As redes sociais explodiram com o anúncio da aprovação do ato médico. Não são todos, mas uma horda de paramédicos recalcados estão se esgoelando nas redes contra a aprovação do PL que regulamenta o exercício da Medicina no Brasil. Ninguém se deu ao trabalho de ir ao Senado reclamar, mas no teclado são guerreiros.
Apesar de ser a mais antiga, era a única das profissões ligadas à Saúde que ainda não havia sido regulamentada e mesmo assim os paramédicos eram contra, pois afinal de contas estão invadindo nossa área há décadas ao largo dessa desregulamentação.
E porque precisa regulamentar? Precisa pois temos gestores e paramédicos de má fé que propositadamente confundem "saúde multiprofissional" com "todos fazendo tudo". Segundo eles, o fisioterapeuta pode ser "um pouco" ortopedista, a fono "um pouco ORL", a nutri "um pouco nutro/endocrino", o enfermeiro "um pouco de tudo" e até mesmo, pasmem, paramédicos criando cursos de "biomedicina estética", a aberração da aberração da aberração.
Chega desse estelionato contra a população. Médico é médico, enfermeiro é enfermeiro e cada um no seu galho. Saúde multiprofissional é cada um na sua área fazendo o que lhe compete e não uma espécie de "democracia participativa" onde "vários doutores se reúnem e decidem tudo juntos". São ególotras e sociopatas, diria inclusive, quem pensa de maneira tão deturpada.
Vejam, na prática, direto das redes sociais, porque precisamos do ato médico:
Olhem isso, a paramédica recalcada em ato falho mais que sincero (ou seria estupidez mesmo?) diz que com a lei nós iremos tornar exclusivo do médico "todo procedimento médico". Mas é claro que sim, cara tapir. Se o procedimento é "Médico", ele só pode ser exercido por médicos, ou será que aviador também pode? Reparem no grupo a que pertence a dita cuja, chamada "pediatra radical" que usurpa o nome da especialidade médica para defender uma infância "sem médicos". O ato médico precisa existir para proteger os mais carentes de xiitas como essa paramédica.
Já a nobre paramédica acima acha que por estudar farmácia está apta a prescrever medicamentos, como se para prescrever o medicamento bastasse saber seu nome, composição e efeitos colaterais. E ainda quer comparar os "períodos" de estudo de "farmacologia"... Passou a faculdade toda sem saber o que estava fazendo senão não proferiria tamanha sandice e agora está triste pois descobriu que queria ser médica e não pode.
Ato médico já para moralizar esse país e acabar com o sequestro da prática médica por recalcados e gestores gananciosos loucos para economizar com a saúde dos outros.
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ResponderExcluirQuero ver a moça ter coragem de prescrever Varfarina.
ResponderExcluirE é bem isso mesmo, tem momentos, inclusive na emergência, que o melhor é nada prescrever, aguardar um pouco mais. Só quem trabalha em PS sabe o que um medicamento na hora errada pode fazer.
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ResponderExcluirImpressionante. Querem ser médicos sem estudar medicina. As faculdades, até em excesso, estão abertas. Basta ter um mínimo de competência e passar em vestibular (muitos deles, uma mamata). Mas não querem o ônus, só o bônus. Querem brincar de médico e quando a coisa apertar, jogar nas mãos dos verdadeiros médicos. A tal da farmácia é uma inconsequente. Prescrição de medicamento é apenas uma etapa do tratamento médico. E muitas vezes, o melhor é não receitar nada. Imagine uma pessoa com um pensamento desses prescrevendo...
ResponderExcluirFloral de Bach??
ResponderExcluirContam com a impunidade reinante, para criminosamente enganarem o povão.
ResponderExcluirPessoas diferenciadas dificilmente cairão nessas esparrelas.
Salvo engano, florais de bach foram proscritos pelo CFM.
A farmacêutica prescreve o medicamento e quando rola o pepino, ela diz à vítima: "você tomou porque quis, eu não sou médica, agora acho melhor você procurar uma emergência". A vítima chega com o abacaxi na emergência e a enfermeira, a fisioterapeuta, a psicóloga e os paramédicos dizem: "não queremos descascar o abacaxi, só queremos o filé. Chama o médico! Cadê o médico?!". O médico atende, faz todos os procedimentos corretos, porém já era tarde demais e a vítima vai a óbito. No final ainda vão dizer que houve erro médico.
ResponderExcluirE a outra dizendo que é ela quem decide com quem vai parir.
ResponderExcluirEntão tá, mas se tiver complicações no parto, deixe que as doulas resolvam "de forma muito humana" e sem sorinhos na veia, como elas gostam de dizer.
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Seja coerente: quis parir com doula, continue com ela mesmo que tenha complicações.
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É o cumulo do egoismo. Se acontecer alguma coisa com o RN, esta mãe deveria ir para a cadeia, já que gosta de fazer joguinho político com a vida da criança em jogo.
Corporativismo, mesquinhez, falta de espírito público. O que é que um médico estudou sobre a mente humana pra decidir o que o psicólogo deve fazer ? Qual médico conhece mais do que o fonoaudiólogo em sua área ? O mesmo vale para o fisioterapeuta. Essa pequenez de espírito da classe médica explica nosso atraso nessa área. O negócio é dinheiro, saúde é detalhe.
ResponderExcluirConcordo. So no Brasil é assim...
ExcluirSe o negócio é dinheiro ... fali!
ResponderExcluirFale-me aí Unknown:
1) o que um psicólogo estudou sobre tratamento medicamentoso para avaliar um doente mental, dispensando a avaliação médica?
2) o que um fisioterapeuta estudou sobre farmacologia?
3) o que uma assistente social estudou sobre ergonomia?
4) o que um fisioterapeuta estudou sobre legislação previdenciária? e sobre anamnese em psiquiatria?
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A questão, meu caro, é que a falta de espírito político está do outro lado. E não estou me referindo só às profissões que citei acima. Está principalmente no governo.
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No caso em questão, estes profissionais SUBSTITUÍRAM o médico. E isto pode? é isto um exemplo de espírito político?
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O fato é que estas profissões (as mesmas que esquecem a defesa de suas categorias para usar todo o dinheiro disponível para atacar o ato médico) ocuparam este espaço porque o governo permitiu. E sabe por quê? porque em curto prazo sai mais barato contratar outros profissionais que contratar médicos.
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E porque, também, médico é um bichinho difícil de se domesticar. Aí, o governo quer, digamos, variar os escravos, para ver se os outros serão mais manipuláveis.
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E estes profissionais não estão vendo isto. Acham que é uma ótima chance de melhorar de vida, sem saber que estão trocando a ética pelo dinheiro. Sim, pois o dia que decidirem enfrentar o governo e não mais fazer coisas que considerem anti-éticos, serão trocados por outros profissionais.
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Então, caro amigo, antes de criticar, tenha certeza para onde aponta a arma, pois a direção pode ser contrária.
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É ou não é mesquinheza, substituir profissional médico em atividade que abrange área de atuação médica, nas quais não se tem conhecimento suficiente, só para não "perder a chance" de melhorar de vida?
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Ou você não acha necessário, para fazer uma perícia em depressivo, entender de farmacologia, legislação previdenciária, legislação trabalhista, anamnese psiquiátrica, indicações de internações e critério de alta hospitalar por depressão?
O que um psicólogo estudou para saber o que é doença?
ResponderExcluirQuem disse que psicólogo se forma para diagnosticar doenças? Eu achava que a psicologia estudava comportamentos e suas experiências subjetivas inferidas.
Putz, é cada uma...
Quando se diz em saúde todos os profissionais devem pensar que não existe exclusividade de sua área o que existe é especialidades, em determinada situações os farmacêuticos tem sim que interferir em alguns casos médicos relacionados a medicamento justificando os fatos da mesma forma um psicologo o problema é que a uma disputa médica e quem se mau com isso é a população vamos parar de hipocrisias ter o bom senso e sermos multiprofissionais compartilhando saberes e trabalhando juntos pra que a saúde seja vista como um todo creio que os profissionais de saúde quando escolhe esse trabalho tem a visão de promoção a saúde e não somente o dinheiro. Em questão do farmacêutico ele pode prescrever somente medicamentos de venda livre o que eu acho desnecessário.Marcelo Rasche varfarina não é venda livre pelo contrário trás graves consequências isso fica para os médicos que é sua especialidade.
ResponderExcluirNÃO VAMOS PREJUDICAR A SAÚDE DA POPULAÇÃO COM DISPUTAS PROFISSIONAIS.
Cada macaco no seu galho! Na real, um complementa o outro. Medicos são médicos, estudam muito.
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