Alguns dados sobre a perícia médica nos últimos 2 anos mostram a dinâmica das concessões em todo o Brasil:
Gráfico 01: Média nacional de concessões x indeferimentos.
Concessões divididas por faixa de dias de concessão. Total: 66,65% de concessões e 32,35% de indeferimentos - FIM DO MITO de que a perícia "nega tudo".
Gráfico 02 - Perícias concedidas que evoluem ou não para PP.
Gráfico mostra que de cada 10 deferimentos, 65% se encerram na DCB fixada e 35% solicitam PP, sendo que desses a grande maioria (23,5%) só pedem um PP e 12,5% pedem dois ou mais PP. As causas para 35% de PP são múltiplas, variam de DCB curta (indevida) na primeira perícia, falha do SUS em dar conta das doenças nos prazos habituais, tentativa de transformação do benefício em renda fixa ("benevício") ou complicações inerentes à patologia. De qualquer maneira, com quase 70% de DCB corretas, fica difícil defender a tese de que a perícia "falha" na fixação da mesma na perícia inicial. Para saber mais sobre as causas do PP, precisaríamos ter os pedidos de PP discriminados por CID e APS.
Gráfico mostra que 85% dos benefícios possuem DCB de até 120 dias, independente do CID. Esse dado era a base do novo modelo. Mas o que os "gênios" se esqueceram é que esse dado foi coletado diante da necessidade do cidadão em passar por perícia. Uma vez removido esse "filtro", os números não se sustentariam assim. Resultado: O novo modelo jamais saiu do papel.
Gráfico 04: O motivo da chiadeira - Percentual de concessões em desempregados.
Claramente aqui nota-se uma tentativa de se compensar o desemprego com um benefício, transformando-o em renda fixa indevidamente. A estatística é nacional e se mantêm firme ano após ano. De cada 10 desempregados que pedem benefício, só um tem o direito reconhecido.
Um comentário:
Esse gráficos comprovam a balela que Sindicatos e Gestores meia boca possuem! E o desempregado, claro né meu filho, tem que tentar ganhar dinheiro De alguma forma!
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