CFM, FBH e deputado Romário lançarão em 5 de dezembro campanha Deficiente Aprendiz
O deputado federal Romário (PSB-RJ), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) lançarão, no próximo dia 5 de dezembro, em Brasília, a campanha Deficiente Aprendiz. O objetivo da iniciativa - resultado de parceria firmada em julho - é estimular os estabelecimentos hospitalares a oferecer e garantir vagas para treinamento e qualificação de pessoas com necessidades especiais. O espaço é considerado privilegiado para inserção dessas pessoas no mercado de trabalho.
A solenidade de lançamento será realizada na Câmara dos Deputados, às 17h00, no Hall da Taquigrafia da casa legislativa. Na oportunidade, será apresentada cartilha, em que o deputado e jogador Romário é personagem central de uma história em quadrinhos. No texto, ele fala da importância de se enfrentar o preconceito: "é mais do que ganhar copas, é ganhar o respeito pelas diferenças", retrata.
Os parceiros justificam a ação com dados estatísticos que apontam a existência, no País, de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o equivalente a 24% da população: "Essa realidade impõe a tomada de medidas para garantir a inserção desses brasileiros nas diferentes esferas da sociedade, em especial a do trabalho", ressaltam o parlamentar e as entidades no convite feito à sociedade.
Romário tem se mostrado entusiasmado com o trabalho de inclusão do Conselho. "Apesar do preconceito que ainda existe, nós estamos conseguindo mudar a mentalidade dessas pessoas e reverter esse quadro a favor das pessoas com deficiência", disse.
Segundo o coordenador da Comissão de Ações Sociais do CFM, Henrique Batista e Silva, a parceria com Romário se justifica pelo trabalho do parlamentar na luta pela desigualdade e contra as diferenças. O membro da Comissão, Ricardo Paiva, afirmou que uma forma de se quebrar o preconceito "é trazer a sociedade para o convívio com pessoas especiais". Já o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima, concluiu: "é um despertar da sociedade de maneira intensa".
A publicação sobre o tema será encaminhada aos diretores e donos de hospitais de todo o país, na expectativa de angariar adesão à proposta.
Conselho Federal de Medicina
A campanha seria louvável e de grande benefício para a sociedade, talvez na suécia.
ResponderExcluirNo Brasil deputado Romário a primeira coisa que a mãe de um deficiente vai fazer (antes que ela aprenda a ler, a escrever e a lutar) será requerer um benefício assistencial alegando que o mesmo não pode trabalhar.
O primeiro preconceito que as minorias precisam vencer é o sobre si mesmas. Estas possuem medo exacerbado de si, pensam sobre arrependimento e castigo, pensam que todos estão olhando para elas no shopping quando a maioria não está nem aí, pensam que lhes negam empregos por serem especiais quando na grande maioria das vezes não fizeram suas partes como saber ler e escrever por exemplo.
Se acaba com um preconceito não lembrando, mas esquecendo as diferenças. Quando alguém olha para um outrém e vê um cidadão com nome e sobre nome como qualquer um e não um deficiente coitado. Na verdade a grande maioria das ongs e entidades estimula ainda mais o preconceito quando pedem para serem diferentes e não iguais. As leis só tem sentido se existirem como meio de alcançar a igualdade e não para superar a normalidades ou como prêmio pela doença.
Infelizmente eu não acredito neste projeto embora torça para que dê certo.
Na boa, proposta só Pirotecnia!
ResponderExcluirTudo bem a questão de Inclusão Social, as cotas que as empresas tem que cumprir, mas não funciona nem com Aprendiz 100%...