ARGENTINA DENUNCIA CHICANA NO MAIS MÉDICOS
Governador da província argentina de Misiones denuncia que ao menos 19 profissionais da saúde daquele país que se integraram ao programa apresentaram atestados psiquiátricos para continuar recebendo salários sem trabalhar em hospitais públicos do lado brasileiro da fronteira; Maurice Closs disse que enviará a informação ao Brasil para que as autoridades nacionais decidam se continuam ou não lhes pagando "uns 10 mil reais", cifra que é o dobro do que recebem os médicos na Argentina
Profissionais da Saúde da Argentina que se uniram ao programa brasileiro “Mais Médicos” pediram licença em hospitais públicos alegando “problemas psiquiátricos” e continuam recebendo seus salários no país; denunciou o governador da província de Misiones, Maurice Closs.
Misiones, que faz limite com o Paraná, levará uma denúncia aos ministérios da Saúde e das Relações Exteriores do Brasil através da Embaixada da Argentina em Brasília, para que o governo da Presidente Dilma Rousseff decida se adotará alguma sanção contra os médicos ou os exclua do programa, informou o governador.
“Temos 19 casos de médicos certificados por consulado que estão trabalhando no Brasil e apresentaram atestados médicos, a maioria por razões psiquiátricas. Têm todo o direito do mundo de trabalhar no Brasil, no entanto, informaremos que estão de licença na Argentina por motivos psiquiátricos. Vamos iniciar um sumário em relação a eles”, expressou.
Mais Médicos é um programa do governo federal brasileiro, iniciado em setembro de 2013, que tem como objetivo oferecer assistência sanitária nas regiões carentes de profissionais da saúde. Atualmente participam 9.501 médicos no programa ( 87% estrangeiros). Vários desses profissionais deixaram postos de trabalho em Missiones.
“Não sou ninguém para julgar alguém. Cada um deve buscar seu horizonte. Porém, se você vai a algum lugar, assuma seu risco, apresente sua demissão e torça para que dê certo, mas não providencie um atestado médico para continuar recebendo seu salário na Argentina”, disse Closs.
O Colégio Médico de Missiones disse que vai analisar as denúncias do governador e se for o caso, sancionará seus membros.
Fonte: 247
Isso se chama falta de caráter, debilidade moral, ausência de valores ou no popular, uma baita malandragem.
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