Como todos já sabem, o INSS está tentando intimidar este blog abrindo de forma absolutamente atípica um PAD por supostas ofensas contra o INSS (clique aqui e aqui).
Ao ler com detalhe as "acusações" que justificaram o gasto de dinheiro do INSS para abrir esse PAD (sim, os membros do PAD ganham diárias e deslocamentos podendo até dobrar o salário dependendo do caso) descobri algo muito interessante que conta na "peça" produzida pela corregedoria inssana: Estamos respondendo ao PAD também por FUTURAS OFENSAS que possam ser feitas daqui para frente.
É como se o servidor tomasse posse no INSS e já fosse de cara intimado a responder um PAD por tudo de errado que ele poderá vir a cometer durante sua trajetória na autarquia.
Ai o leitor se pergunta: Mas como pode um servidor responder a PAD por algo que ainda não aconteceu e nem foi feito? O INSS responde: "Não foi feito ainda. Mas como achamos que pode ocorrer, você já vai responder esse PAD e pronto."
Na verdade pouco importa a lógica. Diante da ordem do chefe (leiam o tópico PAD A LA CARTE), vale qualquer coisa para cumprir a meta, no caso, intimidar quem denuncia falcatruas e irregularidades dentro do INSS, quem incomoda, quem expõe a verdade e a incompetência gerencial da casa.
Aparentemente o INSS montou na corregedoria uma divisão de pré-crime. Como no filme Minority Report - A nova lei, os agentes do INSS (no filme, representados por Tom Cruise) se utilizam dos poderes de paranormais, chamados de pré-cogs, que conseguem antever o futuro e visualizar a ocorrência futura de delitos. Através de um sistema informatizado o nome do futuro criminoso é impresso numa bolinha e o tipo de crime em outra bolinha. Os agentes vão lá e prendem a pessoa que ainda nem sabe que irá possivelmente cometer um crime no futuro.
Mas no caso do INSS, existe um problema: Os pré-cogs inssanos só conseguem "ver delitos futuros" para "determinadas pessoas", enquanto que outras passeiam como se estivessem em um campo de lírios. Outra diferença é que no filme, os pré-cogs são puros e imaculados, mas na vida real os pré-cogs inssanos seriam os primeiros a serem detidos se a regra valesse para todos.
Se os pré-cogs inssanos fossem isentos, faltaria bolinha para tanto nome e delitos. Deve ser por isso que eles combinaram com a corregedoria que somente "alguns eleitos" seriam agraciados com essa "cobertura futurística".
Se você acha que isso parece mais com um regime totalitário e ditatorial do que com democracia e cumprimento de leis, parabéns, você não é um alienado.
Um comentário:
Sao os costumeiros bate paus de plantão, guardas de campos de concentração reencarnados no Inss, desavergonhados, amorais,depois dirão; estava apenas cumprindo ordens, tem que listar todos eles e começar a investigalos tambem via redes sociais
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