Até porque quem fez a ligação não foi ninguém menos que a Polícia Federal, em escula legítima autorizada pela Justiça, de um deputado federal então vice-presidente da Câmara falando com o doleiro sobre uma indicação feita por "Padilha" para a operação criminosa.
E a indicação era ninguém menos que um assessor de Padilha e militante do PT da época em que o
ex-Ministro da Saúde era das Relações Institucionais, no Governo Lula. Assessor tão próximo que Padilha o tratava como "Marcão" segundo várias fontes confirmaram.
Além disso, tem a foto no inquérito da PF e tem o nebulosíssimo contrato com a Labogen, laboratório fantasma montado para o desvio do dinheiro, que só foi desfeito quando a PF estourou a operação.
E mais: Tem a estranha coincidência, já apontada neste blog, do MS ter subitamente tirado da gaveta e acelerado a publicação de um Consenso para Hipertensão Pulmonar que dormia há 10 anos nos arquivos do ministério, que estranhamente induzia o SUS a usar preferncialmente determinado remédio para essa doença e publicado justamente antes do Labogen ser contactado para "produzir" tal droga.
E o que ninguém explica: Se já tinham dois laboratórios gigantes na história, a EMS e o da Marinha, porque diabos precisaria de um Labogen no meio pro negócio sair?
É, doutor Padilha... Além de ser o pior ministro da saúde da história, pai do programa escravocrata "Maus Médicos" e de ser um médico que conseguiu unir toda a categoria contra si mesmo, agora caminha para ser o pior candidato do PT da história.
Começe os processos, senhor Padilha, pois é só isso que lhe restará.
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