Os participantes da audiência ressaltaram o fato de o próprio Estado discriminar pessoas com HIV. O presidente do Grupo de Incentivo à Vida, Cláudio Pereira, contou o caso de um rapaz com cegueira total e depressão a quem foi negado a aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
- A pessoa está apta a trabalhar, mesmo não tendo condições, só que ela chega ao trabalho e não a querem. A pessoa fica num limbo, porque o que é válido é o laudo oficial, que é do INSS. O médico do trabalho da empresa devolve, e a pessoa fica perdida, sem o benefício e sem dinheiro – afirmou.
Segundo os participantes, o ambiente de trabalho é o segundo local onde há mais discriminação de pessoas vivendo com o vírus da Aids, depois do ambiente familiar.
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