sexta-feira, 8 de agosto de 2014

FASCISMO A CADA DIA MAIS PRESENTE NO BRASIL.

O Banco Santander demitiu 4 funcionários responsáveis por um informe técnico reservado a clientes VIP que predizia análise econômica pessimista diante de eventual vitória do atual governo. É dever do analista financeiro dar a melhor análise possível aos seus clientes e é obrigação não fazer uso político dessa ferramenta. A análise estava de acordo com o que a maioria dos analistas estão escrevendo e sua divulgação foi reservada ao extrato dos clientes, não foi publicada em nenhum outdoor, site ou meio de divulgação público.

Dois meses depois um jornalista teve acesso a uma foto do informe e publicou no seu jornal. Esse foi um ato do jornalista, não do banco, nem dos analistas. O governo resolveu usar seu peso e em um ataque de fúria intimidou o banco, em claro exercício ditatorial, privando liberdade de expresso e fazendo retórica sobre algo inexistente.

Qual a surpresa quando o banco resolve DEMITIR os responsáveis pela acertada análise financeira? E pior, promessas de que nunca mais fará isso. Quando um grupo econômico se verga à opinião raivosa do governo de ocasião, é sinal de que existe mais fascismo e menos democracia nesse país.

Da próxima vez que o Santander emitir uma análise financeira, seus clientes com justa razão irão pensar: Isso aqui é fruto de um meticuloso trabalho de pesquisa econômica ou é uma peça de propaganda do governo? A análise é correta ou existe censura? Meu dinheiro está em risco? Posso confiar nisso que está escrito?

Pior que perder os créditos com o governo de ocasião, é perder a confiança do cliente. As demissões podem custar caro ao banco.

2 comentários:

Hugo disse...

Intimidar o banco coisa nenhuma. Segundo a Revista Época, o chefão do Santander, Emilio Botín, é amicíssimo do Lula. A ponto de emprestar jatinho para o ex-presidente (aquele que diz que as zélite não gosta de viajar de avião junto com pobre) se deslocasse em suas viagens na Europa.

Unknown disse...

Ponerologia pura!!!