Publicada hoje a RESOLUÇÃO Nº 264 /PRES/INSS, DE 14 DE JANEIRO DE 2013 (clique aqui) que altera dispositivos da Resolução n° 177/PRES/INSS, de 15 de fevereiro de 2012.
A Resolução autoriza o INSS a revogar o turno estendido de 12h em determinada APS antes de cumprido o prazo legal definido pela resolução 177, conforme destaque abaixo:
“Art. 8°-A. A qualquer momento, independentemente da avaliação prevista no art. 8º, o regime especial de atendimento em turnos poderá ser revertido em caso de impossibilidade de sua manutenção.§ 1º No caso previsto no caput, a reversão deverá observar o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 8º.§ 2° A agência que tiver o turno estendido revertido, antes de transcorrido um período não superior à metade do ciclo de avaliação, poderá propor reingresso no regime especial de atendimento em turnos quando do próximo ciclo de avaliação.§ 3° A agência que tiver o turno estendido revertido após transcorrido um período superior à metade do ciclo de avaliação, terá a sua avaliação realizada, considerando o período em que permaneceu no regime especial de atendimento em turnos e, caso a avaliação seja negativa, somente poderá propor reingresso no regime especial de atendimento em turnos quando da avaliação seguinte à que resultou na reversão.”
Trata-se de um presente de ano novo aos servidores que acreditaram na Autarquia e pediram o retorno para as 40h semanais. Na prática, o alvo é Porto Alegre e demais gerências gaúchas.
Mas essa intimidação não vai funcionar, pois o turno estendido é por APS e não por categoria. Se revogarem as 6h de determinada APS, como por exemplo a BI Porto Alegre, vão ter que revogar as 6h dos administrativos também.
Essa medida mostra que o INSS está perdido na condução do problema pois faz um diagnóstico errado da situação e com isso propõe medidas terapêuticas equivocadas que só fazem aumentar o problema. A culpa do diagnóstico errado é pelo fato da gestão dos benefícios por incapacidade estar nas mãos de uma diretoria (DIRBEN) que não entende do assunto, não é capacitada na área médica-social e não tem o devido preparo para lidar com a dinâmica do auxílio-doença, que se trata de benefício completamente distinto dos outros oferecidos pela casa.
Essa maquiagem de 6h desde o início foi lançada como isca no anzol, como moeda de troca para a perícia tentando barganhar algo que não se vende que é AUTONOMIA, PRERROGATIVA, ZELO PELA FUNÇÃO. Se não houvesse médicos no INSS essa excrescência disfarçada jamais existiria. Recebo 2k a menos para trabalhar o mesmo que os demais. É uma ilegalidade disfarçada por parecers da AGU..... aqueles sabe.... sob encomenda....
ResponderExcluirPor mim já deviam ter revogado.
Aí que Delicia!!! Ai gente que maravilha viu!!! Agora é so suspender lá no Sul pra gente ver a "shit" virar boné na cabeça dessa gente, dessa moçada gestora!!! Ai queria que saísse mais uns 30% dos Peritos do Sul e quem sabe né com esse estimulo extra os objetivos nao sejam alcançados?! E agora com essa maravilha de concessão automática e ficando sem perito vai ficar muito bom depois da ação do Juiz que nao se deixou mais ser levado com esse papo de "vamo resolver meu irmão"!! Deveria ate já começar a campanha " Tira Tira Tira"!!!
ResponderExcluir