O INSS está jogando todas as cartas na mesa. O grupo anti-médico que acha que a avaliação de incapacidade tem que ficar a cargo de políticos, sociólogos e sindicatos está dominando o Instituto. A Presidência parece que está perdendo a guerra contra o poder paralelo. O resultado disso é o caos, o desmonte da carreira médica dentro do INSS (grande ameaça para os feudos instalados há décadas na autarquia) e um muro de dificuldades para o segurado. E sabemos que onde existe dificuldade, há sempre alguém para vender facilidade.
Vejam a linha do tempo de perseguição aos peritos:
1) Início da perseguição aos peritos usando tabelinha com o MPF (2008)
2) SISREF e fim das 6h (2009)
3) Veto às 20h (2009)
4) Uso da máquina governamental para derrubar o MEP (2009)
4) Paralisação do processo de criação de APS BI (2010)
5) Veto às 30h sem redução salarial (2010)
6) Estagnação da carreira e BOICOTE ao plano de segurança (2010)
7) Terceirização temporária (2010)
8) Congelamento da GDAPMP e descumprimento de mais promessas (2010)
9) Novo modelo pericial (2011)
10) Tentativas de implementar modelo biopsicosocial não previsto em lei (2011)
11) Desqualificação do ato médico com projetos de "perícia sem perito" (2011)
12) Projetos de Perícia multiprofissional "em saúde" (2011)
13) Congelamento salarial (2011)
14) Inação mediante o exonerômetro (2011)
15) Difamação pública em jornais por parte de dirigentes (2012)
16) Vale-Coxinha (2012)
17) Intensificação da pressão junto com MPF (2012)
18) Promessa vazia das 20h (2012/13)
19) Terceirização de novo (2013)
20) Desmonte e fim das APS BI (2013)
É isso. Ao mesmo tempo que querem o fim do "problema", querem o fim dos "peritos". O Brasil é o país da esquizofrenia governamental, onde temos um governo que combate a inflação e ao mesmo tempo sustenta um BNDES dando crédito adoiadado; Que reduz o IPI de carros e não aumenta a oferta de combustível; Que quer pagar benefícios para todos os segurados mas não quer que se pague nada.
Tudo tem um preço e todos pagam. Até os ditadores...
ResponderExcluirOs contribuinte,s os 86% que não usam o Auxílio Doença, merecem esse castigo. Vão morrer de fome, sem remédios e miseráveis, pois a aposentadoria só vai minguar, em nome da política austera e da injustiça da "longevidade avançada". É a omissão e alienação deles,contribuintes, versus o dinheiro que é deles mas é usado para políticas duvidosas, de objetivo eleitoreiro e sectário. E eles, os contribuintes, fingem que não é com eles...