Aumenta a espera por atendimento do INSS
13/06/2013 12h00
DO AGORA
O tempo de espera dos segurados por atendimento no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aumentou nos últimos dois anos, segundo relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) sobre as contas do governo em 2012.
A avaliação do tribunal constatou que o resultado das ações voltadas para melhorar a qualidade dos serviços do INSS ficou abaixo das metas no ano passado. O pior desempenho foi o da espera pela perícia médica, que saltou de 19 para 35 dias entre janeiro de 2011 e o mesmo mês deste ano.
Já o atendimento agendado -quando o segurado marca pela internet ou pela Central 135 para ir ao posto- está em 20 dias, um a mais do que há dois anos e cinco dias acima da meta estipulada pela Previdência.
O relatório mostra ainda que as concessões de benefícios estão demorando mais para sair. Em janeiro de 2011, o segurado que pedia um benefício esperava, em média, 26 dias pela resposta.
Neste ano, o prazo subiu para 30 dias, embora a meta do INSS fosse ter espera de 21 dias em dezembro de 2012.
Aumento na procura pelos serviços e falta de servidores estão entre as justificativas apontadas pela Previdência para a piora no atendimento.
FALHAS
Em 2012, o TCU analisou as pensões por morte e encontrou erros como filhas cadastradas como companheiras, filhos "inválidos" que continuavam trabalhando e benefícios registrados com CPF de terceiros, dentre outros. O TCU determinou que o INSS revisasse os benefícios com indícios de irregularidades.
Em nota, o INSS disse que está atuando para corrigir as falhas apontadas e que, na maior parte dos casos, isso não significará a interrupção de pagamentos, pois são erros de cadastro.
RESPOSTA
Segundo o INSS, a espera maior deve-se, principalmente, "pelo aumento na quantidade de atendimentos" agendados, que foi de 6% entre 2011 e 2012, bem como pela transição dos sistemas por outros mais modernos, o que registrou "lentidão e paradas" que prejudicaram o atendimento.
"O elevado número de evasões de servidores", "as sucessivas exonerações dos peritos" e o "baixo número de médicos que tomaram posse no último concurso" também contribuíram para os resultados. Nomeações e concursos foram retomados para a recomposição dos quadros, diz o INSS.
Segundo a nota, a espera pela perícia teve seu pico entre setembro e dezembro de 2012 e, neste ano, está em "franco declínio", em virtude de medidas como mutirões e deslocamento de peritos. O INSS diz ainda que, em abril, as esperas já eram menores: 29 dias para concessão e 20 dias para atendimento agendado e perícia.
6 comentários:
É importante destacar alguns pontos:
De julho de 2011 pra cá foram mais de 840 peritos que pediram o chapéu e o Governo não fez a devida reposição desses trabalhadores! Paralelamente a isto o tempo de espera para uma Pericia, foi de 19 a 35 dias! Isso eqüivale ao: ATESTADO DE INGESTÃO do qual a Previdencia vem conduzindo as coisas, com seus Gestores "pé de chinelo"!
Ate quando o Brasil vai ser conduzido desta forma?
Ate quando esse Paîs vai ser lixo?
Será que sempre seremos Terceiro Mundo?
Por que as coisas só pioram?
Que Gestores são esses que nao conseguem entender a Demanda dos Servidores Peritos, e se entendem dão uma de "João sem braço" prejudicando milhares de trabalhadores por todo País na espera por uma Pericia Medica que traga robustez e Eficiência no Sistema!
Todo mundo sabe: os vencimentos e as Condições de trabalho nao sao atrativas e o Gestor nao reformula essa politica salarial equiparando a Classe às Demais Carreiras de Estado como por exemplo Auditor Fiscal do Trabalho ou da Receita Federal! O Governo tem o troco! No bolso, nos milhares de Processos que a Autarquia é Réu, e quem sabe, NAS URNAS, quem sabe com o Eduardo Campos, presidente, pra dar uma mexida na condução das Políticas Publicas face que ultimamente no Noticiário é so Desgraça!
Transição de sistemas? Piada mesmo! Só saiu o SIBE, que é pra um único benefício!
Eu acho engraçado como eles não pensam em unificar as porcarias dos sistemas - isso reduziria em uns 30% o tempo de atendimento!
Hoje pra chamar a pessoa é o SGA. Atualizar cadastros, o CNIS-PF. Consulta CNIs no PF, mas se houver problemas, a consulta é no GFIP web e CNISA. Se é vínculo rural em CAFIR, CNIS Cidadão.
Se precisa acertar vínculos de GFIP, é CNIS-VR (pendente de hhomologação por outrem). Vínculo de recolhimentos, SARCI (abrir processo, entrar e sair de telas, etc).
Aí com cadastro pronto, jogar no sistema: PRISMA, SABI ou SIBE. Cada qual com suas milhões de telas e bugs característicos. Recurso? RECBEN! Tramitar processo ou protocolar? SIPPS! Sair pra almoçar? SISREF! E dá-lhe SALA, Painel e o infante SISAGE!
Todos com logins, senhas e plataformas próprias.
Querem aumento de rendimento? Deixa os antigos se aposentarem (respeitem a paridade e mantenham a GDASS em 100%), coloquem o aumento de salário não só em função do tempo, mas também da qualificação, concurso pra chefias, mais treinamento para os novos, sistema integrado, maior autonomia, normativas unificadas e perícia em dia diferente da habilitação! Difícil? Impossível?
O que fez a fila cair em 2013 foi a revogacao do memorando 42 e nao medidas de remocao de peritos coml falsamente o inss afirma na matéria. Porem essa acao já atingiu seu limite e agora depende da reposicao de quadros, que não virá enquanto nao vir a nova carreira.
As explicações do INSSano são todas montadas e adequadas ao interesse político. Nada tem fundamentação ponderada, é achismo puro e simples.
Desonestidade do INSS.
Aliás impressiona a lista.
Por exemplo, dar prêmio de gestão, dizer que a fila acabou e tal.
Estelionato político.
O Real motivo está aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1225978-inss-muda-regras-e-prazos-para-pericias-nos-casos-de-doencas.shtml
O problema Dr. Aldo é que o partido do seu candidato Eduardo Campos é alucinado por aumento de impostos. Ele era totalmente a favor da volta da CPMF. Aqui em BH o prefeito do PSB quando começou seu primeiro mandato a primeira coisa que fez foi mais que dobrar o valor do IPTU. Portanto tá difícil mudar alguma coisa. A gente sai de um buraco e cai em outro mais fundo.
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