Neste final de semana o prédio que abriga duas APS no centro de Belo Horizonte foi abalroado por um ônibus desgovernado. O acidente não deixou vítimas fatais mas pode ter comprometido a estrutura do prédio, que está sendo vistoriado por engenheiros do INSS para avaliar a segurança das instalações bem como levantar os danos estruturais e medidas a serem tomadas. Péssima notícia para o novo Diretor de Orçamento e Finanças e Logística, que assume sem caixa após o INSS ter estourado o de 2013.
Como não poderia deixar de ser, a maior preocupação da gerência, claro, foi evitar que os peritos ficassem fora do controle, fora do radar, em um caso clássico da obscessão paranóide institucional com os médicos. Imediatamente ao saber do evento, o gerente determinou que se telefonasse para os médicos no próprio domingo para impedi-los de ficar à toa na segunda-feira. A cadeia de puxa-sacos foi acionada e todos os peritos dessas APS foram acionados, ainda no domingo, a comparecerem no SST na segunda-feira para bater o ponto, onde ficaram absolutamente ociosos, sem tarefas definidas e sem a presença dos chefes, que chegaram com horas e horas de atraso, mas estes não tem problema, podem chegar à hora que quiserem pois a única coisa que importa para o INSS é o horário dos peritos.
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