quinta-feira, 7 de março de 2013

A GUERRA OCULTA NA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Fontes disseram a este blog que a origem do atual cisma envolvendo MPS e INSS e que já resultou na queda de um presidente da autarquia** teve origem lá atrás, na posse da atual mandatária da nação, quando o Ministério da Previdência Social estava prometido ao grupo do Palocci. Por necessidade de composição o MPS caiu nas mãos do PMDB que indicou o Senador e Ex-Governador do RN Garibaldi Filho para a pasta.

Inconformados, os petistas pressionaram e conseguiram manter na secretaria-executiva seu nome de confiança, Carlos Gabas. A luta pelo poder dos cargos do MPS e em especial o da presidência do INSS vem soltando faíscas até o presente. Recentemente o PT tentou novamente, sem sucesso, emplacar um nome desse grupo para o MPS já que o líder Palocci está em quarentena desde que saiu da Casa Civil em meio a escândalo envolvendo o crescimento de seu patrimônio logo no início do Governo Dilma.

O Ministro e Senador Garibaldi deverá se lançar ao governo do RN pela terceira vez em 2014. Os petistas paloccianos enxergam nessa janela a oportunidade de recuperarem o MPS e estariam dispostos inclusive a negociar um bom ministério ao PMDB em troca da cadeira de Garibaldi Filho.

O PT não se conforma em deixar o MPS nas mãos do PMDB e está disposto a mudar isso, custe o que custar.

**Apesar de petista, o ex-presidente Hauschild foi indicado ao cargo em uma articulação que envolveu o PMDB e contou com a ajuda do seu ex-chefe e atual ministro do STF Dias Toffoli. Minado pelos próprios colegas de partido, sucumbiu em agosto passado. Acabou deixando o PT e agora responde processo administrativo e criminal por ter sido flagrado pela PF na Operação Porto Seguro.

4 comentários:

HSaraivaXavier disse...

Total fundamento

Palocci ameaçou demitir Garibaldi do Ministério da Previdência. Era só o que faltava!
- Publicado por Robson Pires - Em Notas - 26 mai 2011 - 23:02 -
Deu em Ricardo Noblat:

Foi uma trombada feia, a que ocorreu na noite de terça-feira (24) entre o ministro Palocci, da Casa Civil e o vice-presidente e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer.

Quando o governo se convenceu de que seria aprovada a emenda do PMDB ao projeto do novo Código Florestal, dando autonomia aos estados para regularizar as atividades nas Áreas de Preservação Permanente (APPs), Palocci telefonou para Temer.

Primeiro informou da insatisfação da presidenta Dilma Rousseff com a emenda. Segundo, pediu para que o partido a retirasse. Por último, adiantou que a aprovação poderia provocar a demissão dos ministros do PMDB.

Temer respondeu que não seria necessário demitir os ministros do partido caso a emenda fosse aprovada porque ele na condição de presidente licenciado do PMDB e de vice-presidente da República garantia que os ministros pediriam demissão de imediato no dia seguinte.

A certa altura da conversa, Temer lembrou que como vice-presidente merecia respeito.

A conversa terminou sem acordo.

O blog lembra: o ministro da Previdência Garibaldi Filho esteve no meio da encruzilhada. Ele é do PMDB.

http://www.robsonpiresxerife.com/notas/palocci-ameacou-demitir-garibaldi-do-ministerio-da-previdencia-era-so-o-que-faltava/

HSaraivaXavier disse...

Palocci disse que Garibaldi não era confiável e Dilma engoliu a seco sua indicação
- Publicado por Robson Pires - Em Notas - 13 dez 2010 - 07:12 -
Somente um país maduro e estável, que atravessa um dos melhores momentos de sua história, poderia dar-se ao luxo de assistir, sem sobressaltos, a um presidente da República de saída do cargo escalar boa parte do ministério do presidente de entrada. E a um deputado como o octogenário Pedro Novais (PMDB-MA) ir parar no ministério do Turismo.

Nada contra o comportamento de Lula. Se Dilma que poderia ter não tem, quanto mais eu? Nada contra também a promoção a ministro do apagado Novais – deputado federal há seis mandatos consecutivos. No caso dele, o que chama a atenção foi a maneira como acabou escolhido.

Presidente do PMDB e vice-presidente da República, o deputado Michel Temer acalentava duas pretensões: manter o paulista Wagner Rossi, seu amigo, no ministério da Agricultura, e garantir uma vaga de ministro para o carioca Moreira Franco. Realizou as duas.

Animado, passou a acalentar uma terceira: empurrar para dentro do governo o gaúcho Mendes Ribeiro, reeleito deputado federal. Assim, a vaga dele na Câmara cairia no colo de Eliseu Padilha, deputado federal desde 1995, mas que desta vez só obteve votos suficientes para ficar como primeiro suplente.

Foi então que Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, lembrou a Temer a existência de dois empecilhos para que desse certo a manobra a favor de Padilha: ele fora ministro dos Transportes do governo Fernando Henrique; e apoiara José Serra, candidato do PSDB a presidente.

Soprado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seu colega de jogadas ardilosas na Comissão de Orçamento da Câmara, o nome de Novais começou então a circular dentro do PMDB como o mais indicado para ocupar qualquer vaga ministerial. Novais colecionava uma série de vantagens.

Devido à idade avançada, está no fim de sua carreira política. Não fará sombra a ninguém. Sabe como os políticos dependem da liberação de verbas do Orçamento da União para irrigar suas bases eleitorais. E é ligado ao senador José Sarney (PMDB-AP), aliado de Dilma e Lula.

Henrique Eduardo viu em Novais a chance de emplacar seu primo Garibaldi Alves (PMDB-RN) como ministro da Previdência. O cargo fora oferecido por Dilma ao senador Eduardo Braga (PMDB-AM). O senador Renan Calheiros (AL) entrou na parada a pedido de Henrique Eduardo.

Perguntou a Braga: “Está pronto para ter sua vida impiedosamente devassada pela imprensa?”. Braga concluiu que não – e desistiu. Renan e Sarney avalizaram a nomeação de Garibaldi, reeleito senador em dobradinha com José Agripino, líder do DEM no Senado.

“Garibaldi não é confiável”, interferiu Antônio Palocci, futuro chefe da Casa Civil, em telefonema para Renan. “Nem pra gente ele é”, concordou Renan. “Mas política é assim mesmo”. Dilma engoliu a seco Novais e Garibaldi sob a desculpa de que governará com quem a ajudou a se eleger.

Por Ricardo Noblat

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1 Comentário em “Palocci disse que Garibaldi não era confiável e Dilma engoliu a seco sua indicação”
Por andrey ricardo gomes de oliveira em dez 13, 2010

http://www.robsonpiresxerife.com/notas/palocci-disse-que-garibaldi-nao-era-confiavel-e-dilma-engoliu-a-seco-sua-indicacao/

H disse...

Enquanto isso, parece que o principal, o bem público, o nosso futuro na velhice e doença, é o que menos importa e sua gestão pode ser sabotada à vontade, para se conseguir o poder...triste isso. Coisas desse país onde cada um quer um pedaço ou tudo para si, mesmo que detone toda uma nação.

nnevess disse...

Queria entender o seguinte:

Como o PMDB PODE reclamar de algo que NUNCA TEVE?

Entre os colegas, servidores mais esclarecidos, digamos, o Garibaldi é parodiado como aquele BONECO, o Garibaldo da Vila Sésamo, pelo papel que o mesmo representa, NA PRÁTICA, junto à Previdência Social.

Quem MANDA(realmente) É O MORDOMO(mister Gê!).

A que o sarneca fez o PMDB se sujeitar: garotinho de recados, poste sem luz do governo petista.