que " os quadros periciais estão sangrando, perdemos 1 perito a cada 2 dias e tudo que o MPS poderia fazer através de notas técnica emcaminhadas ao planejamento, já foram feitas mas não respondidas. Há uma necessidade de pelo menos 1000 peritos"
Este blog tem algumas perguntas:
1) Quando a área econômica do governo vai intervir no INSS e acabar com essa farra maoísta que impera na autarquia e recompor a carreira de perito nos mesmos moldes da dos fiscais, já que em última análise é isso o que o perito faz. Quando?
2) Quanto o INSS gastou em dinheiro esses anos todos em viagens, palestras, materiais e reuniões pra chegar a essa "brilhante" conclusão no final de 2014?
Aqui a convocação: http://www.camara.gov.br/internet/ordemdodia/integras/1288488.htm
Aqui a convocação: http://www.camara.gov.br/internet/ordemdodia/integras/1288488.htm
Escrevemos bastante sobre isso aqui. Era uma questão de tempo este reconhecimento e a vitória da razão.
ResponderExcluirParabéns a este blog! Sempre um passo à frente
Sergio Carneiro foi escolhido a dedo para catalisar o fim da pericia médica do INSS. Nada como colocar um incompetente na diretoria técnica para desqualificar toda a categoria tomando seu representante máximo como parâmetro.
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