A cada vez que um "burokrata inssano" fala em mudar o modelo de perícia médica, a classe trabalhadora se arrepia.
Primeiro foi o tabelão de incapacidade da tia Filó, que previa prazos bizarros como "seis meses" para câncer terminal de cérebro ou alguns dias para tendinopatias e depressões.
Depois o falecido novo modelo hauschidiano, que excluia 90% da base de segurados do fluxo.
Agora, o "novo" modelo de Carneiro-Maeno, que já começa errado no próprio nome, pois não é novo, nem modelo, muito menos de capacidade laboral. O modelo discriminatório e preconceituoso de Carneiro irá gerar uma queda drástica nas notificações de acidentes de trabalho, nos encaminhamentos à reabilitação profissional, expor os segurados vítimas de doenças estigmatizantes ao deboche e escárnio de leigos que terão acesso a seus diagnósticos (imagina isso numa cidade pequena), exclui a classe trabalhadora do processo de notificação pois acintosamente rejeita CAT de sindicato e aceita apenas a do empregador (por isso é o modelo "patronal"), só servirá para no máximo 30% da base de segurados, apenas uma vez e por fim, vai aumentar a fraude contra o auxílio-doença a níveis estratosféricos.
Por isso que a cada dia mais e mais sindicatos e entidades de classe se unem contra esse absurdo, essa coisa abjeta que o INSS está tentando fazer.
Será que Brunca, agora SPPS, concorda com isso?
Bom, em breve fotos da manifestação de hoje. Obviamente, a comandante Golgato não se pronunciou. Aprendeu um provérbio indiano: "Quando for falar, cuida para que tuas palavras sejam mais relevantes que o silêncio."
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