"Estrutura
Para o ministro, nem problemas com infraestrutura dos postos de saúde vão frear o desenvolvimento do programa. "Um posto de saúde pode ter problemas, pode não ter banheiro, mas agora tem médico", argumentou. "Construir banheiro é fácil, reformar unidade é fácil. O difícil é este País esperar sete, oito anos para formar médicos e não ter médicos no SUS. O mais difícil é ter médicos que conversem com as pessoas. A alma do serviço de saúde são seus profissionais. O Mais Médicos é o primeiro passo, que certamente vai provocar outras mudanças no sistema." - Ministro Alexandre Padilha
Fonte: Agência Estado - 27.09.2013
Além de mentir descaradamente sobre a não-ocupação de postos de trabalho que eram ocupados por brasileiros, o Ex-Ministro Padilha também deu várias declarações irresponsáveis, como acima, sobre a desnecessidade de melhorar primeiro a infraestrutura para depois se realizar contratações de profissionais contrariando a opinião das entidades representativas de médicos. Mas a mentira tem perna curta.
Esta semana uma cidade do RN provou que ele estava completamente equivocado. Exatamente por "não ter condições" de trabalho, um município da Grande Natal foi descredenciado do Programa Mais Médicos expondo a verdade que o Ministro tentava esconder: Não há médicos porque não há condições de trabalho.
Diariamente são postadas declarações de intercambistas sobre atraso e não pagamento de obrigações de municípios que aderiram ao programa. Numa delas um cubano que recebe 15% do seu salário estava passando necessidade por ainda precisar pagar aluguel e comprar comida enquanto aguardava o município repassar o acordado.
A situação criada levanta o debate sobre necessidade de federalização dos médicos do SUS. Simplesmente os prefeitos do interior a cada dia dão mais provas de que não conseguem manter regularidade salarial e acordos firmados além de sempre envolver um viés político no atendimento médico da população.
Confira:
03/02/2014 17h44 - Atualizado em 03/02/2014 17h51
Fernanda Zauli e Camila Torres
Do G1 RN
Unidade de saúde funcionava em casa em construção; água estava contaminada (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
O município de Ceará-Mirim, localizado na região metropolitana de Natal, foi o primeiro do país a ser descredenciado do programa Mais Médicos. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (3) pela assessoria do Ministério da Saúde. O descredenciamento se deu na semana passada porque a prefeitura não cumpriu quatro contrapartidas previstas em contrato. "A prefeitura não pagou os auxílios moradia, transporte e alimentação e não garantiu infraestrutura adequada para os médicos trabalharem", informou o Ministério da Saúde.
4 comentários:
É! O que as prefeituras estão fazendo com os R$ 30.000,00 mensais do salário dos médicos coxinhas que não querem trabalhar no interior? Se o Padilha "deu de graça" a mão de obra, será que não dava pra usar esta graninha para por um filtro de água no barra..., digo na Unidade Básica de Saúde???
Realmente é um legítimo BBS - Barraco Básico de Saúde.
aposto que o prefeito eh oposicao senao o PT fazia vistas grossas e ferrava o medico. Chequem o partido do incompetente . Duvido descredenciarem alguma prefeitura do PT.
aposto que o prefeito eh oposicao senao o PT fazia vistas grossas e ferrava o medico. Chequem o partido do incompetente . Duvido descredenciarem alguma prefeitura do PT.
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