"Como o INSS possui um quadro de profissionais insuficiente, tende a delegar inteiramente o processo de reabilitação profissional às empresas, sem qualquer interferência e controle, o que reforça práticas condenáveis das empresas. O Estado deveria assumir a atribuição da reabilitação profissional que exige o desenvolvimento integrado de um processo complexo de recuperação clínica, aliada à reinserção do trabalhador no local de trabalho."
Ao analisar a proposta do INSS, Maria Maeno afirma que o projeto não prioriza mudanças nas condições de trabalho e não avalia como estes fatores interferem na saúde do trabalhador.
"A proposta não aborda a atividade de trabalho, nem as ações necessárias para mudá-la. Não menciona integração entre os Ministérios da Saúde, do Trabalho ou outras pastas governamentais para um trabalho em conjunto na fase terapêutica e nas ações de intervenção nas empresas para mudanças das condições de trabalho. O INSS continua somente afirmando intenções, sem avançar na construção de uma integração efetiva e com coordenação interministerial."
Um comentário:
Precisam ouvir e acatar as sugestões daqueles que lidam há décadas com a Perícia Médica e com a Reabilitação Profissional da Previdência Social,ou seja, os calejados Peritos do INSS.
O melhor caminho para uma Reabilitação Profissional moralizada e mais eficiente para o trabalhador brasileiro seria através do Ministério do Trabalho e Emprego.
Reabilitação Profissional através do empregador seria um grande retrocesso, algo bastante parecido com o amarrar cachorro com linguiças.
Postar um comentário