segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

PERITOS DO RIO, SUOR QUE PROVOCA ARREPIO...

Brasília reage à descumprimento de ordens já dadas pelo procurador chefe do INSS sobre a presença de peritos fixos no quadro da PFE.
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Não senhores, o suor a que esse título se refere não é esse que suas mentes estão pensando. É o suor, verdadeira suadeira, que acomete alguns colegas quando o assunto é ir trabalhar em APS atendendo agenda. Para evitar se misturar com a "plebe", esses peritos fazem de tudo, tudo mesmo.

Por exemplo, se valer da exposição pública por cargo associativo para conseguir estar ilegalmente trabalhando na Junta de Recursos do Rio, como o ex-vice presidente da ANMP. Este blog confirmou que seu pedido de transferência à JRPS foi NEGADO pelo INSS em Brasília, logo nos perguntamos como que ele ainda "bate ponto" na JRPS todos os dias, quer dizer, não bate o ponto pois lá não tem SISREF.


Quem sustenta essa ilegalidade flagrante? E porque os outros peritos toleram isso? Será que eles sabem que ele não tem o direito de estar lá?


Alguns peritos chegam a ter arrepios que lembram verdadeiras bacteremias quando o assunto é sair de sua zona de conforto para ir ajudar os pobres "mortais" colegas peritos cariocas que estão todo o dia limpando a agenda sob o chicote de gestores que em muitos casos, infelizmente, são despreparados, assediadores e que inclusive estão respondendo PAD nesse momento por assédio a peritos.

Para fugir desse arrepio chegamos a ver mais absurdos, como a criação de um núcleo médico dentro da PFE-RJ, que se tornou um feudo comandado por uma colega perita que há muito, muito tempo não pisa em APS nem bate agenda SABI. Essa colega se vangloria de um "trabalho de excelência" que não está sob o controle de ninguém e sequer sabemos como se faz para poder trabalhar lá, uma vez que o núcleo é ilegal. 

Ilegal pois não está previsto no regimento/organograma do INSS ou da PFE. Ilegal pois para um servidor ser retirado da linha de frente tem que ser para um cargo regimental, coisa que esse núcleo fantasma não tem.

E além de ilegal é uma afronta ao Procurador Chefe do INSS, que já determinou que não era manter peritos "protegidos" em lotação exclusiva na PFE.

Mesmo assim a PFE do Rio de Janeiro se acha acima da lei e mantém esse núcleo fantasma com chefe médico e tudo (e sempre a mesma), que circula com desenvoltura nos círculos gerenciais com fortes opiniões sobre as perícias dos colegas de APS, perícias que ela nem deve saber como são feitas dado o longo tempo de afastamento da mesma de suas funções originais.

Não à toa, ex-vice presidente e colega membro de comissão científica da defunta associação se unem em ataques aos colegas da plebe, como eu, que há anos lutam para que os privilégios cessem no INSS.

Na última sexta o INSS soltou o Memorando Circular Conjunto 04/2012, abaixo exposto, que determina o retorno imediato desses médicos para as APS. São 24 médicos nessa situação segundo levantamento do blog.

Vamos ver se dessa vez os privilégios acabam ou se os gestores locais irão continuar desafiando Brasília.

Ou o INSS organiza o atendimento pericial de forma igualitária e democrática no país todo ou acaba com ele de uma vez. O inaceitável é mantermos "ilhas de privilégios" com "peritos protegidos" que por sua vez acabam se tornando aliados da autarquia contra a classe pericial para poderem manter seus privilégios intocáveis.


E não adianta dizer que faz um "excelente e premiado trabalho" pois quando a pessoa está com vantagens e privilégios na mão, um trabalho excelente é o mínimo que se espera. 


Nós, peritos que ralamos nas APS todos os dias, não aceitamos mais esse privilégio para poucos.

Um comentário:

  1. JRPS sem ser portariado...
    A ANMP é mesmo de lamentar profundamente.

    Imagino agora o Desespero do Coronel querendo o Poder de Volta. Ligando para Deus e o mundo. Falando mal de todos os adversários, ele adora. Inclusive do GG a quem pôs no poder. Prometendo tudo, comprando todos. A Classe não tem maturidade política para dizer não mesmo. É o mesmo povo que pôs de volta Collor e o Maluf. Quem conhece sabe que o único período que a carreira avanço foi antes de 2008. Já esqueceram tudo parece.

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