A superintendência do INSS em SP está em uma verdadeira cruzada anti-médica nas últimas semanas com objetivos possivelmente políticos, uma vez que subjugar médicos é bem visto no Instituto que depende dos médicos para sobreviver.
Eles resolveram, sem nenhuma motivação justificável, remover por ofício a metade dos peritos da maior APS do Brasil, a APS BI SP, usando para isso métodos desqualificáveis que se praticados em um país decente causariam a queda de todos.
O assunto foi parar na Justiça e por enquanto as remoções não se concretizaram. O tema virou prioridade máxima pois esse precedente se for criado colocará em risco a estabilidade de todos os peritos, que se verão diante de ameaças e chantagens para não sofrerem o mesmo destino.
O problema é que com isso a APS BI está paralisada há 45 dias. Com 47 peritos lotados (todos com salas) e capacidade máxima de 705 perícias por dia, a agência vem trabalhando com menos de 20% de sua força devido aos sucessivos bloqueios de agenda injustificados sem motivação. Estima-se que nesses 45 dias cerca de 550 vagas de perícia/dia tenham se perdido, causando um déficit de 24.750 perícias acumuladas mais as agendadas que estão se acumulando nas outras APS pelo fechamento da BI.
Agora a BI será reaberta na segunda-feira com outro nome (Glicério) e também injustificadamente 19 peritos terão as agendas bloqueadas pois a superintendente insiste na tese de removê-los, custe o que custar, causando um prejuízo diário de 285 perícias. E nada garante que as outras agendas serão cumpridas, pois se continuar o clima de assédio e desaforo contra os médicos, simplesmente não haverá como trabalhar decentemente.
Se essa situação perdurar, estima-se que em menos de 15 dias já sejam 30.000 (trinta mil) os segurados prejudicados em São Paulo devido à ação catastrófica da superintendência na BI SP.
Para tentar fazer bonito em Brasília, a superintendência já prejudicou quase 25.000 cidadãos paulistanos. A última vez que a SR tentou fazer isso, em 2009, resultou em uma maciça derrota para os gestores perseguidores.
A fila de agendamento, que estava para menos de 15 dias em São Paulo, já pulou para quase 30 dias. Não duvido nada que a mesma SR use isso como argumento para cancelar a jornada de 6h dos servidores da capital.
Os representantes da categoria pericial estão lutando firmemente contra o abuso de poder da autoridade pública e essa história está apenas no começo.
E quem responde pelas dezenas de milhares de segurados prejudicados pela superintendência em SP?
Que Deus os ajude...
ResponderExcluirDeveríamos ter um órgão internacional a quem recorrer como ocorreu com a Maria da Penha, que fez com que o Brasil se curvasse e inclusive promulgasse uma lei com o seu nome.
E kd a beleza do Ministério Público nessas horas, q não aparece p defender os cidadãos??!!! Vivemos mesmo em um país ridículo!
ResponderExcluirEnquanto isso, a defunta ANMP se apresenta cada vez mais defunta ainda.
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