Não basta trocar o capitão. Precisa trocar todo o time, o técnico e o comissário de futebol que já está sem a "mão" do grupo. Está na hora da "seleção" INSS parar de fazer tantos gols contra.
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Em atitude sem precedentes nesta autarquia, o Presidente Lindolfo solta carta aos servidores anunciando a saída de Brunca e a entrada de Cinara em seu lugar na DIRBEN, encerrando assim a luta interna que Brunca iniciou quando soube da decapitação. Como consolo, ficará na Secretaria de Políticas da Previdência Social, cargo politicamente inútil e tecnicamente sem valor que foi apresentando como "estratégico", leia-se "escanteado".
Há dois dias este blog soltou em furo exclusivo a saída de Brunca e ontem a sua reação. Anteontem, usamos uma metáfora futebolística ao comparar a DIRBEN e a SPPS como a troca do técnico da seleção para a "diretor de seleções". Cai pra cima mas perde o poder de convocação. É isso que Brunca fará a partir de breve: figuração.
Imitando o blog, presidente Lindolfo usa frase de Erico Veríssimo sobre como reagir com os "ventos da mudança", fazer muros ou moinhos de vento e que seu time estaria escolhendo fazer moinhos de vento, com a ex-DIRAT Cinara Fredo assumindo a DIRBEN.
Aproveitando a admiração dos comissários inssanos pela Espanha, um de seus principais personagens literários sem dúvida é o cavaleiro Dom Quixote de La Mancha e sua luta contra os "gigantes". Dom Quixote luta 40 combates, com 20 vitórias e 20 derrotas. Cervantes, seguindo a lição do seu mestre cético, Erasmo de Rotterdam, torna equivalentes derrota e vitória, construindo um sofisticado sistema de relativização tanto da vitória quanto da derrota. Por isso, o valoroso cavaleiro se esmera em transformar suas derrotas em vitórias; da mesma maneira, não comemora suas vitórias, considerando-as tão naturais quanto as derrotas.
Síntese desse processo é a famosa luta contra os moinhos de vento. Nesse episódio, Dom Quixote teria tido sua mais contundente e ridícula derrota. No entanto, o título do capítulo, no original espanhol, já o apresenta como uma das principais vitórias do cavaleiro: "Del buen suceso que el valeroso don Quijote tuvo en la espantable y jamás imaginada aventura de los molinos de viento, con otros sucesos dignos de felice recordación".
A luta com os moinhos de vento ajudou a forjar o mito quixotesco, porque envolve objetos inanimados que se transformam, para Dom Quixote, em gigantes cruéis, e depois, novamente, em moinhos de vento. O absurdo não reside somente em ver gigantes onde moinhos de ventos, mas principalmente em arremeter sozinho contra todos eles, gritando: "Não fujam, criaturas vis e covardes, que um cavaleiro sozinho é quem os ataca". A pá de um dos moinhos, porém, derruba o cavaleiro e o derrota.
O herói ferido, no chão, é abordado pelo seu fiel ajudante Sancho, que lhe pergunta como não viu que atacava apenas moinhos de vento. Dom Quixote manda o amigo se calar, lhe explicando que as coisas da guerra, mais que as outras, estão sujeitas a mudança contínua. Na verdade, ele explica para o seu ignorante escudeiro que o sábio inimigo (Frestão) transformou de repente os gigantes em moinhos de vento, justamente para lhe roubar a glória da vitória.
"Lutar com moinhos de vento" tornou-se, desde então, em todas as línguas ocidentais, o paradigma da luta inútil. Não importa ao protagonista, entretanto, que ela se apresente inútil, se a entende como necessária para o seu desejo e, portanto, necessária para o mundo.
Dom Quixote não era louco e sua luta não era inútil. Apenas insistia em ver o que de errado havia no mundo enquanto todos os outros aceitavam os problemas como normais eles fossem. É assim que muitos se comportam no INSS e é assim que os Moinhos de Vento querem que esses vejam pessoas como nós, do perito.med, do sindicato.
Talvez quando se cometa uma pequena infração,um pequeno deslize, uma pequena burla à regra, como qualquer "bom cidadão", estejamos vendo apenas um moinho. Dom Quixote veria um gigante. Há outros exemplos, mas para bom entendedor meia pala basta.
É por isso que continuaremos a lutar contra os Gigantes com aparência de Moinhos de Vento, porque o Brasil merece uma previdência pública séria, bem gerida e sólida, e não esse fosso de fraudes e de desperdício de dinheiro que atualmente existe.
Avante, avante!
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Abaixo, a carta de Lindolfo:
Aqui a nossa resposta:
Eis que vejo um sopro de mudança do INSS. Ato de Coragem... Não deseje mal ao Sr. Brunca. Nada tenho pessoal contra ele, mas todos nós temos nosso tempo. O tempo dele chegou. Parabéns Lindolfo Sales.
ResponderExcluirHéracles (Peritos), mais conhecido pelo nome romano Hércules, foi um herói que matou muitos monstros. Era filho da mortal Alcmena com Zeus. Hera, a esposa ciumenta do deus, provocou uma loucura temporária em Hércules ( Acreditar em carreira de estado--> Auditor; comprar a fila, etc), que matou a esposa e os filhos. Quando lúcido, o herói foi aconselhado pelo Oráculo de Delfos a servir o primo Euristeu. O rei, simpatizante de Hera, impôs perigosos trabalhos, os quais Hera fez questão de tentar atrapalhar.
ResponderExcluirA segunda tarefa de Hércules foi matar a serpente gigante Hidra (INSSano), que aterrorizava a região pantanosa e sombria de Lerna, devorando os aventureiros que tentavam atravessá-lo. Uma das lendas diz que a Hidra de Lerna fora criada pela deusa Hera para testar as habilidades de Hércules. A lenda mais comum diz que era filha de Équidna, assim como o Leão de Neméia. Com Tifão, Équidna gerou várias criaturas como Fix, Ortro, Cérbero e Quimera.
Assim como os irmãos, Hidra era monstruosa, tinha muitas cabeças e um veneno que não tinha antídoto; e se uma cabeça fosse cortada, outra nasceria em seu lugar (filhos dos mandatários de muitos anos). Para realizar esse trabalho, Hércules contou com a ajuda do companheiro Iolau. A cada cabeça que decepava, a ferida era cauterizada com fogo, assim não voltava a nascer. Depois de matar o monstro, Hércules passou suas flechas no sangue de Hidra, tornando-as armas mortais.
Tem que cortar todas as cabeças e cauterizar com fogo, em golpe simultâneo
É preciso mudar tudo para tudo ficar como está...se o presidente quer realmente que algo mude, por que não coloca gente realmente nova pra fazer algo útil? Se esses aí estão há décadas e nunca fizeram nada que preste, ficarão eficientes agora? Continuarão a ter ideias idiotas e bebendo Romanée Conti enquanto as filas explodem. E essa carta parece que foi extraída de um livro de auto-ajuda de quinta categoria! Quem é essa Cinara? Mais uma técnica do seguro social e carreirista?
ResponderExcluirHá que ver QUAL benefício foi concedido...LOAS? este alem da pericia determinar a incapacidade para exercer atividade laborativa tem de haver a necessidade social dentro o estipulado renda familiar de no máximo 1/4 do minimo,e será que a reclamante atende ao fato? ela não efetuou recebimento indevido e foi feito levantamento social pela prefeitura? Reitero que este benefício NÃO é do INSS que apenas o gesta.Devemos ter muito cuidado nesta análise.Tenho um filho de 32 anos com DOWN e trabalha há mais de 15 anos....
ResponderExcluirMeu ponto de partida para melhorar a questão da Perícia Médica do INSS seria a Educação Previdenciária Continuada.
ResponderExcluirIniciaria pela inclusão do citado trabalho nas correspondências que a instituição envia aos segurados sobre os resultados das perícias médicas.
A ignorância dos requerentes sobre o assunto é cavalar e a redação atual dessas correspondências confunde os requerentes, desautoriza o trabalho dos peritos e gera conflito entre a assistência e o INSS.
Por favor, gostaria de saber se o nobre Presidente do INSS conhece a atual redação dessas correspondências?