A falência do comando da Superintendência São Paulo, tema de várias matérias deste blog, já ultrapassou o Viaduto Santa Ifigênia e está afetando diretamente o funcionamento das APS no Estado.
De acordo com os sindicatos previdenciários, pelo menos duas agências na semana passada estiveram ameaçadas de perder o turno estendido por falta de servidores em cargos de chefias: APS São Miguel Paulista e APS Itaquera. O preenchimento desses cargos é condição sine quae non para a disponibilização do turno, segundo as resoluções inssanas que tratam do tema.
Não é por falta de servidor, porém, que os cargos estavam vazios. É que ninguém mais em SP está tolerando o ritmo massacrante, a calculadora do "Ferro", os assédios constantes e a total falta de suporte da Superintendência São Paulo, que, como dissemos, faz uma gestão adoecedora em São Paulo.
Incapaz de resolver a mera colocação de um supervisor em uma APS de São Paulo, a Superintendência sucumbe e com isso arrasta todos os servidores, que dependem da sua gestão para manter as 6h do turno estendido. Sem ter a quem recorrer, os servidores ensaiaram uma greve e foi necessário a intervenção do Presidente do INSS em pessoa para resolver o drama, que iria afetar milhares de segurados na Zona Leste da Capital.
Agora me pergunto: Que adianta uma Superintendente nomeada se até para resolver um mero cargo de supervisor de uma simples APS é necessário acionar o Presidente do INSS? E se não consegue nem nomear um servidor, o que dirá dos problemas mais graves de gestão, judiciais e administrativos?
A (indi)gestão inssana em São Paulo já começa a ameaçar até mesmo a imagem do Comissário, considerado um "Semi-Deus" por seus pares nestas bandas.
A (indi)gestão inssana em São Paulo já começa a ameaçar até mesmo a imagem do Comissário, considerado um "Semi-Deus" por seus pares nestas bandas.
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