sexta-feira, 20 de junho de 2014

MAIS UMA PARA O "PADILHA 3%" EXPLICAR - CORRUPÇÃO NA SAÚDE INDÍGENA

Foi da Funasa que Alexandre Padilha surgiu para o alto escalão de Brasília. De um mero médico radicado em Santarém que tinha alguma experiência com índios, Padilha foi alçado à esplanada dos ministérios em Brasília onde pulou do Ministério da Saúde no governo Dilma para ser candidato ao Governo de São Paulo ungido por Lula.

Mas como isso ocorreu? Ocorreu quando ele foi escolhido pelo PT para ser o Diretor Nacional de Saúde Indígena da Funasa/Ministério da Saúde, onde ficou de 2004 a 2005. Demonstrando enorme competência na articulação política, foi chamado á Brasília, após o escândalo do Mensalão, para ajudar a recompor o governo Lula e virou Chefe de Gabinete da Subchefia de Assuntos Federativos da Presidência da
República entre 2005 e 2006, de onde conseguiu montar uma rede de contatos extensa com municípios e estados.

Depois ascendeu a Subchefe-adjunto de Assuntos Federativos da Presidência da República até 2007, quando virou Secretaria de Relações Institucionais, onde virou Subchefe de Assuntos Federativos/Secretaria de Rel. Institucionais da Presidência da República até 2009 e por fim Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República até 2011 e Ministro da Saúde de 2011 a 2014.

Mas Padilha jamais deixou de ter o comando da área indígena da Funasa de onde veio. Nada nesse país que envolva política para a saúde indígena passa sem o conhecimento ou consentimento de Padilha. Até hoje.

Por isso quando vemos escândalos como ágio de quase 9.000% (nove mil porcento) na compra de remédios para índios é inevitável pensar que isso não vem de hoje e o Ministro da Saúde da época e eterno chefe da saúde indigenista do Brasil, Alexandre Padilha, precisa explicar o que estava fazendo que não viu esses absurdos desvios de orçamento. É assim que pretende governar São Paulo?

Para saber mais: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1423039-cgu-ve-agio-de-8691-em-remedios-para-indios.shtml

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários, assim como os textos, são de responsabilidade de seus autores. Comentários ofensivos serão excluídos.