Um dos grandes problemas de se mandar o chefe da APS dar notas para peritos é, conforme já disse aqui, a absoluta FALTA de isenção que esse chefete vai ter em analisar seu subordinado direto no aspecto administrativo, o perito, uma vez que existe entre chefe e perito, no INSS, claramente uma relação inter nolente.
Um exemplo clássico se dá na antiga APS BI Porto Alegre, atual APS Partenon II.
Vejam o que o chefe da APS de lá, Senhor Matheus Brum Pereira, SIAPE 1567719, disse sobre os peritos, nós, inclusive alguns seus comandados, a quem ele deveria ter isenção sobre avaliação de nota, em um tópico deste blog intitulado "SANDICE DA SEMANA" (clique aqui):
Obviamente, apagou as mensagens horas depois, mas foram devidamente gravadas pelo blog.
Noves fora o preconceito contra a categoria responsável por 70% da demanda do INSS atualmente, vamos fazer um leve exercício de imaginação:
Imaginem se ao invés de "perito", se ele tivesse falado "negro", ou "gay", ou "mulher", ou "índio", ou "pobre" ou qualquer outra minoria constituída ou grupo étnico/social classicamente discriminado ou perseguido.
Agora leiam o que ele escreveu trocando "perito" por esses grupos minoritários. Imaginem o escândalo que seria, não?
E quando é conosco, está tudo bem? Está tudo certo?
É crime ele ter asco de negro e gay mas de perito ele pode ter asco? Onde está a igualdade constitucional, somos ou não somos um povo de iguais?
Voltando ao tema: Pode uma pessoa dessas dar notas de avaliação institucional aos peritos da agência ao qual ele é chefe?
Qual a moral, a capacidade, a isenção que um servidor desses tem para botar uma nota, qualquer que seja, em um perito depois de dizer isso sobre a categoria?
Por fim, caro Matheus:
Não é "não querer dar andamento ao serviço público". A questão é que não se pode compactuar com a ilegalidade no serviço publico. Não é criando atalhos e ignorando a lei que se é um servidor melhor e que se faz um serviço melhor.
Muitos no INSS brincam de Chico Xavier e fecham os olhos e saem escrevendo verdadeiras psicografias, sem ler nada do que escrevem, aos montes, e acham que fizeram uma boa coisa, mas não fizeram e não são Chico Xavier.
Os peritos não tem motivo algum para colaborar com a administração embora possam e façam. Fazem dando conta de 70% do atendimento do INSS enquanto são 08% dos funcionários. O governo tem uma carreira pericial reativa e desetimulada porque ele quis assim.
Os peritos não tem motivo algum para colaborar com a administração embora possam e façam. Fazem dando conta de 70% do atendimento do INSS enquanto são 08% dos funcionários. O governo tem uma carreira pericial reativa e desetimulada porque ele quis assim.
O servidor público só pode efetuar o que está NA LEI. Ao fazer concurso público cada cargo tem suas atribuições e grau de exibilidade de formação para tal. Aos demais cidadãos,estes sim podem fazer tudo o que não é vedado por lei.Alem do mais o medico deve seguir os preceitos do CFM. A isso se chama princípio da legalidade e é seguindo esses princípios que se preserva o Estado e se evita o caos e a zona com o erário público e é por não seguir esses princípios que o INSS sofre prejuízos de 50 bilhões de reais por ano e responde a 8 milhões de ações na justiça.
Que lástima!!!! Lidar com esses perfis de gestores já é pedir demais do perito!
ResponderExcluirAVISADO
ResponderExcluirSe vier para nossa APS a "maioria" (todos) já deliberaram por cruzar os braços.
Peritofóbico não dá né!