terça-feira, 27 de agosto de 2013

CURTAS

Promessa feita é promessa paga.

Determinada associação andou prometendo um presentão para seus filiados em caso de eleição de determinada chapa amiga dos caras lá de cima. A classe caiu feito pato e elegeu a tal chapa, e estão todos chateados pois o presentão não veio, seriam dados 20 presentes para cada filiado. Pois agora para mostrar que são de palavra, os apoiadores dessa chapa amiga estão articulando uma nova proposta de presente para a classe, e para compensar o fracasso prometem um aumento de 50% no tamanho do mesmo, um presentaço que será vendido como fruto do árduo trabalho e da liderança pró-ativa. Parece que ao invés dar 20 presentes, a associação agora propõe dar 30 presentes sem ônus financeiro a ninguém. Que marravilha!!! Vem junto com o pacote um colírio de amplictil para ligar os campos de distorção da realidade do pessoal e não termos mais críticas.

Por não ter sido duro o suficiente, foi demitido.

Anteontem este blog abordou a questão da vinda do senador boliviano asilado para o território brasileiro abordando a forma covarde com o qual ele foi tratado na embaixada brasileira em La Paz e o jogo-de-faz-de-conta que Brasil e Bolívia fizeram esse tempo todo em nome da "diplomacia". Pois bem, para quem achava o governo brasileiro meio fascista, agora não tem dúvida. Por não ter sido duro o suficiente em público com o diplomata "rebelde", o chanceler foi sumariamente demitido ontem pela presidente bolivariana Dilma Rousseff. Incrível: Ele não foi demitido por ser um covarde, um ser inerte, nem pelo próprio fato da escapada do senador da Bolívia ter ocorrido em si. Ele foi punido por não ter sido duro demais com o próprio diplomata que cumpriu apenas o que já era fato: o senador era asilado, tinha que ser transportado. Na República Bolivariana do Brasil, chanceler tem que ser carrasco, senão fora.

Médicos cubanos para canonização imediata.

O discurso dos cubanos ao dizerem que vieram ao Brasil por solidariedade e não por dinheiro emociona pela pureza e castidade das palavras. Por que não vieram antes então? Por que só agora? Vamos propor a imediata canonização desses mártires da saúde pública. Eles sequer reclamam o dinheiro, vejam exclusiva abaixo:



Fidel reclama com Dilma sobre salário de médicos cubanos.

Fidel Castro ligou para a Presidente do Brasil revoltado com a notícia de Cuba daria aos médicos apenas 25% do salário a que tem direito. Vejam o flagra:



2 comentários:

  1. Bem que Dona Dilma poderia importar cubanos para fazer o atendimento ao público no INSS. Eles são tão altruístas e magnânimos que eu, que entrei para o serviço público exclusivamente visando o salário e a estabilidade, passei a me sentir incapaz para tão nobre ocupação. O cubanos nos dão cativantes lições de que o importante é ter um emprego, não é necessário salário.
    Tão edificantes foram os seus discursos ao comparar o Brasil com Honduras e Haiti e, desta forma, colocando Cuba acima de todos os países citados que acho que só mesmo os cubanos, com seu delirante orgulho da modéstia, estão preparados para ouvir ofensas, ameaças, mentiras, levar cusparadas na cara entre outras coisinhas mais que constam do nosso cardápio diário de servidor público. Que venham os cubanos e nós, inssanos nacionais, fiquemos só na retaguarda a analisar processos.

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  2. Precisamos fazer a " mea culpa", nossa reação foi equivocada e parece que a maioria da população nos julga vilões.Que pessoas sem coração seriam contrárias aos pobrezinhos da periferia e aqueles cidadão brasileiros que vivem nos lugares mais remotos do Brasil? Monstros egoístas!Acredito que a classe médica deveria ter feito uma contraproposta, apontado outros caminhos , fazer parte da solução e não espernear como fizemos( houve casos de agressões).Sei que o tempo mostrará quem estava certo...que os fins só são lícitos quando os meios também o são.Infelizmente nossa sociedade não entende o que é meritocracia.Não estou falando de capitalismo selvagem, cada um por si, não.Os mais fracos ( carentes, incapacitados,excluídos social e geograficamente) têm que ser acolhidos e atendidos na medida de suas necessidades, possibilitando a equidade tão almejada.Entretanto, se aqueles que laboram arduamente não forem valorizados, é natural que ninguém mais queira se esforçar e todos esperem por favores políticos,políticas assistencialistas e análogos.Os médicos brasileiros precisam gritar que estão do lado da população , que não estamos tentando "só nos proteger".Nasci em pais que vivia uma ditadura militar,arbitrária e assassina, pintei meu rosto em busca de uma abertura política, gritei pelas ruas :"LULA LÁ, MEU PRIMEIRO VOTO PRA VOCÊ",a maior parte da minha vida estudei em escolas públicas e trabalhei em instituições públicas, estudei e vivencio exaustivamente o S.U.S. ( não fiz um curso de apenas 15 dias para pretender entendê-lo).Hoje, extremamente decepcionada com meu país, com a estupidez brasileira ( também tenho pena do povo que é cego e indolente),vivo a incerteza de um futuro...Sei que a esperança não pode ser perdida ,sob risco de morte, mas a "pollyanna "não existe mais em mim.Que tempos negros para a Medicina e Saúde brasileiras!(para a Períca Médica também, né?).

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