Anotem. Os Farmacêuticos querem prescrever desde sempre. Resolução recente do CFF levantou novamente a polêmica.
Em pouco tempo será proposto o seguinte. Médico cubano dá "diagnóstico" - como não conhece as apresentações locais - os farmacêuticos se acharão no direito de prescrever - numa falaciosa tentativa de "proteger a população".
Helton e Francisco, Como Farmacêutico, tenho algumas considerações:
1º- Infelizmente, a reserva de mercado há em qualquer categoria profissional, com a Farmacêutica não poderia deixar de ser diferente. Vide também ao Ato Médico, que foi aprovado com vetos.
2º- Apesar de ter um pouco mais de 15 anos de formado, não vejo com bons olhos essa questão da prescrição farmacêutica, pelo simples fato de que a educação de nível superior está, em questão de qualidade, ladeira abaixo, inclusive a médica.
3º- Essa questão foi suscitada, justamente após a aprovação do referido ato, sugerindo mais uma rixa entre categorias, do que benefício ao paciente.
4º- Para a resolução do CFF realmente surtir efeito para a população, teria que haver uma mudança drástica em toda a cadeia que envolve uma dispensação, além de vetar a abertura de qualquer curso de fundo de quintal que se diz de nível superior, inclusive a médica, vetar a abertura de postos de saúde (farmácias, clínicas de diversas categorias e afins) por profissionias que não sejam da categoria. Por exemplo, o que acontece com farmácias, drogarias e clínicas de "medicina alternativa" e odontológicas, onde qualquer picareta consegue o registro na prefeitura local.
4º- Integração multi-disciplinar. Hoje é cada um olhando o seu umbigo e o resto "que se dane" (é claro que estou generalizando).
5º- Como exposto acima, não faltará Farmacêuticos pq qualquer cidade média que tenha uma faculdade, com certeza tem um curso de Farmácia de qualidade duvidosa. Isso se aplica também a medicina.
Face ao exposto acima, fica fácil de perceberem minha opinião: HÁ DE MUDAR MUITA COISA NO BRASIL, PARA UM ATENDIMENTO RAZOÁVEL AO MAIS IMPORTANTE NA HISTÓRIA, O PACIENTE.
Espero, sinceramente, que entendam minha opinião e que o intuito aqui não foi menosprezar nenhuma classe, muito menos a médica e a farmacêutica.
Anotem.
ResponderExcluirOs Farmacêuticos querem prescrever desde sempre. Resolução recente do CFF levantou novamente a polêmica.
Em pouco tempo será proposto o seguinte. Médico cubano dá "diagnóstico" - como não conhece as apresentações locais - os farmacêuticos se acharão no direito de prescrever - numa falaciosa tentativa de "proteger a população".
Quem viver verá...
E já estão falando da falta de farmacêuticos no Brasil, será criado em breve o Mais Farmacêuticos.
ResponderExcluirMas esse vídeo é uma resposta àquela notícia da "pressão popular" pela não venda de remédios, vide Cubanadas no Amapá.
Os cubanos não desconhecem as apesentacoes nacionais,desconhecem é a medicina mesmo.Simples assim.
ResponderExcluirHelton e Francisco,
ResponderExcluirComo Farmacêutico, tenho algumas considerações:
1º- Infelizmente, a reserva de mercado há em qualquer categoria profissional, com a Farmacêutica não poderia deixar de ser diferente. Vide também ao Ato Médico, que foi aprovado com vetos.
2º- Apesar de ter um pouco mais de 15 anos de formado, não vejo com bons olhos essa questão da prescrição farmacêutica, pelo simples fato de que a educação de nível superior está, em questão de qualidade, ladeira abaixo, inclusive a médica.
3º- Essa questão foi suscitada, justamente após a aprovação do referido ato, sugerindo mais uma rixa entre categorias, do que benefício ao paciente.
4º- Para a resolução do CFF realmente surtir efeito para a população, teria que haver uma mudança drástica em toda a cadeia que envolve uma dispensação, além de vetar a abertura de qualquer curso de fundo de quintal que se diz de nível superior, inclusive a médica, vetar a abertura de postos de saúde (farmácias, clínicas de diversas categorias e afins) por profissionias que não sejam da categoria. Por exemplo, o que acontece com farmácias, drogarias e clínicas de "medicina alternativa" e odontológicas, onde qualquer picareta consegue o registro na prefeitura local.
4º- Integração multi-disciplinar. Hoje é cada um olhando o seu umbigo e o resto "que se dane" (é claro que estou generalizando).
5º- Como exposto acima, não faltará Farmacêuticos pq qualquer cidade média que tenha uma faculdade, com certeza tem um curso de Farmácia de qualidade duvidosa. Isso se aplica também a medicina.
Face ao exposto acima, fica fácil de perceberem minha opinião: HÁ DE MUDAR MUITA COISA NO BRASIL, PARA UM ATENDIMENTO RAZOÁVEL AO MAIS IMPORTANTE NA HISTÓRIA, O PACIENTE.
Espero, sinceramente, que entendam minha opinião e que o intuito aqui não foi menosprezar nenhuma classe, muito menos a médica e a farmacêutica.
Abs