04/03/2013 | 06h31
Apesar de doença ser comprovada por sete atestados médicos, peritos do INSS afirmam que trabalhador está saudável
Candido Assis Gonçalves Lahm permanece vinculado à empresa, mas não recebe salário e até agora não conseguiu auxílio-doença do INSS
'Não posso trabalhar, os médicos dizem que estou doente mas o INSS me nega o auxílio doença', afirma trabalhadorFoto: Maicon Damasceno / Agência RBS
O torneiro mecânico Candido Assis Gonçalves Lahm, 49 anos, está impedido de trabalhar, situação comprovada por sete atestados de diferentes médicos. Entretanto, peritos do INSS garantem que ele está saudável. Lahm sofre de discopatia degenerativa da coluna, um problema geralmente ocasionado pela idade avançada ou por atividades que exigem levantamento de peso. Como sente dores fortes, ele está afastado desde maio, pois de acordo com orientações médicas, não pode levantar mais do que quatro quilos.
Ele ainda permanece vinculado à empresa, mas não recebe salário e até agora não conseguiu auxílio-doença do INSS. Foi reprovado em três exames na agência do instituto em Caxias do Sul. Tentou argumentar com os peritos, mostrando inclusive as recomendações de outros médicos. Sem sucesso.
— Não posso trabalhar, os médicos dizem que estou doente mas o INSS me nega o auxílio doença. Realmente não sei o que fazer — desabafa.
O Pioneiro tentou contato com a agência do INSS em Caxias do Sul mas não obteve retorno.
Apesar de doença ser comprovada por sete atestados médicos, peritos do INSS afirmam que trabalhador está saudável
Candido Assis Gonçalves Lahm permanece vinculado à empresa, mas não recebe salário e até agora não conseguiu auxílio-doença do INSS
'Não posso trabalhar, os médicos dizem que estou doente mas o INSS me nega o auxílio doença', afirma trabalhadorFoto: Maicon Damasceno / Agência RBS
O torneiro mecânico Candido Assis Gonçalves Lahm, 49 anos, está impedido de trabalhar, situação comprovada por sete atestados de diferentes médicos. Entretanto, peritos do INSS garantem que ele está saudável. Lahm sofre de discopatia degenerativa da coluna, um problema geralmente ocasionado pela idade avançada ou por atividades que exigem levantamento de peso. Como sente dores fortes, ele está afastado desde maio, pois de acordo com orientações médicas, não pode levantar mais do que quatro quilos.
Ele ainda permanece vinculado à empresa, mas não recebe salário e até agora não conseguiu auxílio-doença do INSS. Foi reprovado em três exames na agência do instituto em Caxias do Sul. Tentou argumentar com os peritos, mostrando inclusive as recomendações de outros médicos. Sem sucesso.
— Não posso trabalhar, os médicos dizem que estou doente mas o INSS me nega o auxílio doença. Realmente não sei o que fazer — desabafa.
O Pioneiro tentou contato com a agência do INSS em Caxias do Sul mas não obteve retorno.
http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2013/03/apesar-de-doenca-ser-comprovada-por-sete-atestados-medicos-peritos-do-inss-afirmam-que-trabalhador-esta-saudavel-4062288.html
Infelizmente não há outra saída a não ser procurar a justiça. Um advogado particular ou a defensoria pública. Só isso pode te tirar do "limbo" em que se encontra.
ResponderExcluirUé, se a incapacidade está comprovada segundo o jornaleco para que perito, nao?
ResponderExcluirSugiro que o jornal pague o auxilio pro entrevistado entao...
O INSS pode resolver os problemas, basta chamar o dignissimo reporter e pedir para ele dizer quem está ou nao incapaz...
Eu heim!
Mais uma vez fica o vácuo jornalístico da ausência do laudo pericial com a justificativa pericial. Este é um caso típico.
ResponderExcluirSegurado usufrui meses do beneficio por incapacidade ao acostumar-se tem o mesmo cessado.
Achei absurda a exigência de responsabilidade pelo empregador para retorno as atividades.
Deviam fazer uma reportagem sobre os nossos colegas que vendem atestados disfarçados de consulta médica e dão "tempo indeterminado" pra todos os pacientes. A perícia só existe porque existe segurado de ma fé e médicos de ma fé.
ResponderExcluirDeviam fazer uma reportagem sobre os nossos colegas que vendem atestados disfarçados de consulta médica e dão "tempo indeterminado" pra todos os pacientes. A perícia só existe porque existe segurado de ma fé e médicos de ma fé.
ResponderExcluirDiscopatia degenerativa da coluna é uma EVOLUÇÃO NATURAL da coluna humana que normalmente se inicia já no fim da adolescência e que pode ser agravada por condições de vida ou trabalho insalubres.
ResponderExcluirA DOR que essa degeneração pode causar não tem relação direta com o grau de degeneração porém pode ser mais comum em pessoas com processo avançado de discopatia, o que é incomum aos 49 anos de idade.
Ter a doença não significa ter incapacidade, pois esta depende da função do segurado e do grau que a doença o acomete e do controle médico da patologia crônica.
Ele não foi "reprovado" no INSS pois o exame médico não é prova de vestibular nem de carteira de habilitação.
Para sabermos a causa do indeferimento do requerimento administrativo é necessário ver o teor da CRER e do Laudo Médico Pericial, que o jornalista sonega aos leitores, prova do baixo nível da reportagem e do absoluto viés apelativo aditado pelo repórter que toma como verdade apenas a versão de um dos lados e faz sensacionalismo barato com o tema, típico da chamada imprensa marrom.
Nao vejo por esta Ótica!
ResponderExcluirIsso decorre desse nome deturpado! "Auxilio-Doenca"!
O vale-leite é pra eu pegar leite;
O auxilio-creche é pra botar os meninos na creche!
O auxilio-maternidade é pra depois que parir!
O auxilio-acidente é se eu me acidentar!
O bolsa família eé pra minha família!
Pensão por morte é se alguém morrer!
O auxilio-reclusão é se tiver preso!
Etc etc etc
O AUXILIO-DOENCA É se EU TIVER UMA DOENÇA, pra poder comprar meus remédios!
Auxilio-Incapacidade NÃO existe!
Agora vai lá Dr ensinar pro Povão! A culpa é desses Legisladores que colocam um nome exdruxulo e deixa a bucha de canhão pros Peritos do INSS que saem na foto como os carrascos! Leia a reportagem pra ver se nao é isso! "To doente mas os Peritos negam meu auxilio-doenca mandando eu trabalhar, dizendo que nao tenho nada! Tenho 7 atestados"...
Enquanto for esse nome exdruxulo, ESQUEÇA!
Tudo bem, Aldo! Concordo quando falas no povão, mas um repórter, que supostamente tem graduação, que supostamente deveria saber as regras básicas de sua profissão - imparcialidade, estudar o tema a que se propõe a relatar, considerar o contraditório - fazer uma matéria cheia de erros básicos e crassos, não é aceitável.
ResponderExcluirMostra ou excesso de incompetência ou excesso de má fé! Repercute uma mentira à exaustão, ferrando com os peritos e prestando um desserviço à sociedade e à coletividade ao final.
Vejam o título de sua reportagem:
"Apesar de doença ser comprovada por sete atestados médicos, peritos do INSS afirmam que trabalhador está saudável".
Observe quanta estupidez contida somente no que é veiculado por meio esta frase!
Ora, senhor repórter, te garanto que NENHUM PERITO jamais duvidaria que o periciado é portador de uma doença.E para tanto NENHUM perito necessitaria de sete atestados para se convencer!Basta um só atestado, desde que emitido com boa fé e com boa técnica por um médico habilitado a exercer medicina no país.
A segunda oração da frase-título da matéria é mais absurda ainda, pois diz que os peritos do INSS afirmam que o trabalhador está saudável (apesar da doença ser comprovada por sete atestados médicos).
Ora, seu repórter, vá estudar antes de falar besteira ou senão deixe de usar de má fé (se este for o caso), pois eu aposto cem mi-réis como NENHUM perito diria que o trabalhador em questão estivesse saudável.
Primeiro, porque não cabe ao perito do INSS este tipo de proposição.Cabe aos médicos assistentes auferir o estado de saúde, o diagnóstico e o tratamento.
Segundo, porque qualquer leigo na matéria (até mesmo o senhor)sabe que o periciado não encontra-se saudável.Hoje em dia, qualquer um a quem seja atribuído um CID não está saudável.
Não é função dos peritos verificar se alguém está saudável.
Se fosse só por isto bastaria colocar qualquer repórter da parte da imprensa marrom da imprensa (seria este o caso?) no balcão do INSS para ler CIDs em atestados de médicos assistentes e homologar o benefício.(o perito não é mero homologador de atestados, tem prerrogativa legal para não sê-lo)
O trabalho do perito é constatar ou não se aquela doença (que, virtualmente, TODOS os que acorrem ao INSS têm)causa incapacidade ou não para o exercício do seu trabalho, o qual é segurado pelo INSS.
O bem jurídico segurado pelo INSS, senhor repórter, não é a saúde do periciado, mas sim a sua capacidade de trabalho.
Portanto, ou vá estudar ou deixe de ser desonesto ou deixe de fazer pós graduação em sofismas!(conforme a situação que melhor se aplique ao seu caso, afinal na melhor das situações trata-se de um mal informado).
Eis a questão: Se ao invés de sete atestados médicos,fossem emitidos sete atestados de óbitos será que haveria esse barulho todo? Chega de poder absoluto... fé pública devemos respeitar sim,porém tem de acabar com o poder único que alguns profissionais ainda ostentam nesta sociedade! Até no poder judiciário existem recursos em grau superior!!!
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