terça-feira, 4 de dezembro de 2012

PRESIDENTE, LEIA PARA NÃO REPETIR ERROS DO PASSADO - PARTE 3 - RELATÓRIO DO IPEA 2005 - IMPACTO DO AUXÍLIO-DOENÇA NA DESPESA DO INSS

Relatório do IPEA em 2005 analisando o impacto das contas previdenciárias no INSS mostra como que o credenciamento desmedido de médicos a partir de 2001 causou danos até hoje irreparáveis aos cofres do Instituto:

Gráfico do IPEA modificado por perito.med para mostrar na linha vermelha quando que houve a abertura da porteira da terceirização descontrolada. Observem como desde então o GASTO (despesa) se distancia da arrecadação. 
Gráfico do IPEA modificado por perito.med mostra a evolução do déficit previdenciário desde 1995. O primeiro salto se dá com a reforma de 1998 (EC 20/98): A expectativa de perda de direitos promoveu uma corrida à aposentadorias entre 1996 e 1997 com elevação do estoque de benefícios da previdência programada (idade e tempo de contribuioção).
O segundo salto se deu em 2001 com a terceirização maciça das perícias médicas, elevando dessa vez os estoques de benefícios não-programados (benefícios por incapacidade), juntando a procura maior causada pela trava da EC 20/98 com a facilidade dos credenciados sem compromisso com técnica, rigor legal e bem público.

Parte do relatório em que destaca o papel do crescimento do auxílio-doença ("estonteante") como um dos fatores responsáveis pelo déficit público da previdência.

Trecho do relatório que destaca a importância do auxílio-doença e como, por ser oneroso, esse benefício precisa ser muito bem avaliado.


Aqui trecho do relatório que aponta a terceirização como a culpada pelo "libera-geral" dos benefícios por incapacidade e culpa a falta de peritos no INSS como a base de todo o problema.

Para ler o relatório todo, clique aqui.

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