Perito Médico da SR-I foi assaltado a caminho da APS dias desses. Em qualquer empresa poderia ser considerado até mesmo um acidente de trabalho mas na "Terra Inssanis" o servidor não tem direito a nada. Após ter escapado da morte e resolvido toda a burocracia, polícia, IML, etc, o servidor comparece na APS no dia seguinte e é avisado de que tomaria "falta injustificada" se não repusesse as perícias que "deixou de fazer no dia". Foi necessário ameaças judiciais para a chefete voltar atrás, mas a bomba de efeito retardado já estava montada. Vejam o relato do ocorrido hoje:
"Colegas, vocês se lembram muito bem do que aconteceu comigo na última segunda-feira, não? Pois bem, uma segurada retornou hoje imaginando que seria periciada por mim três dias após o assalto!!!! E VOCÊS ACREDITAM QUE ELA SEQUER HAVIA SIDO INFORMADA DO ASSALTO?????????!!!!!!!!!!!!!! "Doutor, me pediram para voltar hoje porque disseram que o senhor tinha tido 'um problema de família' de última hora" (sic). Quase vomito o almoço diante do que ouvi!!!!!!!!!!! Orientei-a a pegar o nome do, ou da ******* que lhe disse isso e denunciar na Ouvidoria!ESTE É O CIRCO ONDE TRABALHAMOS! QUE BELEZA!"Circo não, colega. Este é o ambiente CRIMINOSO onde trabalhamos. Enquanto o INSS achar que a perícia médica é uma linha de abate de boi e tratar o segurado como gado e o perito como peão, nada irá melhorar nem para o INSS nem para o cidadão.
A chefete incorre em infração administrativa pois a gestão da agenda cabe ao SST e não ao gerente da APS segundo o Regimento Interno do INSS.
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