"Entendemos mais de remédios que os médicos", afirma presunçosamente o presidente do CFF à Folha de SP para justificar a ridícula resolução que autoriza a "prescrição farmacêutica", já objeto de análise deste blog.
Ora, será que entendem mesmo? Depende. Se for da farmacodinâmica e de sua produção, com certeza. Da utilidade clínica e efeitos colaterais, nunca, pois para saber isso pressupõe saber fazer hipótese diagnóstica e propor terapêutica completa, que pode incluir ou não fármacos.
O que o CFF diz é que por entender de "remédios", podem prescrever. Então fica combinado que por médicos entenderem de "doenças", poderemos ser gerentes técnicos de farmácias, já que as pessoas que compram remédios via de regra sofrem de alguma doença.
Alô CFM, não responda a essa atitude do CFF com ação judicial. Responda com uma resolução do CFM autorizando os médicos a serem donos de farmácias e ser gerentes técnicos das mesmas.
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