Em entrevista ao UOL hoje, citei que "O governo nem checa se os estrangeiros são médicos". E é a pura verdade. A Lei do Mais Médicos impedia os CRM de exigir autenticação de documentos apresentados e o MS não checa a veracidade dos documentos, até mesmo porque não exige tradução juramentada dos mesmos (clique aqui):
"§ 2º Os documentos previstos nos incisos I e II do § 1º sujeitam-se à legalização consular gratuita, dispensada a tradução juramentada, nos termos de ato conjunto dos Ministros de Estado da Educação e da Saúde."
Vejam os senhores o tipo de "diploma" que andou chegando aos CRM que se se negaram a dar recibo:
À esquerda, em alfabeto cirílico (russo), à direita árabe, com insígnias do líbano.
Os CRM estavam recebendo este tipo de diploma e sendo coagidos a registrar o falso médico. Obviamente não o fizeram e então o governo atropelou toda a Constituição e determinou que o próprio MS fizesse os registros dos pseudo-médicos. Vocês acham que alguém em Brasília se deu ao trabalho de checar a autenticidade desses diplomas acima, apresentados junto ao Programa Mais Médicos?
Não provam que são médicos, não escrevem como médicos, não sabem o be-a-bá de medicina e medicamentos, de fato, não são médicos.
Parte 2, a ser publicada em breve, destrinchará o segredo das escolas "socialistas" de medicina.
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