domingo, 13 de julho de 2014

RELATÓRIO DO TCU MOSTRA QUE SEMPRE ESTIVEMOS CERTOS.

O devastador relatório do TCU apontando as graves falhas de gestão do INSS tanto quanto na alocação de servidores quanto na escolha de prioridades mostra que este blog sempre esteve certo ao apontar a GESTÃO DO INSS como a principal causadora dos problemas institucionais.

Não será nenhum PAD intimidatório que nos impedirá de continuar dizendo isso bem como manter a denúncia contra a gestão inssana que devora as forças da autarquia. Nossos advogados garantirão que a nossa voz continue livre bem como penalizar quem usa de meios institucionais para perseguir servidores.

Servidores alocados em excesso em área meio e faltando na área fim, falta de planejamento e gestão das APS, falta de planejamento a longo prazo, falta de controle da operação, sistemas obsoletos e falhos, perda da capacidade produtiva onerando os que ficam na ponta com sobrecarga de trabalho e assédio, há anos estamos denunciando isso. Tanto na parte pericial quanto na parte administrativa.

Eis que o TCU, ao qual temos a honra de tê-los como leitores segundo nosso analisador de acessos, desperta para o problema e encampa nossas queixas de forma oficial, após auditores constatarem in loco os problemas gerenciais.

Problemas esses que começam no Regimento Interno, que isola Brasília das APS, não dá ao Presidente do INSS uma linha de comando contínua até o servidor da ponta, quebrada pela indevida independência de Superintendências que deveriam ser um "hub" local da diretoria mas se colocam como um governo à parte, competindo com Brasília e causando curto circuito na base.

Modelo inssano absurdo feito para privilegiar o poder de diretorias menores, como a DIRBEN, em detrimento do poder central, e que isola as gerências-executivas, que viram verdadeiros FEUDOS nas mãos de políticos locais, tornando o Presidente do INSS uma verdadeira Rainha da Inglaterra.

O resto é consequência, cada gerência atua apenas para o próprio umbigo, desagregada das outras, sem obedecer a um plano federal, em muitos casos maquiando números (já denunciamos isso também) para não aparecer no alerta e com isso temos: alocação indevida de servidores, acúmulo de processos, ausência de diagnósticos, sobrecarga de trabalho, boicote a gerências "inimigas" da superintendente de ocasião, caos, ausência de zelo com o respeito às normas, à rotina processual e à formalização processual.

Nada que o TCU disse é novo, basta lerem o blog desde 2010. Infelizmente enquanto não se punirem os gestores graúdos com ações judiciais e administrativas, o destino de relatórios como esses será o lixo da história.

Para lerem o Relatório na Íntegra (click)

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