Leitor critica artigo que defende presença de doulas durante o parto 07/02/2013 - 06h04 | da Folha.com
LEITOR PAULO TAUFI MALUF JUNIOR DE SÃO PAULO
No texto "Das doulas como testemunhas", a articulista Mariana de Mesquita estabeleceu que essa história de assistência médica em maternidade, prevenção de infecção hospitalar, alívio de dor da parturiente, é tudo coisa do Terceiro Mundo, e que nada como as velhas e boas parteiras. Siga o Painel do Leitor no Twitter Deu a entender também que sala de parto é, na realidade, campo de batalha desigual e que a única forma de dar às mães condições de lutar contra os médicos é a presença de uma aliada que evite "barbaridades", como dar-lhe soro e conforto com medicações. Segundo a autora, quem lê artigos científicos não deixa que pediatras auxiliem os nascituros com manobras de reanimação, e que as mães devem estar atentas para não se iludir com o choro dos bebês, que, indefesos, estão padecendo sob o sadismo dos profissionais de saúde. Para coroar esse aluvião de sandices, ela concluiu que os hospitais têm medo pois, sob sua vigilância, terão de refrear o prazer covarde em seviciar as pacientes.
PAULO TAUFI MALUF JUNIOR é professor livre-docente em pediatria da USP
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