Após o desabamento da APS Ecoporanga no Espírito Santo, publicada com exclusividade neste blog, uma segunda APS do PEX no mesmo estado foi interditada hoje.
Trata-se da APS Jaguaré, no interior do ES, bloqueada ontem as 16h por determinação da engenharia após constatado grave risco de desabamento da marquise, o mesmo problema que atingiu a primeira APS interditada há poucos dias. Os servidores foram tratados com a mesma cordialidade de sempre e ordenados a comparecerem em outra agencia distante 45 km, sem meios adequados de transporte, às próprias expensas.
Ambas APS foram construídas pelas mesmas empresas e segundo fontes e dados internos, cada uma não saiu por menos de um milhão de reais.
São centenas de APS construídas pelo PEX no Brasil afora e muitas sob o mesmo projeto com custos semelhantes. Quantos servidores não estão em risco nesse momento, nessas agências novas feitas de papel, pelo visto?
O custo total do PEX, segundo as planilhas disponibilizados, é de 720 milhões de reais, no mínimo. Contando aditivos, deve ter passado de um bilhão de reais. Se este é o produto que entregaram, agências que desabam com menos de um ano de inauguração, imagina aí o nível da destinação dos recursos empenhados, à luz das descobertas da operação lava jato...
O comissário Gabas, cuja família tem um sólido e próspero desempenho no setor imobiliário, como já divulgamos, poderia pedir uma assessoria familiar para dar uma força ao INSS não?
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