"Em janeiro de 2001 fui convidado para assumir o cargo de Diretor do Departamento de Saúde do Servidor da Prefeitura de São Paulo, onde permaneci até junho de 2005. Foi a minha primeira experiência de trabalhar especificamente com a área de saúde do servidor, pois antes, a minha atuação era com a área de saúde do trabalhador em geral. Neste período conseguimos unificar o Departamento Médico Pericial com a Divisão de Engenharia e Segurança do Trabalho possibilitando a relação entre perícia médica, vigilância e promoção à saúde. Implantamos naquela gestão medidas de humanização, agilização, transparência e descentralização da atividade pericial, de promoção à saúde do servidor e de capacitação em saúde do servidor." Fonte - Revista Proteção
Número de licenças médicas para servidor sobe 1.000% em dois anos
DA REPORTAGEM LOCAL
Levantamento feito por auxiliares do prefeito José Serra (PSDB) aponta um crescimento de mais de 1.000% no número de licenças médicas de até sete dias tiradas por servidores municipais, na comparação entre 2002 e 2004.
O salto ocorreu após a edição de decreto em julho de 2002 que tornou válidas licenças emitidas por qualquer médico da capital, desde que o período de afastamento não ultrapasse sete dias.
Antes, os funcionários da prefeitura só podiam justificar suas faltas em caso de doença com licenças emitidas pelo DSS (Departamento de Saúde do Servidor), antigo Desat, ou pelo Hospital do Servidor Público Municipal.
O número de tais licenças variava entre 5.000 e 7.000 até 2001. Em 2002, ano da edição do decreto, foram tiradas 9.010 licenças de até sete dias por razões médicas, segundo números da administração Serra. Em 2003, as licenças saltaram para 47.689. No ano passado, o número chegou a 105.539.
Na rede municipal de ensino, o número de professores que tiraram licenças médicas até sete dias passou de 6.359 em 2002 para 84.949 no ano passado -a rede tem 54 mil professores.
Por conta desse aumento, Serra estuda anular o decreto da antecessora, Marta Suplicy (PT). Não pretende, porém, adotar o modelo anterior ao decreto, pois a limitação dos locais autorizados em emitir as licenças causava filas e demora para os servidores.
As licenças de mais de sete dias -para as quais ainda só são aceitas receitas do antigo Desat e do Hospital do Servidor Público- também aumentaram, mas não na mesma proporção, levando em conta todos os servidores.
Em 2002, foram tiradas 16.258 licenças com período superior a sete dias. No ano passado, 32.476.
"Escandalização"
Segundo o presidente do Sinpeem (sindicato dos profissionais de educação do município), Cláudio Fonseca, a prefeitura está fazendo uma "escandalização" ao tornar públicos tais números.
"Se há qualquer tipo de fraude na emissão dessas licenças, é preciso apurar", disse Fonseca. "No caso dos professores, as licenças podem ter crescido por causa da deterioração do ambiente de trabalho", disse o sindicalista, citando o caso dos profissionais que trabalham nas "escolas de lata".
A assessoria de imprensa de Marta criticou a divulgação. "Um levantamento criterioso deveria apontar o número de dias de licença tirados por servidores e compará-los com os dias trabalhados", disse a assessoria.
A equipe de Marta afirmou ainda que o número de servidores aumentou em 24 mil na gestão passada -18 mil só em professores. "Há aumento de licenças, mas há base maior de servidores". O município conta atualmente com 130 mil servidores na ativa.
Os assessores de Marta argumentam ainda que "o padrão implantado na prefeitura é o mesmo da iniciativa privada, que, para um intervalo de até 15 dias, aceita atestado médico particular". "Boa parte dos afastamentos verificados [na gestão Marta] é de um dia de licença", afirmaram.
Q homem capaz e inteligente o Dr Sérgio! Benza Deus!
ResponderExcluirOba...
ResponderExcluirJá vou mandar os parentes todos para a fila. Até os que não pagam INSS.
Idiota a gente vê e OBSERVA!
ResponderExcluirPor mim, podem fazer o que quiser, ja nao boto uma fé mesmo então "tá tudo certo!"...
Parece que o ser Biopsicosocial é deveras frágil...
ResponderExcluirCalma pessoal;
ResponderExcluirEu sinceramente acho que é fruto da inexperiência de APS. Simples assim. Colegas afastados da linha de frente, ou que nunca pisaram nela, tem uma percepção distorcida da realidade. Esta é dura e tem requintes de crueldade.
Eu parei de postar notícias sofre falsificação de atestados medicos aqui, vou voltar por sinal. Nunca vi passar um dia sem prenderem uma quadrilha que falsificava atestados médicos. Acreditar em atestado medico hoje, infelizmente, é instituir o bolsa doença.
O INSS precisa fortalecer o ato pericial com vistorias, investigações, busca de qualidade nos laudos e investimento em varias áreas como a reabilitação.
Afora isso é jogo de cena e estelionato com a sociedade. É usar a necessidade de reforma do modelo para trocá-lo. Nao existe nenhuma evidencia que os Biopsicoeconomicoparasociais melhoraram nada ainda. É uma falsa sensação. Uma tipo de perícia alternativa que precisa de antes de tudo de fé.
Acreditar neste modelo Carneirista é se converter a religião do Social. Onde as pessoas são sofridas, oprimidas pela burguesia e inocentes perante os sanguinários empregadores.
Eu tenho é pena deste país...