Chamou atenção pelo desespero e pela precariedade as desculpas do comissário Gabas, presidente do Conselho Fiscal do SESC, diante das acusações de compra superfaturada de terreno para abastecer esquema de corrupção desvendada pela Operação Ararath da Polícia Federal.
Para a reportagem da ISTOÉ, Gabas afirma que:
“Não nos cabe avaliar oportunidade, conveniência e valores. Isso é com o conselho de administração”, afirma.
Será mesmo? Na página do SESC encontram-se resumidamente as atribuições do Conselho Fiscal da entidade:
O SESC deve ser o primeiro lugar do planeta onde a fiscalização financeira não passa por avaliação de valores. Para que um conselho fiscal então? Só pra receber polpudas verbas de "indenização"?
Por fim, soou risível e patética a justificativa do eterno Presidente do SESC e agora afastado pela Justiça, Oliveira Santos, para defender Gabas e seu companheiro do Conselho de Administração:
“Ele só assinou. Não tem nada a ver com isso.”
Como é? "Só assinou"???
Olha, o Genoíno tentou uma dessas e agora está na cadeia...
Então está criada a hastag #elesoassinounaotemnadaavercomisso e agora todos os servidores públicos poderão usar isso como desculpa toda vez que forem flagrados assinando ilegalidades.
Pode ser assim, Gabas?
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