Quando o governo criou o Programa Mais Médicos atropelando princípios constitucionais, trabalhistas, éticos e de responsabilidade, todos os advogados se calaram e não ajudaram a combater o exercício ilegal da medicina que a MP estava permitindo uma vez que esses estrangeiros não foram validados por exames de proficiência linguística ou técnica, nem seus diplomas e documentações submetidos à validação processual nos termos da lei.
O resultado é a catástrofe que mostramos diariamente neste blog e em outros canais de comunicação.
Agora porém que o mesmo governo cria a carreira de "paralegal" (uma espécie de "Mais advogados") a mesma OAB, que se comportou de forma pusilânime em relação aos Mais Médicos e ela mesma contaminada pelo peleguismo estatal, acusa o golpe e declara que o projeto é inconstitucional, desqualifica o advogado, desestimula o estudo e a capacitação e que não pode haver "duas advocacias" no Brasil, "uma de primeira linha e outra de segunda linha". Mas é exatamente a mesma coisa que falávamos em relação aos médicos, e a OAB se fez de morta e ainda apoiou pela fala compreensiva de muitos de seus membros.
Pimenta nos olhos da OAB é refresco pros médicos esse final de semana.
5 comentários:
Daqui a pouco teremos + promotores, + juizes,+ professores....etc etc só um foi criando a tempos e sem especificação mas que todos conhecem bem: + políticos.
Bem feito! Esse novo programa vai ser um sucesso para população. A OAB vai perder milhões com a desnecessidade de seu exame e a população ganhará tendo "Mais Advogados" à sua disposição. Se a OAB considera inútil revalidar diploma médico estrangeiro, a inutilidade de seu exame se tornou refresco. Eita pimentinha agressiva, mas das boas! Aguardamos a extensão desse tipo de programa para outras classes que também apoiaram o "Mais Médicos".
Todos se calaram, não! Eu entrei com uma ação popular contra o Projeto Mais Médicos para o Brasil. Até já mandei para vocês um trecho da contestação da União, em que ela cita existência do "Código Global de Práticas Internacionais de Recrutamento de Pessoal da Área da Saúde", que, em diversos itens, fala em tratamento isonômico entre profissionais da saúde migrantes e os formados "a nível nacional".
Teremos em breve então o + advogado(os incompetentes que não passam), os + servidores ( os que não conseguem aprovação em concursos respeitando a meritocracia),os mais juizes (os que não conseguem ser aprovados nos concursos e agora candidatam a juntas de conciliação), .Só um mais já existe há tempos: os membros dos parlamentos nas diversas esferas,pois são a própria sociedades que os elege,face seu grau cultural e a falta de possibilidade
A ratoeira
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um
pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma
ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor,
mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser
rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do
fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua
vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu
que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo
sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O
fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença
da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o
fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente
veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele
povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar
que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa,
toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.
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